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terça-feira, 17 de março de 2009

S.E.R. Caxias

Em pé: Laércio, Osmar, Airton, Áureo, Arpino, Nilson
Agachados: Jorginho, Ilton, Tarica, Fagundes, Macalé
Crédito: http://www.arquivogrena.com.br/

Esquadrão do Caxias de 1961 tendo como um dos seus principais jogadores o catarinense Áureo que pouco depois foi jogar no Grêmio de Porto Alegre onde conquistou vários títulos estaduais.

Áureo
Áureo Agostinho Arruda Maliverni, foi um catarinense que vestiu as cores do Flamengo. Começou como centro-médio no Internacional de Lages, sua cidade natal, em 1952 quando começou a atuar nas divisões inferiores. Permaneceu no colorado lageano até 1958, quando foi contratado então pelo Flamengo de Caxias. Em 1961 o Grêmio foi buscá-lo na serra gaúcha. Na equipe tricolor atuou até 1971 conquistando inúmeros títulos, como o heptacampeonato em 1968.
Em 1971, ápos uma década servindo o tricolor gaúcho resolveu abandonar os gramados como atleta de futebol. Iniciou em 1974 como técnico da Associação Caxias de Futebol, tendo sagrado-se campeão da Taça Governador do Estado naquele ano. No ano seguinte dirigiu o Avaí tendo conquistado o cetro catarinense. A partir daí não parou mais tendo orientado praticamente todos os clubes de seu estado natal, menos o Criciúma e o Joinville.

Aqui no Rio Grande do Sul treinou o Santa Cruz e o Esportivo de Bento Gonçalves em mais de uma oportunidade. Esta matéria foi realizada nos vestiários do Santa Cruz, quando o mesmo veio a Porto Alegre enfrentar o Inter no Beira Rio. Áureo Arruda integrou a equipe tricolor que era chamada "Classe A" pois sua defensiva era integrada pois sua defensiva era integrada por atletas que começavam com a letra A do alfabeto. Formava com Alberto ou Arlindo; Altemir, Airton, Áureo e Ortunho. Apenas Ortunho fugia a regra gramatical. Áureo participou da conquista da Copa O'Higgins, integrando a seleção brasileira representada pelos gaúchos e orientada por Carlos Froner. A equipe formava com Arlindo, Altemir, Ary Hercilio, Áureo e Sady, Cléo e Sérgio Lopes; Babá, João Severiano, Davi(Saulzinho) e Volmir(Vieira). Foram dois jogos com o Chile em território andino.

Entre os inúmeros técnicos que o orientaram, Áureo prefere não mencionar nenhum como o mais importante, afirmando que aprendeu um pouco com cada um, o mesmo procedimento político teve com os zagueiros que viu atuar.

Referentemente aos atacantes mencionou Pelé, Jairzinho e o português Eusébio como os que lhe deram maior trabalho para serem marcados. Apesar de quarto zagueiro marcou muitos gols. O inesquecível foi consignado contra o Aimoré, em 1959, quando era decidido o título gaúcho. A partida, muito disputada, estava quase no final e empatada sem gols. Aos 43 minutos da etapa final ocorre um penalti. Cobrador oficial do Grêmio, colocou a marca fatal e marcou o importante gol. Essa vitória praticamente definiu o título daquele ano, o tri campeonato gaúcho. O Aimoré foi vice campeão brilhantemente com a Academia do Cristo Rei do maestro Carlos Froner.

Quando garoto Áureo era torcedor do Fluminense do Rio de Janeiro e gostava muito do futebol de Telê Santana. Os catarinenses sempre tiveram muita identificação com o futebol carioca, principalmente nas décadas de 40,50 e 60. Hoje, Áureo que nasceu no dia 26 de Fevereiro de 1938, é funcionário público aposentado em Santa Catarina e um excelente técnico que tem prazer em transmitir aos seus pupilos a arte de jogar futebol, algo que realizou com maestria quando frequentava os gramados como atleta.

Assim resgatou-se a história de Áureo Malinverni, mais um catarinense que brilhou em nosso futebol, e contrariou o ditado futebolístico que diz que zagueiro que se preza não ganha Belford Duarte. Áureo foi agraciado com o mais importante troféu do nosso futebol no dia 14 de Agosto de 1969.

Fonte: http://www.arquivogrena.com.br/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

S.E.R. Caxias

Em pé: Reginaldo, Clóvis, Cedenir, Bagattini, Luís Felipe, Jorge Tabajara
Agachados: João carlos, Paulo César, Bebeto, Luis Freire e Jurandir
Crédito: http://www.arquivogrena.com.br/

Um poderoso esquadrão do Caxias de 1978 onde figuravam importantes jogadores com carreiras vitoriosas no Rio Grande do Sul e também fora do estado. Nesse esquadrão zaga formada por Cedenir e Luis felipe impunham bastante respeito. Cedenir foi jogador do Internacional onde conquistou alguns títulos e teve uma passagem pelo Botafogo do Rio de Janeiro. Luis Felipe é o famoso Felipão, técnico Campeão Mundial de futebol com a seleção. Um dos destaques no ataque além de Bebeto consagrado jogador no Gaúcho de Passo Fundo, brilhava Luis Freire.

Luis Freire
Além de ser mais um bom valor, revelado pelo futebol passofundense, confirma uma regra curiosa no nosso futebol. Dificilmente dois irmãos obtém o mesmo sucesso, atuando juntos ou separadamente. Seu mano, Zé Augusto, foi seu contemporâneo no Gaúcho. Apesar de ser um bom marcador, atuando na lateral esquerda, nunca obteve o destaque de Luiz Freire. Nosso Gauchão apresentou outros exemplos como os irmãos Martha de Freitas, onde Alcindo foi o maior destaque, irmão Hickmann, onde Cléo foi o expoente e Paulo César foi o grande nome entre os Carpegianes. No cenário nacional tivemos Pelé e Zoca, Zico e os demais Antunes entre os exemplos. Considero Socrátes e Raí uma honrosa exceção.

Luiz Arnaldo Elwanger Freire nasceu no dia 10 de Novembro de 1952. Começou suas atividades esportivas no Gaúcho em 1971, sob as ordens do técnico Machado. Destacando-se, foi contratado pelo Grêmio em 1974. Pegando o tricolor numa fase perdedora, em que quase nada dava certo, não obteve o sucesso sonhado. A partir daí, inicou grande rotatividade por vários clubes como o Esportivo de Bento Gonçalves, Caxias, Coritiba, Criciúma, Aimoré, Internacional, Brasil de Pelotas, São Bernardo-SP, Ypiranga de Erechim e Chapecoense. A sua passagem pelo Inter, ocorreu em 1984, quando conquistou o tetracampeonato gaúcho. Os colorados formavam com: Gilmar; Luis Carlos Winck, Aloísio, Mauro Galvão e André Luiz; Ademir, Luiz Freire e Rubem Paz; Silvio Hickmann, Kita e Silvinho. Também sagrou-se bicampeão pelo Coritiba e Campeão da Segundona pelo Ypiranga. Entre os técnicos que o orientaram, menciona com carinho o seu descobridor Ramos da Luz, o Machado. Ênio Andrade, Daltro Menezes e Otacílio Gonçalves da Silva. Entre os gols inesquecíveis menciona o primeiro de sua carreira quando defendia o Gaúcho. Foi contra o Riograndense em 1971, o gol do título do Coritiba contra o Colorado e o golaço que fez contra o Coritiba, que foi goleado por 4x0 no Beira Rio. Quando garoto, o seu ídolo foi Pelé.

Fonte: http://www.arquivogrena.com.br/