sábado, 30 de maio de 2009

C.S. Marítimo

 Em pé:Noêmio, Olavo, Ferro, Fernando e Osvaldinho
Agachados: Valter, Mariano, Eduardo Luis, Eduardinho, China e Dejair

Esquadrão do Marítimo da Ilha da Madeira que contou com o meia China entre 1978 e 1981.

China
Meia-esquerda habilidoso, criativo e que conduzia o time ao ataque, China foi revelado pelo Palmeiras, conquistou o título do Brasileiro de Seleções Estaduais por São Paulo e do Pré-Olímpico da Colômbia. Disputou a Olimpíada do México e a Taça Libertadores, ambos em 1968. Chegou a ser comparado com Rivellino, em razão do potente chute de canhota, dos lançamentos açucarados e dos passes milimétricos, suas principais características. Com ascendência asiática, o paulistano Ademir Ueta, ganhou o apelido de China ainda na infância e começou a jogar futebol no Nacional, de Rudge Ramos, depois atuou no Meninos e no Flamengo, ambos de São Bernardo do Campo, onde morava. Gengo, um ex-jogador do Palmeiras e amigo do técnico Mário Travaglini, conhecia o pai de China, Sukao, e indicou o garoto para testes no Parque Antártica.

Defendendo o Verdão, arrebentou no Paulista Juvenil, e foi convocado por Mário Travaglini para disputar o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, no Mineirão, em Belo Horizonte, realizado em fevereiro de 1967. Na estréia, já deixou seu cartão de visita, fazendo um dos gols na vitória paulista por 3 a 1 sobre Pernambuco. Depois, marcou mais seis, no massacre de 9 a 0 sobre o Amapá, e teve participação fundamental nos 3 a 0 contra os mineiros, anotando o terceiro tento. Na final, São Paulo ganhou do Rio de Janeiro por 1 a 0. Em grande fase, foi relacionado pelo técnico Antoninho para atuar na Seleção Brasileira de Amadores (sub-20), que disputou o Campeonato Sul-Americano, no Paraguai. Depois, o técnico Alfredo Gonzales passou a convocá-lo com freqüência para os jogos do time principal do Palmeiras, que contava com Dudu, Ademir da Guia, Djalma Santos, Servílio, Tupãzinho, Artime, Valdir Joaquim de Moraes, Cabralzinho e outros monstros sagrados da velha “Academia de Futebol”.

Estreou entre os profissionais na vitória de 3 a 1 sobre o Estudiantes de La Plata, da Argentina, dia 7 de maio de 1968, ao entrar no lugar de Servílio, no segundo jogo da semifinal da Libertadores. Na partida de ida, os argentinos haviam vencido por 2 a 1. Os platinos também ganharam o jogo desempate por 2 a 0, em Montevidéu, eliminando o Alviverde. Ainda novato entre as estrelas, China foi escalado por Gonzales para o jogo diante do Santos, domingo, dia 19 de maio de 1968, pela antepenúltima rodada do Paulistão. A equipe palmeirense já não tinha mais chances de conquistar o título, mas recebera uma mala preta, oferecida pelo Corinthians, único que podia tirar o caneco do Peixe. Logo no primeiro minuto da etapa complementar, China abriu o placar para o Verdão. Não demorou para o Santos reagir. Edu empatou aos 9, Pelé virou o marcador aos 14 e Toninho completou o resultado, aos 21 minutos. Final, 3 a 1 para a equipe santista, campeã em cima do Palmeiras, que terminou em 11º lugar entre os 14 participantes, à frente apenas de América, Juventus e Comercial.

Quando estava se firmando no Palestra Itália, precisou deixar o time para atender novo chamado da Seleção Brasileira. O time de “brotos” do Brasil conquistou o título do Torneio Pré-Olímpico da Colômbia e se classificou para a Olimpíada da Cidade do México, em 1968. Na competição azteca, o Brasil ganhou de 2 a 1 da Espanha, empatou em 1 a 1 com a Nigéria e perdeu de 3 a 1 para o Japão, caindo na primeira fase. A Hungria foi campeã olímpica no futebol, com a Bulgária faturando a prata e os japoneses, o bronze. “Os outros países levavam seus principais jogadores e o Brasil participava com novatos (sub-20)”, diz China.

Jogou em Portugal e na Venezuela
Após passar por Guarani, Marília, Catanduvense e Aliança Clube, China acertou com o Marítimo de Portugal. O clube da Ilha da Madeira comprou o passe dele junto ao Aliança de São Bernardo. “Fiquei dois anos atuando na Primeira Divisão do futebol português”, informa o meio-campista, que retornou ao time de Catanduva em 1981. “Perdemos a final da Intermediária (acesso ao Paulistão) para o São José, que subiu.” Só o campeão era promovido. Naquela época, já conciliava o futebol com o comércio de defensivos agrícolas, que abriu na Cidade Feitiço e possui até hoje. Mesmo assim, ainda se aventurou durante oito meses no Deportivo Português, da Venezuela. “Alguns dirigentes do clube venezuelano eram da Ilha da Madeira e não tive como recusar a oferta deles.” Jogou mais um ano no Grêmio e, em 1983, já no final da carreira, disputou o Paulista da Terceira Divisão pelo Monte Alto. “Só treinava à noite, duas vezes por semana”, diz. Casado com Fábia Zancaner, China é pai de Fabiano, Thaís, Rafael e Lara. Rafael Ueta, aliás, segue os passos do pai. Há cinco anos, ele atua na Ponte Preta.

Lesão e Exército atrapalham planos
Depois da temporada brilhante em 1968, China viveu um drama no ano seguinte. Ele tinha uma atrofia na perna direita em razão de uma fratura sofrida na adolescência, que necessitava de tratamento freqüente. Porém, retornou da seleção olímpica com uma luxação na clavícula e os médicos passaram a cuidar da contusão nova e “esqueceram-se” da antiga. Para agravar a situação, teve que prestar o serviço militar. E na época da ditadura não havia moleza pra ninguém. “Explicava o meu problema ao capitão Juarez, mas ele achava que era desculpa para eu ser dispensado e não me liberava”, recorda. Recuperou-se, cumpriu sua obrigação com o Exército, mas perdeu espaço no Palmeiras em razão do longo período afastado.

Acabou emprestado ao Náutico do Recife, em 1970. No ano seguinte, foi cedido ao Grêmio Catanduvense, finalista do Paulista da Segunda Divisão. “Na última rodada da fase decisiva, já estávamos eliminados, mas ganhamos do Rio Preto, que ainda tinha chances, por 1 a 0”, relembra. Disputou parte do Paulistão de 1972 pelo Guarani e no segundo semestre transferiu-se para o Marília. Posteriormente, retornou ao Catanduvense, desta vez, em definitivo. Em 1974, o time de Catanduva foi campeão da Segunda Divisão, mas a Lei de Acesso havia sido suspensa pela Federação Paulista de Futebol. China ficou no Grêmio até 1975. Treinou dois meses no Boca Juniors, da Argentina, em 1976, mas o prazo de inscrição para o campeonato nacional já havia terminado. Depois, chegou ao quadrangular decisivo da Divisão de Acesso, com o Aliança Clube, de São Bernardo do Campo. Quem subiu foi o XV de Jaú. Santo André e Barretos eram os outros finalistas.


Em pé: Murilo, Ubirajara, Onça, Zanata, Reyes e Tinteiro
Agachados: Buião, Chiquinho, Caio, Fio Maravilha e Caldeira.

João Batista de Sales, o Fio Maravilha, ex-atacante do Flamengo, que ficou famoso mais pela música composta em sua homenagem por Jorge Benjor, em 1973, do que pelo seu futebol folclórico e desengonçado, vive desde 81 nos Estados Unidos, exatamente na Costa Oeste. Lá, em São Francisco, Califórnia, ele sempre trabalhou como entregador de pizzas. E é o que continua fazendo. "Nunca fui dono de pizzaria em São Francisco, infelizmente", frisa o ex-atacante mineiro do Flamengo e irmão de Germano, ex-ponta do Flamengo, do Milan e do Palmeiras, já falecido.

Nascido na cidade de Conselheiro Pena (MG), no dia 19 de janeiro de 1945, Fio Maravilha defendeu além do Flamengo, no Brasil, o Paysandu, o Ceub (DF), Desportiva (ES) e São Cristóvão (RJ). Nos Estados Unidos, o atacante jogou por New York Eagles, Monte Belo Panthers e San Francisco Mercury.

Em entrevista a jornalista Wania Westphal, do Jornal da Tarde, Fio Maravilha disse que chegou a se arrepender de ir jogar futebol nos Estados Unidos.

"Falavam que o futebol estava crescendo, que ia ser legal, mas não foi nada disso. Primeiro fui para o New York Eagles, joguei uns meses. Depois para um time de Los Angeles, o Monte Belo Panthers, também durante uns quatro meses. Aí apareceu o Mercury, de São Francisco, onde joguei um mês e pouco, em 79, e foi quando acordei: acho que já é bom parar", falou Fio. 

Até hoje, o ex-atacante disse que se arrepende de ter entrado em uma batalha judicial com Jorge Ben Jor. O cantor foi processado por Fio, que exigia o pagamento de direitos autorais.

"Eu tinha um amigo advogado que perguntou: - Escuta, o Jorge Ben falou com você, pediu autorização? - Disse que não e ele perguntou se tinha algum problema procurar o Jorge Ben, porque podia ser até que eu ganhasse alguma coisa. Disse que não via problema. Aí, ele o procurou várias vezes, mas não foi atendido. Acho que a imprensa descobriu e já saiu falando do processo. Pedi ao advogado para parar com isso, mas ele disse que não dava mais. Eu nem sabia do processo, não queria nada disso", disse Fio à jornalista. O atacante foi derrotado na Justiça e acabou sendo obrigado a pagar os honorários do advogado do compositor. Mesmo assim, Jorge Ben Jor passou a cantar "Filho Maravilha" porque não queria sequer mencionar o nome do novo desafeto.

A letra original, composta em 1972, foi inspirada em uma jogada genial de Fio Maravilha em um amistoso do Flamengo contra o Benfica, no Maracanã. Como aconteceu nos anos 2000 com o baiano Obina, a torcida rubro-negra começou a gritar o nome do xodó Fio. Zagallo prontamente atendeu o pedido. Aos 33 minutos do segundo tempo, o ex-atacante marcou um golaço. O lance virou música. 

Confira a letra

Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a magnética agradecida assim cantava
Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a magnética agradecida assim cantava

Fio maravilha, 
Nós gostamos de você
Fio maravilha, 
Faz mais um pra gente ver 

E novamente ele chegou
Com inspiração 
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos
Do segundo tempo

Depois de fazer uma jogada celestial em gol
Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol

Foi um gol de classe onde ele mostrou
Sua malícia e sua raça
Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a magnética agradecida assim cantava

Fio maravilha, 
Nós gostamos de você
Fio maravilha, 
Faz mais um pra gente ver

Só em duas coisas Fio Maravilha mudou: está muito barrigudo e há muito tempo cuidou para muito melhor de seu ideal, principalmente dos dentes. Quando começou no Flamengo, Fio só tinha os dois caninos e era conhecido como Fio Vampiro.

Números de Fio no Flamengo
Com a camisa do Flamengo, Fio fez 281 jogos (124 vitórias, 88 empates e 69 derrotas) e marcou 77 gols, segundo o "Almanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins. 

quarta-feira, 27 de maio de 2009

C.R. Vasco da Gama

Em pé: Dino, Eli do Amparo, Berascochea, Augusto, Rodrigues, Rafagnelli e o técnico Ondino Vieira
Agachados: o massagista Mário Américo, Santo Cristo, Ademir de Menezes, Isaías, Jair Rosa Pinto e Chico
Crédito: www.miltonneves.com.br

Esquadrão vascaíno do expresso da vitória campeão carioca de 1945 ao empatar com o Flamengo.

Ondino Viera
Foi um treinador uruguaio de futebol que nasceu em Montevidéu no dia 10 de Novembro de 1901 e faleceu na mesma cidade em 28 de junho de 1997.

Um dos técnicos de mais longa carreira da história do futebol sul-americano.Começou a se destacar no River Plate, com qual foi bi-campeão argentino em 1936/37.

Mas foi no futebol brasileiro, mais especificamente no carioca, que militou com muito destaque, trazendo inovações táticas e sendo muito lembrado na história do Clube de Regatas Vasco da Gama por ter introduzido a faixa na camisa do clube cruzmaltino.

No Rio de Janeiro treinou além do Vasco as equipes do Botafogo, Fluminense e Bangu.Em seu país natal dirigiu as duas principais equipes: Peñarol e Nacional.

Foi o treinador da Celeste Olímpica na Copa do Mundo de 1966. Era pai do futebolista Milton Viera,que atuou no mundial da Inglaterra.

Títulos
Campeão argentino em 1936 e 1937 com o River Plate.
Campeão carioca com o Fluminense em 1938, 1939 e 1941.
campeão carioca com o Vasco da Gama em 1945.
campeão uruguaio com o Nacional em 1955, 1956 e 1957.

Fonte: wikipedia

Londrina E.C.

Em pé: Lauro, Paulo Rogério, Pontes, Fio, Raimundo, Plínio, Dirceu, Arenghi e Toquinho
Agachados: Nino, Paraná, Carlos Alberto Garcia, Natal, Bosco, Anderson, Marco Antonio e Leocádio.
Crédito: www.miltonneves.com.br

Esquadrão do Londrina em 1976 com jogadores que passaram por grandes clubes brasileiros como Lauro que jogou no Cruzeiro, o goleiro Paulo Rogério com passagens por Corinthians e América do Rio de Janeiro e o atacante Carlos Alberto Garcia, grande ídolo do Londrina que passou por Vasco da Gama e Corinthians.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Arsenal F.C.

Em pé: Forbes, Daniel, Swindin, Barnes, Macauley e Smith
Agachados: McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance.

Esquadrão do Arsenal em amistoso no estádio São Januário em 1949 no jogo Vasco 1x0 Arsenal.

Na noite de 25 de maio de 1949, uma quarta-feira, São Januário recebeu o maior público de sua história, no amistoso entre o Vasco e o Arsenal. Havia vários motivos para tanto interesse. 

O famoso clube londrino, um dos mais tradicionais e populares da Inglaterra, fundado em 1886 e várias vezes campeão inglês, havia se sagrado mais uma vez campeão na temporada de 1947/48 e era exaltado como um dos melhores times do mundo. Nunca antes um clube tão poderoso e respeitado do velho continente tinha feito uma excursão ao Brasil, quanto mais da Inglaterra, que tinha a aura de inventora do futebol. É verdade que várias equipes inglesas já tinham visitado o Brasil, mas quase todas eram ou compostas de tripulações de navios ingleses (que no princípio do século XX costumavam aplicar goleadas homéricas nos times brasileiros), combinados amadores, ou, no máximo, clubes de segunda divisão para baixo. O próprio Vasco, em 1948, já havia derrotado o Southampton, que na época disputava a segunda divisão inglesa, por 2x1, em São Januário. Mas nenhuma daquelas equipes chegava perto do calibre do Arsenal e não causaram a menor sensação. 

Súmula do jogo
VASCO DA GAMA 1 X 0 ARSENAL-ING 
São Januário, quarta-feira, 
Data: 29 de maio de 1949. 
Horário: 21 horas (1º tempo: 21h05min; 2º tempo: 22h06min.) 
Renda: CR$ 1.146.500,00 
Público: 45.000 pagantes (aproximadamente) 
Árbitro: Cyril John Barrick 
Auxiliares: Mário Vianna e Alberto da Gama Malcher 
Gol: Nestor aos 33’ do 2º tempo. 
VASCO: Barbosa, Augusto, Sampaio; Ely, Danilo, Jorge; Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan (Heleno 14'/2ºT) e Tuta (Mário 14'/2ºT). Técnico: Flavio Costa. 
ARSENAL: Swindin, Barnes, Smith; Macaulay, Daniel (Fields 30'/1ºT), Forbes; McPherson, Logie, Rooke, Lishman e Vallance. Técnico: Tom Whittaker. 

Fontes

sábado, 23 de maio de 2009

S.C.Corinthians Paulista

De pé: Ciro (massagista), Saulo (auxiliar), Casagrande, Catanoce, Edmar, Biro Biro, João Paulo e Carlos
Agachados: Edivaldo, Jacenir, Edson, Wilson Mano e Luís Pereira

Esquadrão do Parque São Jorge que perdeu de 2 a 1 para o Grêmio no estádio do Morumbi, domingo, dia 28 de setembro de 1986, pelo Campeonato Brasileiro.

Fluminense F.C.


Da esquerda para a direita: técnico Paulo Emílio, Marinho Chagas, Miranda, Renato, Gildásio, Arthurzinho, Dário, Geraldão, Gilson Gênio, Edevaldo, Pelé e Rubens Galaxie.

Esquadrão do tricolor em 1978 contando com Pelé na equipe.

Maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé vestiu a camisa do Fluminense em uma única ocasião. No dia 26 de abril de 1978, entrou em campo pelo tricolor na Nigéria para ajudar a divulgar uma excursão da equipe por campos africanos.
Naquela tarde, o Flu venceu por 2 a 1 o Racca Rovers, de Lagos. Os gols do time brasileiro foram marcados por Marinho e Artur.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Santos F.C.


O Santos Futebol Clube foi o primeiro clube brasileiro a sagrar-se Campeão da Copa Libertadores da América, esse feito aconteceu em 1962. Até então só havia ocorrido duas edições dessa competição vencidas pelo Penarol do Uruguai em 1960 e 1962. 

O Olímpia do Paraguai ficou com o vice-campeonato em 1960 e o Palmeiras com o vice em 1961. A decisão do título do Santos em 1962 foi diante do Peñarol do Uruguai grande força do futebol sulamericano e mundial até então. Essa decisão foi marcada por uma grande polêmica no jogos finais. Na segunda partida da final, disputada na Vila Belmiro, o Peixe encerrou os 90 minutos vencendo por 3 a 3. A arbitragem, no entanto, não levou em consideração o último gol santistas, alegando que a partida já estava encerrada e que só continuou porque temia as condições de segurança. Com isso, o título foi decidido em uma terceira partida. Jogando em Buenos Aires, o Peixe venceu por 3 a 0 e conquistou seu primeiro título da Libertadores.

Campanha do Santos em 1962
18/02 - Deportivo Municipal (BOL) 3 X 4 Santos FC- La Paz 
21/02 – Santos FC 6 X 1 Deportivo Municipal (BOL)- Santos 
25/02 – Cerro Porteño (PAR) 1 X 1 Santos FC- Assunção 
28/02 – Santos FC 9 X 1 Cerro Porteño (PAR)- Santos 
08/07 – Universidad Católia (CHI) 1 X 1 Santos FC- Santiago 
12/07 – Santos FC 1 X 0 Universidad Católica (CHI)- Santos 
28/07 – Peñarol (URU) 1 X 2 Santos FC- Montevidéo 
02/08 – Santos FC 2 X 3 Peñarol (URU)- Santos 
30/08 – Santos FC 3 X 0 Peñarol (URU)- Buenos Aires

Ficha Técnica da final de 1962
Santos FC 3 X 0 Peñarol 
Santos FC: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula. 
Peñarol: Maidana; Gonzales, Lescano e Cano; Caetano e Gonçalves; Rocha, Sasia, Matosa, Spencer e Joia. Árbitro: Leo Horn (Holanda) 
Gols: Pelé (2) e Caetano (contra) 
Local: Buenos Aires Data: 30/08/1962 

Artilheiros do Santos na Libertadores 1962 
Coutinho-6 gols 
Dorval, Pelé e Pepe-4 gols 
Pagão-3 gols 
Lima-2 gols 
Mengálvio e Tite- 1 gol

terça-feira, 19 de maio de 2009

Seleção Brasileira


Em pé: Valdir Joaquim de Moraes, Oreco, Florindo, Odorico, Ênio Rodrigues e Duarte
Agachados: Luizinho, Bodinho, Larry, Ênio Andrade, Chinesinho e o massagista Biscardi.
Crédito: www.miltonneves.com.br

Esquadrão brasileiro que foi representado por jogadores de clubes do Rio Grande do Sul e que conquistou o Campeonato Panamericano de Futebol de 1956.

Campanha do Brasil no Campeonato

24/1/1956
Brasil 1x4 Chile
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: C. de Nicola (Paraguai)
Técnico: Osvaldo Brandão
Brasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro Oliveira e Alfredo Ramos; Zito e Julião; Maurinho (Nestor), Del Vecchio (Baltazar), Álvaro, Jair da Rosa Pinto e Canhoteiro.
Gol: Maurinho.

29/1/1956
Brasil 0x0 Paraguai
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: S. Bustamante (Chile)
Técnico: Osvaldo Brandão
Brasil: Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Alfredo Ramos; Formiga e Roberto Belangero; Nestor, Álvaro, Del Vecchio (Baltazar), Jair da Rosa Pinto (Luizinho) e Maurinho.

1/2/1956
Brasil 2x1 Peru
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: W. Rodriguez (Uruguai)
Técnico: Osvaldo Brandão
Brasil: Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Alfredo Ramos; Formiga e Roberto Belangero; Nestor (Maurinho), Álvaro (Zezinho), Baltazar, Luizinho e Canhoteiro.
Gols: Álvaro e Zezinho.

5/2/1956
Brasil 1x0 Argentina
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: W. Rodriguez (Uruguai)
Técnico: Osvaldo Brandão
Brasil: Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Alfredo Ramos; Formiga e Roberto Belangero; Maurinho, Luizinho, Del Vecchio (Álvaro), Zezinho e Canhoteiro.
Gol: Luizinho.

10/2/1956
Brasil 0x0 Uruguai
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Sul-Americano
Local: Estádio Centenário
Cidade: Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: J. Brozzi (Argentina)
Técnico: Osvaldo Brandão
Brasil: Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Alfredo Ramos; Formiga e Roberto Belangero; Maurinho, Del Vecchio (Baltazar), Zezinho, Luizinho e Canhoteiro.

1/3/1956
Brasil 2x1 Chile
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Pan-Americano
Local: Estádio Olímpico
Cidade: Cidade do México (México)
Árbitro: A. Rossi (Argentina)
Técnico: Teté
Brasil: Sérgio, Florindo e Duarte; Odorico, Oreco e Ênio Rodrigues; Luizinho RS, Bodinho, Larry (Juarez), Ênio Andrade e Raul.
Gols: Luizinho RS e Raul.

6/3/1956
Brasil 1x0 Peru
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Pan-Americano
Local: Estádio Olímpico
Cidade: Cidade do México (México)
Árbitro: A. Rossi (Argentina)
Técnico: Teté
Brasil: Sérgio, Florindo e Duarte; Odorico, Oreco e Ênio Rodrigues (Figueiró); Luizinho RS, Bodinho, Larry, Ênio Andrade e Raul.
Gol: Larry.

8/3/1956
Brasil 2x1 México
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Pan-Americano
Local: Estádio Olímpico
Cidade: Cidade do México (México)
Árbitro: C. Vicuña (Chile)
Técnico: Teté
Brasil: Sérgio, Florindo e Duarte; Odorico, Oreco e Figueiró; Luizinho RS, Bodinho, Larry (Juarez), Ênio Andrade e Raul (Chinesinho).
Gols: Bodinho e Bravo (contra).

13/3/1956
Brasil 7x1 Costa Rica
Tipo: Oficial de competição
Competição: Campeonato Pan-Americano
Local: Estádio Olímpico
Cidade: Cidade do México (México)
Árbitro: C. Vicuña (Chile)
Técnico: Teté
Brasil: Valdir, Florindo e Duarte; Odorico, Oreco e Ênio Rodrigues (Figueiró); Luizinho RS, Bodinho, Larry, Ênio Andrade e Chinesinho.
Gols: Bodinho, Chinesinho (3) e Larry (3).

Brasil 2 x 2 Argentina
Data: 18 de março de 1956
Campeonato Pan-Americano
Local: Estádio Universitário da Cidade do México
Público: 50.000 pagantes
Árbitro: Claudio Vicuña Larrain (Chile)
Gols: Chinesinho 25', José Yudica 36', Ênio Andrade 58' e Enrique Sivori
Brasil: Valdir (Renner); Florindo (Internacional), Figueró (Grêmio)- DUarte (Internacional),Odorico (Internacional) e Oreco (Internacional);Ênio Rodrigues (Grêmio), Ênio Andrade (Renner-RS);Luizinho (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional) e Chinesinho (Internacional)
Técnico: José Francisco Duarte Júnior, o "Teté".
Argentina: Antônio Dominguez; Luis Cardoso, Juan Filgueiras; Nicolas Daponte, Héctor Guidi, Natalio Sivo; Luis Pentrelli, Francisco Loiácono (Oscar Di Stéfano), Benito Cejas, Enrique Sivori e José Yudica. Técnico: Guilhermo Stábile.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Paraná Clube

Ari, Gassem, Caxias, Levir, Helinho e Paulo Roberto
Agachados: Buião, Jorge Nobre, Tião Marçal, Osmar e Zé Carlos
Esquadrão do Colorado em dia de conquista de título de turno do Caampeonato Paranaense, e que foi um dos clubes que deu origem ao Paraná Clube, sempre teve uma aguerrida torcida.

Santos F.C.

Esquadrão santista que conquistou o Campeonato Paulista de 1984 com grandes jogadores em sua equipe, notadamente o goleiro uruguaio Rodolfo Rodrigues, o centro avante Serginho Chulapa o genial Pita e o zagueiro Márcio Rossini que depois defendeu o Bangu de Rio de Janeiro

Rodolfo Rodrigues
Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez, ou simplesmente Rodolfo Rodríguez, grande goleiro uruguaio que defendeu o Santos Futebol Clube nos anos 80, hoje mora no Uruguai, em uma fazenda na cidade de Durazno, a 228 Km da capital Montevidéu. Lá, o ex-goleiro cria gados da raça Hereford, e tem mais de cinco mil cabeças.

Nascido no dia 20 de janeiro de 1956, em Montevidéu, Rodolfo começou a carreira no Nacional (Uruguai) e chegou à Vila Belmiro no começo de 1984, ano que o Peixe conquistou seu último campeonato paulista.

Apesar de brilhar no Santos, Rodolfo, que foi protagonista de uma série de defesas consecutivas em um jogo contra o América de Rio Preto, não teve muitas chances na seleção uruguaia.

Em 1987, ele deixou o alvinegro praiano para jogar no Sporting de Portugal. Voltou ao Brasil, cinco anos depois, para defender a Lusa. Jogou também pelo Bahia, em 93, quando sofreu cinco gols de Ronaldinho, que estava no Cruzeiro, pelo Brasileirão.

São Paulo F.C.

Em pé: Waldir Peres, Darío Pereyra, Oscar, Getúlio, Almir e Aílton.
Agachados: Hélio Santos (massagista), Paulo César, Renato, Serginho, Heriberto e Zé Sérgio.
Crédito: http://spfcpedia.biz/

Campeonato Paulista de 1980

Decisão
SÃO PAULO 1 x 0 SANTOS 0
Local: Morumbi
Data: 19/11/80
Árbitro: Oscar Scolfaro
Público: 61.130 pagantes
Gol: Serginho, aos 40 min.
do 1º temp
São Paulo: Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato (Alexandre Bueno); Paulo Cesar, Serginho (Assis) e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.
Santos: Marola; Nelson, Joãozinho, Neto e Washington; Toninho Vieira, Rubens Feijão (Claudinho) e Pita; Nilton Batata, Campos e João Paulo (Aluísio). Técnico: Pepe.

Artilheiros
O artilheiro do São Paulo nesse campeonato foi Serginho com 11 gols, seguido por Getúlio (8), Assis e Zé Sérgio (7 cada), Renato (5), Paulo César (4), Ailton Lyra (3), Geraldo e Ney (2 cada), Dario Pereyra, Heriberto, Tatu e Mário (1 cada).

Time-base
Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato; Paulo Cesar, Serginho e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.

Campanha
44 jogos - 22 vitórias,
13 empates,
9 derrotas,
55 gols pró, 33 gols contra

Dois anos depois de ter perdido, injustamente, uma final para o Santos, o São Paulo se vingou: o confronto decisivo, que poderia chegar a quatro partidas, teve apenas duas, ambas com o mesmo resultado - São Paulo 1, Santos 0. O regulamento determinava que seria vencedor aquele que fizesse quatro pontos primeiro. Em caso de empate após a quarta partida, se ela tivesse de ser realizada, o campeão seria o São Paulo, por ter feito melhor campanha nos dois turnos classificatórios. O centroavante Serginho ditou o placar das finais, mais uma vez. Fez os dois gols. Na primeira partida, aos 40 minutos do segundo tempo; na segunda, aos 40 do primeiro tempo. O time para este campeonato foi parcialmente reformulado, com as contratações de Almir, Paulo César, Renato, Assis e Ailton Lyra, entre outros. Mas a grande arrancada deu-se no segundo turno, com a vinda do zagueiro-central Oscar e a providencial fixação de Dario Pereyra como quarto-zagueiro. A defesa ficou intransponível, com Getúlio e Ayrton nas laterais, Valdir Perez no gol e os superesforçados Almir e Heriberto (promovido dos juniores) como volantes de contenção. Com o setor defensivo resolvido, o ataque também acabou se equilibrando. Paulo César começou a jogar como no Botafogo-RP, de onde havia vindo, o mesmo acontecendo com Renato em relação as suas atuações no seu ex-time, o Guarani. No primeiro turno, nada indicava que o São Paulo seria o campeão. Nosso time ficou em sétimo lugar. Os quatro primeiros, que disputaram as fases decisivas do turno, foram Portuguesa, Santos, Botafogo e Corinthians, pela ordem, ficando o titulo com o Santos. São Paulo, Ponte Preta, Corinthians e Inter de Limeira, pela ordem, foram os melhores do segundo turno. O São Paulo encontrou mais dificuldades em passar primeiro pelo Inter e depois pela Ponte para se tornar campeão do turno (as duas vezes na prorrogação) do que para superar o Santos no confronto entre os vencedores do 1°e 2° turnos.
O grande ano de Zé Sérgio
Zé Sérgio brilhou em 1980, no auge dos seus 23 anos. Depois de ter participado do grupo da Seleção da Copa do Mundo de 1978, como reserva, em 80 ele ganhou a Bola de Ouro da revista Placar como o melhor jogador do País, foi titular da Seleção no Mundialito do Uruguai, sendo eleito o melhor jogador do torneio e, claro, empurrou, com seus dribles, o ataque do São Paulo rumo ao título paulista. Uma característica peculiar de Zé Sérgio era sua facilidade praticamente igual de usar as pernas direita e esquerda. Driblava, cruzava e chutava tanto de um lado quanto do outro com a mesma destreza. Habilidoso como poucos pare o drible, tudo indicava, principalmente a idade, que ainda subiria muito na carreira. Mas uma serie de contusões (ficou praticamente parado entre meados de 81 e meados de 82) fez com que Ze Sérgio parasse por ali.

domingo, 17 de maio de 2009

Sporting CP

Em pé: Carlos Gomes, Carvalho, Passos, Pacheco, Juca e Barros.
Agachados:Jesus Correia, Vasques, Martins, Travassos e Albano.

Crédito: http://www.centenariosporting.com/
Esquadrão do Sporting de Portugal que estreiou na II Copa Rio em 1952 contra o Fluminense no Estádio do Maracanã com 0 x 0 no placar e com um público de 73.915 (63.183 pagantes).

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mirassol F.C

Em pé: Erly, Dininho, Paulo Roberto, Fábio Garcia, Solimar, Gilmar e Robertinho Sagrillo (preparador de goleiros)
Agachados: Marquinhos Paraíba, Robinho, Rogério, Wallace e Neomar

Crédito: http://www.mirassolfc.com.br/
Esquadrão mirassolense que subiu do A-3 para o A-2.

Fundado no dia 09 de novembro de 1925 e em suas duas primeiras décadas de existência disputou partidas amistosas e torneios regionais. Apenas no ano de 1951 participou pela primeira vez de uma competição da Federação Paulista de Futebol, o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, ao lado de XV de Jaú, Internacional de Bebedouro e Monte Azul, entre outros.

Porém, no ano seguinte, o clube voltou ao amadorismo, disputando apenas competições regionais, estaduais e jogos amistosos com sua equipe juvenil (que foi criada em 1937). Após sete anos longe de competições profissionais, o Mirassol retornou, em 1960, para disputar o Campeonato Paulista da Terceira Divisão. No ano seguinte passou a disputar a Segunda Divisão Estadual, onde permaneceu por quatro temporadas.

Em 1964 houve a fusão com outra equipe da cidade (uma cidade do tamanho de Mirassol não comportava na ocasião espaço para duas agremiações), o Grêmio Recreação Esporte Cultura (GREC), outro clube da cidade que até então disputava campeonatos da Federação Paulista de Futebol, inclusive tendo se sagrado campeão em 1959 do extinto Campeonato Paulista da Terceira Divisão. Com isso, o clube mudou seu nome para Mirassol Atlético Clube, deixando as cores verde e amarela de lado para adotar a azul e branca.

Com a nova denominação, disputou o Campeonato Paulista da Segunda Divisão entre 1965 e 1968 e, nos três anos seguintes, interrompeu a participação profissional nos torneios estaduais e, em 1972, estava de volta no Campeonato da Segunda Divisão. Em 1975 sagrou-se campeão da Série B da Segunda Divisão Estadual.

Após essa conquista, o clube permaneceu inativo, a partir de 1976, por falta de recursos. Após isso, os dirigentes se reuniram e o clube voltou a ter o nome original, Mirassol Futebol Clube, e novamente com o uniforme nas cores verde e amarela. De volta às atividades em 1982, disputou, até 1985, o Campeonato Paulista da Terceira Divisão, ano em que conquistou o vice-campeonato, obtendo o acesso para a Segunda Divisão.

Em 1987 foi campeão da Segunda Divisão na repescagem e passou a disputar o Campeonato Paulista Série Especial que, mais tarde, passou a se chamar Intermediária. Em 1993, o Mirassol caiu novamente para a Segunda Divisão.

Em 1997, foi campeão Paulista da Série A-3, conquistando pela primeira vez o acesso para a série A-2 do Campeonato Paulista. Na final, derrotou a equipe de Santa Bárbara d’Oeste na final em Santa Bárbara por 1 x 0, gol do centroavante Rogério. Neste campeonato o Mirassol revelou o zagueiro Dininho, que posteriormente faria carreira brilhante em clubes como São Caetano e Palmeiras.

Fonte: http://www.mirassolfc.com.br

Botafogo F.R.


Em pé: Brito, Wendell, Valtencir, Nei Conceição, Osmar e Marinho Chagas
Agachados: Zequinha, Carlos Roberto, Jairzinho, Rodolfo Fischer e Ademir Vicente
O Campeonato Brasileiro de 1972 foi extremamente curioso e estranho para o Botafogo. Apesar de sofrer sete derrotas – algumas incríveis – o time conseguiu chegar à final contra o Palmeiras, no Morumbi, precisando da vitória para conquistar o título. Mas um frustrante 0 a 0 deu o campeonato ao clube do Parque Antártica, com Fischer perdendo um gol sem goleiro nos instantes finais da partida. É óbvio que o ano ficou marcado pela vitória esmagadora sobre o Flamengo, por 6 a 0, no dia 15 de novembro, mas não foi conquistada exatamente com os jogadores que aparecem na foto (acima) posada no Maracanã. A foto é da partida contra o Corinthians, disputada a 20 de dezembro, com vitória do Glorioso por 2 a 1.

Na prática, o time jogava com Wendell, Valtencir (deslocado para a direita), Brito, Osmar e Marinho; Nei Conceição, Carlos Roberto e Ademir Vicente (Dorinho); Zequinha (Ferretti), Jairzinho e Fischer. Nessa noite o Timão jogou com Ado, Zé Maria, Baldocchi e Pedrinho; Tião, Nei Lopes e Sicupira; Paulo Borges, Rivelino e Marco Antônio (Vaguinho). A rigor, para uma campanha tão cheia de altos e baixos, o fato de chegar à ultima rodada com possibilidades de ser campeão já foi um feito mais do que extraordinário.
Apesar de campeão pelo Fluminense em 1971 (em cima do Botafogo), com a preciosa ajuda de José Marçal Filho, Zagallo foi para o Mais Querido em 1972 e levou com ele vários ex-alvinegros, como Moreira, Chiquinho Pastor, Rogério Ventilador, Humberto Redes e Paulo César. O resultado na partida contra o Glorioso foi uma derrota devastadora: 6 a 0. O Botafogo (repito que não o da foto acima), jogou com Cao, Mauro Cruz, Osmar Guarnelli, Valtencir (deslocado para a quarta-zaga) e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marco Aurélio); Zequinha, Jairzinho e Fischer (Ferreti). O Mais Querido – repleto de ex-alvinegros – formou com Renato Manifesto, Moreira, Chiquinho Pastor, Tinho e Rodrigues Neto; Zanatta (Mineiro) e Liminha; Rogério Ventilador, Caio, Humberto Redes e Paulo César Caju.

Crédito: http://portoroberto.blog.uol.com.br

terça-feira, 12 de maio de 2009

Santa Cruz F.C.

Da esquerda para a direita: Barbosa, Palito, Lucas, Aldemar, Calico, Ananias, J. Castro, Luiz Marine, Marinho, Amauri e Zeca.
Crédito: www.idolosdosanta.blogspot.com

Esquadrão do Santa Cruz do Recife de 1955 que contava em suas fileiras com o goleiro Barbosa emprestado pelo Vasco da Gama e que ficou marcado por toda a carreira pela final da Copa do Mundo de 1950 e o também ex-vascaíno Aldemar, talentoso zagueiro, que fez uma grande carreira no Parque Antártica defendendo o Palmeiras e foi um dos melhores marcadores do Rei do futebol, Pelé.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

União de Tomar

Em pé: João Carlos, Fernandes, Cardoso, Kiki, Faustino e Nascimento.
Agachados: Pavão, Camolas, Raul Águas, Manuel José e Pedro.
Crédito: http://belenensesilustrado.blogspot.com
Esquadrão do União de Tomar à época 1972/73 onde 5 jogadores passaram pelo Belenenses: Cardoso, Nascimento, Camolas, Manuel José e Pedro.

De todos os Clubes filiais do Belenenses, o União de Tomar, fundado em 1914 e filial nº 1, foi aquele que alcançou maior projecção em termos de futebol profissional com 6 presenças no campeonato nacional da 1º divisão: 1968/69, 1969/70, 1971/72, 1972/73, 1974/75 e 1975/76 classificado-se respectivamente nos seguintes lugares; 10º / 14º / 12º / 16º / 12º / 14º.
O União conta no seu palmarés com dois títulos de Campeão Nacional de Futebol: da 2ª divisão (1973/74) e da 3ª divisão (1964/65).

sábado, 9 de maio de 2009

Santos F.C.

Em pé: Manga, Ramiro, Formiga, Pavão, Zito e Mourão.
Agachados: Sormani, Coutinho, Pagão, Pelé e Pepe.
Crédito: http://www.museudosesportes.com.br/
Pagão
Considerado um dos maiores craques brasileiros de todos os tempos, dotado de alta técnica futebolística, Pagão foi sempre prejudicado, ao longo de sua carreira, pelo excesso de contusões. Pagão é o ídolo maior do músico e escritor Chico Buarque de Hollanda, que fez até música tendo o jogador como tema. Apontado pelo seu sucessor no Santos, o inesquecível Coutinho, como o maior centroavante de todos os tempos, Pagão começou no futebol na Portuguesa Santista.
Em 1955, veio para o Santos Futebol Clube, onde no mesmo ano conquistou o Paulista.

Em 1956, Pagão foi o jogador que mais marcou ao longo de toda a temporada com a camisa do Santos (34 gols). Em 1957 foi o terceiro maior artilheiro (33 gols), baixando para o quarto em duas temporadas consecutivas (1958, 23 gols; e 1959, 31 gols).Em 1961 e 1962, menos de um degrau na escala de artilheiros do ano, no Santos: foi quinto em 1961 (12 gols) e 1962 (18 gols). Em 1957, atuando 59 vezes (foi o ano em que mais jogou) Pagão foi terceiro mais assíduo, com a camisa Alvinegra da Vila, ao longo da temporada.

Em 1963 saiu do Santos para jogar no São Paulo FC.Também jogou no C.A. Lanús e Jabaquara AC. Faleceu aos 56 anos, em 04 de abril de 1991.Nome CompletoPaulo César de AraújoData e local de nascimento27/10/1934 em Santos (SP)Período em que atuou pelo Santos1955 a 1963Títulos conquistadosCampeão brasileiro de seleções estaduais em 1956Campeão Paulista (1955/1956/1958/1960/ 1961/ e 1962)Campeão Brasileiro (1961)Campeão Sul Americano (1962)Campeão do Torneio Rio/São Paulo (1959 e 1963)Torneio Internacional da FPF (1956)Torneio Mario Echandi da Costa Rica (1961)Torneio Pentagonal da Cidade de Guadalajara/México (1961)Torneio de Paris (1961)
Número de gols assinalados jogando pelo Santos: 159

Total de jogos disputados em defesa do Santos: 345
Total de títulos conquistados pelo Santos: 16
Total de títulos conquistados pela Seleção Paulista: 01
Total de jogos disputados pela Seleção Brasileira: 02

Grêmio FBPA


O ano de 1981 teria um valor inestimável para o Grêmio, pois foi a partir deste ano que o time se tornaria realmente um time capaz de competir e vencer campeonatos não somente a nível nacional mas também a nível mundial.
Neste ano abençoado para os tricolores o Grêmio se sagraria campeão Brasileiro em uma final incrível contra o grande time do São Paulo.
Em pleno Morumbi, Baltazar (GRE) fez um belo gol que fechou com chave de ouro seu primeiro título do Campeonato Brasileiro.Até hoje muitos consideram o time daquele ano o melhor que o Imortal já teve em toda sua história...

Campanha
Primeira fase Grupo B
18/01 - Goiás 0 x 0 Grêmio
21/01 - Grêmio 2 x 1 Galícia (Vantuir, Baltazar)
25/01 - Grêmio 2 x 0 Desportiva (Baltazar, Flávio)
28/01 - Pinheiros 1 x 1 Grêmio (Baltazar)
31/01 - Grêmio 1 x 0 Corinthians (Tarciso)
04/02 - Portuguesa 1 x 0 Grêmio
07/02 - Botafogo 2 x 3 Grêmio (Baltazar (3))
14/02 - Grêmio 1 x 2 Brasília (Tarciso)
21/02 - Operário-MS 2 x 1 Grêmio (Odair)

Segunda fase Grupo I
07/03 - São Paulo 3 x 0 Grêmio
12/03 - Grêmio 2 x 0 Fortaleza (Newmar, Baltazar)
15/03 - Internacional-SP 3 x 1 Grêmio (Paulo Isidoro)
21/03 - Grêmio 1 x 0 São Paulo (Baltazar)
28/03 - Fortaleza 0 x 4 Grêmio (Paulo Isidoro (2), Éder, Tarciso)
04/04 - Grêmio 1 x 0 Internacional-SP (Newmar)

Oitavas-de-final
09/04 - Vitória 2 x 1 Grêmio (Tarciso)
12/04 - Grêmio 2 x 0 Vitória (Paulo Isidoro, Tarciso)

Quartas-de-final
15/04 - Operário-MS 0 x 2 Grêmio (Vílson Tadei, Tarciso)
19/04 - Grêmio 1 x 0 Operário-MS (Baltazar)

Semifinais
23/04 - Ponte Preta 2 x 3 Grêmio (Paulo Isidoro, Vílson Tadei, Tarciso)
26/04 - Grêmio 0 x 1 Ponte Preta

Final
30/04 - Grêmio 2 x 1 São Paulo (Paulo Isidoro (2))
03/05 - São Paulo 0 x 1 Grêmio (Baltazar)

Grêmio Campeão Brasileiro 1981

C.R. Flamengo

Em pé: Volante, Biguá, Domingos da Guia, Jurandir, Newton e Jaime
Agachados: Valido, Zizinho, Sylvio Pirilo, Perácio e Vévé.
Crédito: http://www.flaguara.blogspot.com/

Sylvio Pirilo
Sylvio Pirilo é gaúcho de Porto Alegre e nasceu no dia 26 de julho de 1916. Começou no Americano do Rio Grande do Sul em 1936. Depois passou o Internacional em 1937, Penarol do Uruguai em 1938, Flamengo de 1939 a 1947 e Botafogo em 1948. Somente foi campeão carioca pelo Flamengo no tri campeonato de 1942,1943,1944 e campeão pelo Botafogo em 1948. Foi campeão brasileiro de seleções pelos cariocas. Pirilo faleceu no dia 22 de abril de 1991 em porto Alegre.

Centroavante rápido, de drible cortante e excelente visão de jogo. Juntava a tudo isso, uma coragem que poucos atacantes brasileiros apresentaram, antes e depois dele.
Começou sua carreira no extinto Americano do Rio Grande do Sul, passando depois ao Internacional. Fez sucesso e logo foi contratado pelo Peñarol, numa época em que o futebol uruguaio costumava levar vários dos nossos principais jogadores. Do Peñarol, retornou ao Brasil para defender o Flamengo, onde foi um dos maiores artilheiros da história do clube com 201 gols. O gaúcho o só fez menos gols com a camisa do Flamengo do que Zico (568), Dida (244) e Romário (204). Pirilo estreou logo na decisão de 1941 contra o Fluminense, substituindo o craque Leônidas da Silva, que se transferira para o São Paulo.
Apesar dos seus dois gols na partida, o famoso Fla x Flu da Lagoa na decisão do Carioca de 1941, o Fluminense foi campeão com o empate de 2x2.

Jogando de centroavante, foi um jogador fundamental na conquista do primeiro tri-campeonato do clube (1942/43/44). Pirilo ainda hoje é o recordista de gols num campeonato carioca com a incrível marca de 29 gols. Depois do Flamengo, defendeu o Botafogo, com o qual foi campeão carioca de 1948, vencendo o Vasco numa final histórica e cercada de lendas, das quais João Saldanha é uma das figuras principais.

Encerrou sua carreira no Botafogo e logo depois tornou-se treinador de grande sucesso. Coube-lhe a primazia de ter sido o primeiro a convocar Pelé para a Seleção, em 1957, para a disputa da Copa Roca contra os argentinos no maracanã.

Fez cinco partidas com a camisa da Seleção Brasileira, marcando seis gols.

Fonte: http://www.idolosdofutebol.blogspot.com/

Clube Náutico Capibaribe


Em pé: Barros, Daniel, Freitas, Jackson, Mauri e Cafezinho
Agachados: Nivaldo, Augusto, Pirata, Lau e Ocimar
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/

Esquadrão do Náutico que disputou o Brasileirão de 1992.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ceará S.C.


Em pé: Julio, Sérgio gomes, Artur, Darci, Edmar e Dodô
Agachados: Jangada, Amiltom Melo, Ivanir, Danilo e Tiquinho.
Esquadrão do Ceará Tetracampeão cearense em 1978

São Paulo F.C.

Em pé: Jurandir, Sérgio, Gilberto, Arlindo, Édson e Forlan. Abaixados: Terto, Pedro Rocha, Toninho Guerreiro, Gérson e Paraná.
Crédito: http://spfcpedia.biz/equipes-postadas/postados-ano-a-ano.htm

Forte esquadrão do São Paulo campeão paulista de 1971 recheados de grandes jogadores com destaques para o Tricampeão Mundial de 1970, Gerson, os uruguaio Pedro Rocha e Forlan e o atacante Toninho Guerreiro com passagem vitorisa pelo Santos de Pelé.

Toninho Guerreiro
Seguindo o que seu pai aconselhava e o que os seus instintos diziam, Toninho não teve outra opção a não ser partir para a carreira de jogador, contrariando sua mãe, que sonhava em vê-lo trabalhando na Companhia Paulista Ferroviária de Bauru. E ele fez bem. Com uma técnica refinada, um raro talento de goleador, um físico avantajado e muita sorte, Toninho foi, rapidamente, vendo que sua escolha não poderia ter sido outra.

Garimpado por um caçador de craques de Bauru, Toninho foi encaminhado para atuar pelo profissional do Noroeste com apenas 17 anos. Na estréia, entrou no lugar do centro avante contundido e fez o único gol na derrota de 4x1 diante do Comercial de Ribeirão Preto. Aprovado, foi pressionado pelos dirigentes a assinar um contrato de profissional. Artur, seu pai e grande conselheiro, não quis. Acreditando no talento do filho, tentou levá-lo para o Santos. Chegando lá encontrou Pelé, Coutinho e Pagão pela frente e se assustou. Em três meses estava de volta ao Noroeste.

Mas o predestinado Toninho parecia ter seu caminho traçado. No primeiro campeonato paulista que disputou pelo Noroeste foi um dos principais artilheiros com 17 gols. Desta forma, já mais acreditado, voltou a Vila Belmiro para ficar. E ganhou sua primeira oportunidade no time dos sonhos de seu pai. Jogando ao lado de Pelé foi campeão paulista de 1964 e 1965. No ano seguinte, quebrou a hegemonia de Pelé e se tornou o artilheiro do paulistão com 24 gols.

Campeão paulista em 1969, Toninho resolveu deixar o Santos e se transferiu para o São Paulo. Em 1970 foi campeão paulista e artilheiro. No ano seguinte conquistou seu quinto titulo de campeão paulista consecutivo. Feito inigualável até os dias de hoje . Com 31 anos de idade deixou o São Paulo e teve breves passagens pelo Flamengo e Operário de Mato Grosso do Sul. Encerrou sua carreira em 1974.
Nome: Antônio Ferreira
Data de nascimento: 10 de agosto de 1942
Faleceu em 26 de janeiro de 1990
Posição: centroavante

Clubes
Noroeste (1960 a 1962 e 1975)
Santos (1962 a 1969)
São Paulo (1970 a 1973)
Flamengo (1974)
Seleção Brasileira – 1 jogo e 1 gol

Títulos
Campeonato Paulista – 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969 – Santos
Taça Brasil – 1962, 1963, 1964 e 1965 – Santos
Taça Libertadores da América – 1962 e 1963 – Santos
Mundial de Clubes – 1962 e 1963 – Santos
Torneio Rio - São Paulo – 1964 e 1966 – Santos
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1968 – Santos
Campeonato Paulista – 1970 e 1971 – São Paulo


Fonte: www.idolosdofutebol.blogspot.com

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Maranhão A.C.


Em pé: Oliveira, Lima, Magu, Marlon, Carlinhos e Raimundo.
Agachados: Léo, Reginaldo, Jackson, Dindô, Alvaro e Zé Roberto.
Crédito: Revista Placar

Esquadrão do Maranhão bi campeão estdadual de 1993/1994.
Nome: Maranhão A.C.
Cidade: São Luís
Estado: Maranhão
Estádio: Castelão
Endereço Avenida 7 s/n Parque Valério Coharserma / São Luís (MA)
CEP: 65070-220Tel: (98) 2463131
Data de Fundação : 24/09/1932.
Títulos
Campeonato Maranhense: 1937, 1939, 1941, 1943, 1951, 1963, 1969, 1970, 1979, 1993, 1994, 1995,1999,2007

S.E. Palmeiras


Da esquerda para a direita: Oberdan Cattani, Túlio Affini, Turcão, Caieira, Waldemar Fiúme, Zezé Procópio, Oswaldinho, Lula, Arturzinho, Lima e Canhotinho
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/

Esquadrão doPalmeiras que faturou o título paulista de 1947

Túlio Affini
Contando com um grande esquadrão, em 1951, o Plmeiras conquistou as cinco coroas - torneio início do Paulistão, Taça Cidade de São Paulo, Paulistão, Torneio Roberto Gomes Pedrosa (equivalente ao Brasileirão de hoje) e a Copa Rio, que os palmeirenses têm como o primeiro mundial interclubes. E todas essas façanhas contaram com a contribuição de Artur Affini, o Túlio, nascido em Cravinhos no dia 17 de junho de 1920, mas radicado em Rio Preto. Túlio ganhou o apelido dentro da família e aos 4 anos de idade mudou-se para Rio Preto. Começou a jogar como alfo-direito (lateral) no juvenil do Turinense, depois foi para o Brasileiro. Em 1940, já como centromédio (volante), foi campeão regional pelo Palestra e no ano seguinte transferiu-se para a Favorita, de Barretos. Atuou ainda na Ponte Preta, de Campinas, antes de chegar ao Jabaquara, de Santos, que na época integrava a Divisão Especial (Paulistão). No Jabuca, ele permaneceu até o final de 1944. “Palmeirense fanático, o alfaiate Orlando Rosseli, de Rio Preto, mandou uma carta de recomendação aos dirigentes palestrinos, que se interessaram e pagaram 70 mil Réis pelo passe dele”, conta Eteocles Affini, o Riri, irmão de Túlio. “O Filpo Nuñez (treinador) chamou Túlio e lhe disse: ‘quita la pelota’, para que ele aprendesse a roubar a bola do adversário”, acrescenta.

Túlio assimilou bem os ensinamentos do mestre e se destacou neste quesito. Um jogo inesquecível ocorreu em 1945, no empate de 1 a 1 com o São Paulo. Ele marcou, de cabeça, o gol palmeirense e depois fez um contra para o Tricolor. O volante foi campeão da Taça Cidade de São Paulo e do Paulistão de 1947, ano em que foi convocado pela Seleção Brasileira, mas não entrou em nenhuma partida da Copa Rocca. Também atuou na seleção paulista. Em 1950, o Palmeiras o emprestou ao Nacional, da Capital. Retornando, ajudou o clube a conquistar as cinco coroas. A mais emocionante delas a Copa Rio (o Mundial, que o Alviverde reivindica até hoje junto à Fifa). Na Chave Paulista estavam Palmeiras, Juventus da Itália, Estrela Vermelha da Iugoslávia e Olympique de Nice da França. Vasco, Nacional do Uruguai, Áustria Viena e Sporting de Portugal integraram o Grupo Carioca. Túlio não foi escalado na primeira fase nas vitórias contra o Olympique (3 a 0) e Estrela Vermelha (2 a 1) e na vexatória derrota por 4 a 0 para a Juventus. Como segundo colocado da chave, na semifinal o Palmeiras enfrentou o Vasco, líder do outro grupo, em dois jogos no Maracanã. No primeiro, o Verdão surpreendeu e fez 2 a 1. Túlio entrou no transcurso da partida no lugar de Waldemar Fiúme. No segundo duelo, com Túlio como titular, houve empate sem gols.

Na outra semifinal, a Juventus eliminou o Áustria Viena (3 x 3 e 3 x 1, respectivamente). Decisão entre Palmeiras e Juventus em uma série melhor de dois confrontos, ambos no Maracanã. Túlio foi titular na vitória de 1 a 0, gol de Rodrigues, na quarta-feira 18 de julho de 1951, e também no empate de 2 a 2, no domingo 22 de julho, resultado que garantiu o título ao Alviverde. Entre 1945 e 1952, Túlio disputou 224 jogos pelo Verdão, com 123 vitórias, 51 empates e 50 derrotas, marcando cinco gols. Túlio deixou o Palmeiras em maio de 1953, transferindo-se para o XV de Jaú. “Jogou seis meses no XV sem ganhar um tostão. Dois anos depois um advogado entrou na Justiça e o Túlio conseguiu receber”, descreve Eteocles Affini. Em janeiro de 1954, Túlio veio para o América, participando de poucos jogos amistosos. Pendurou a chuteira e tentou a sorte como técnico, porém não vingou. “Ele não tinha vocação para ser treinador”, comenta Eteocles. Começou a trabalhar como representante comercial do laboratório industrial francês chamado Steg. “Nesta época, inclusive, ele recusou uma proposta da Ferroviária”, afirma o irmão. Túlio era casado com Nelza Affini e morreu em maio de 1989, vítima de infarto, quando se recuperava de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A mulher dele faleceu em 2001. Wagner, filho do casal, mora em Araraquara. A outra filha, Neusa, que era médica, morreu vítima de câncer em 2002.

Fonte: http://www.diarioweb.com.br/

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Galatasaray S.K.

Em pé: Cláudio Taffarel, Carlos Capone, Gheorghe Popescu, Umit Davala, Bulent Korkmaz e Hakan Sükur.
Agachados: Okan Buruk, Gheorghe Hagi, Suat Kaya, Arif Erdem e Ergun Penbe.

Crédito:http://fotolog.terra.com.br/retratonaparede:15

Esquadrão do Galatasaray da Turquia, campeão da copa UEFA de 2000 contando em seu elenco
com o goleiro Cláudio Taffarel, campeão da Copa do Mundo de 1994 pela Seleção Brasileira.

O Primeiro clube turco a conquistar o título da copa UEFA batendo o também ótimo time do Arsenal por 4x1 nas penalidades após empate no tempo normal e extra. Uma conquista histórica no dia 17 de maio de 2000, no Parken Stadium em Copenhagen, Dinamarca.
Depois de empates no tempo normal e extra, o jogo seria decido na cobrança de pênaltis. E no gol turco estava um especialista em defesas de penalidades, Taffarel ídolo de muitos goleiros brazucas que anos antes de ir para o Galatasaray mostrava ao mundo que sua “baixa estatura” não o impedia de voar nas bolas, e ajudar a seleção Brasileira a conquistar a copa de 94 depois de uma fila de mais de 20 anos, e ajudar a mesma seleção a desclassificar a Holanda na copa de 1998. E foi com um currículo invejável que Taffarel mostrou ao croata Suker que mesmo mais experiente ele ainda era o bom e velho Taffarel, e segurou do seu lado esquerdo a cobrança do Croata.

10.000 turcos que estavam no estádio pularam de alegria com a defesa do Brazuca, e com os erros do adversário comemoraram o tão sonhado título. Além desses muitos torcedores turcos, 170 deputados e 7 ministros turcos acompanharam a heróica vitória do Galatasaray, além de mais de 100 membros da impressa testemunharam a grande conquista do Galatasaray. Depois da vitória, várias autoridades turcas felicitaram os jogadores pela conquista que se expandia por toda Europa, e principalmente pelos rivais do Arsenal. Autoridades turcas diziam que a vitória era muito importante não só para os torcedores do clube, mas para a nação turca que sofreu muito com terremotos no ano anterior. Segundo Fatih Terim “Muitos povos sofreram tragédias no terremoto na Turquia o ano passado e se esta vitória trouxesse alguma felicidade para trás em suas vidas, estou feliz assim como todos os jogadores, que sabem que deram felicidades ao sofrido povo turco”. Assim como os turcos a Europa deu ênfase ao título turco, e vários meios da impressa deram cobertura grande ao sucesso proeminente do Galatasaray nas finais da UEFA. A agência de notícias Reuters escreveu “Galatasaray carregou a copa para seu museu”. Os Britânicos da BBC elogiaram Taffarel, Sükur, Ümit, Arif, Hagi e Popescu e escolheu Taffarel como o melhor jogador da partida, e não era para menos, Cláudio fechou o gol turco.

Os Alemães da ARD disseram “Galatasaray mereceu a copa da UEFA” Esse foi o histórico Galatasaray de 2000, um time recheado de estrelas mundiais como o excelente goleiro Taffarel, os romenos Popescu e Hagi (que jogaram muito no mundial de 1994, levando a Romênia a bater Argentina de Maradona e Batistuta, Hagi tinha uma perna mágica, grande maestro Romeno, e no time turco, ambos sendo protegidos por Popescu), e o turco Sükur, autor do gol mais rápido em mundial, feito em 2002.

Dados do clube
Nome: Galatasaray Spor Kulübü (Galatasaray Sports Club)
Apelido: Aslanlar ( Leões ) e Cimbom
Data de fundação: 1905
Localização: Hasnun Galip Sok, Nº: 7/9 - Beyoğlu – Istanbu
Estádio: Ali Sami Yen
Maior artilheiro: Hakan Sukur (278 gols)

Principais títulos
Campeonato turco: 1962, 1963, 1969, 1971, 1972, 1973, 1987, 1988, 1993, 1994, 1997, 1998, 1999, 2000, 2002 e 2006. (16)
Copa da Turquia: 1963, 1964, 1965, 1966, 1973, 1976, 1982, 1985, 1991, 1993, 1994, 1995, 1999, 2000, 2001 e 2005 (16)
Copa da Uefa: 1999/2000
Recopa Européia: 2000


Fontes
http://fotolog.terra.com.br/retratonaparede:15
http://esporte.hsw.uol.com.br/galatasaray.htm

S.C. Moçamedes Angola


Em pé: José Pedro Bauleth, José Costa (Caála), João Sobral, Jacinto de Sousa Velim, Lico Raúl de Sousa e Carlos Maria Inácio.
Agachados: Adriano Nascimento Jr. José Honorato, João Pinto, Mário Frota Tendinha, Carlos Lopes de Oliveira (Carlitos)
Crédito: http://www.flickr.com/photos/mocamedes_desporto/427676179/

Esquadrão campeão de 1951 a 1954

C.R. Vasco da Gama

Em pé: Oncinha, Figliola, Rubens, Alfredo II, Sampaio e Argemiro
Agachados: Djalma, Lelé, Isaías, Jair e Chico.

Esquadrão do Vasco da Gama campeão do Torneio Ínicio de 1944 derrotando o Flamengo na final. Com a entrada depois de alguns jogadores estava formado o imbatível Expresso da Vitória que deteve a hegemonia no futebol carioca por alguns anos e servia de base para a Seleção Brasileira.
O Gigante da Colina estava mesmo impossível no começo da temporada de 1944. Uma semana depois de levantar o título de campeão do Torneio Relâmpago, na disputa do tradicional Torneio Início, a equipe de São Januário adicionava mais uma taça à sua sala de troféus. Jogando em seu estádio, o Almirante passou por Bangu e Madureira, até chegar à finalíssima novamente diante do time da Gávea. Curiosamente, foi o mesmo Rubro-negro o time batido por goleada (5 x 2) no domingo anterior, no jogo que definiu o Relâmpago.

Enfrentando os Mulatinhos Rosados banguenses na 1ª rodada, os vascaínos massacraram os adversários, metendo 5 a 0 nos vinte minutos jogados, o que deu uma média de um gol a cada quatro minutos de bola rolando. Lelé foi o autor de dois gols, completando o placar Chico, Isaías e Djalma. Na rodada seguinte, já na semifinal do torneio, o inimigo seria o Madureira, que já havia eliminado Bonsucesso e Fluminense. Não foi surpresa, então, o que foi visto: o confronto com o Tricolor Suburbano acabou sendo o mais difícil daquela tarde. Nos vinte minutos regulamentares, 0 a 0, sem sequer um escanteio para desempatar a peleja. Na primeira prorrogação de dez minutos, a igualdade absoluta permaneceu. Somente no segundo prolongamento – mais dez minutos –, Ápio, zagueiro do Madura, foi infeliz em um corte e acabou cedendo o córner que decidiu a partida.

Na decisão do Início, o Vasco estaria enfrentando o grande rival Flamengo, que havia já eliminado Botafogo e América da competição. Na primeira meia hora de jogo, Chico abriu o marcador, mas Floriano empatou. Na etapa derradeira, Jair pôs o time cruzmaltino novamente em vantagem e Isaías, em uma arrancada de mais de 40 metros, selou a vitória, colocando ponto final no placar. Club de Regatas Vasco da Gama campeão! Olha o Expresso chegando...

VASCO DA GAMA (RJ)3 X 1 FLAMENGO (RJ)
Data: 26/03/1944
Local: Estádio São Januário
Hora: 16h55min
Renda: CR$ 55.086,90
Público: 10 mil (aproximadamente)
Árbitro: Belgrano dos Santos
Gols: Chico-VAS e Floriano no 1º tempo; Jair-VAS e Isaías-VAS no 2º tempo.
VASCO DA GAMA: Oncinha, Rubens, Sampaio; Alfredo II, Figliola, Argemiro; Djalma, Lelé, Isaias, Jair e Chico. Técnico: Ondino Viera.
FLAMENGO: Jurandyr, Pedrinho, Artigas; Caxambu, Bria, David; Lupércio, Floriano, Pirillo, Perácio e Jarbas. Técnico: Flavio Costa.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Central S.C

Da esquerda para a direita: Pedro, Alemão, Joaquim, Mário Matos, Zé de Nane, Heleno, Trajano, Edmilson, Tutu, Zuza, Otoniel e Zago. Técnico, Jaime Guimarães.

Esquadrão do Central de Caruaru no Campeonato Pernambucano de 1937.

O Central disputou pela primeira vez o Campeonato Pernambucano em 1937, mas não participou no ano seguinte. O comendador José Victor de Albuquerque, uma espécie de mecenas do clube caruaruense, achou que a Patativa era muito prejudicada pelas arbitragens, e tirou o time. Literalmente.

Os resultados dos centralinos, ou centralistas, foram : 1º turno: Central 1 x 2 Flamengo, Santa Cruz 4 x 3 Central, Central 2 x 5 Tramways, Great Western 4 x 7 Central, América 1 x 2 Central, Central 3 x 3 Íris, Náutico 2 x 1 Central, Sport 4 x 2 Central. 2º turno: Central 5 x 2 América, Íris 0 x 6 Central, Great Western 1 x 5 Central, Central 3 x 2 Flamengo, Central 1 x 3 Náutico, Sport WO Central, Central 3 x 4 Santa Cruz. Em 15 jogos foram 6 vitórias, 1 empate e 7 derrotas, e um jogo perdido por WO.

Destes times já não existem o Flamengo e o Tramways. O Great Western transformou-se em Clube Ferroviário do Recife.

Fonte:http://blog.cacellain.com.br/