sábado, 29 de agosto de 2009

Real Madrid

Em pé: Araquistain, Pachin, De Felipe, Sanchis, Munoz (técnico), Pirri, Zoco, Betancort
Agachados:Serena, Amancio, Grosso, Velazquez, Gento
Crédito: http://www.gettyimages.com
Esquadrão do Real Madrid que conquistou a sua 6ª Copa de Campeão Europeu de Clubes ao bater na final no Estádio de Heysel em Bruxelas a valorosa equipe do Partizan da antiga Yuguslávia por 2 x 1. Abaixo a súmula do jogo

REAL MADRID 2 X 1 PARTIZAN DE BELGRADO
Data: 11/05/1966
Local: Estádio Heysel / Bruxelas
Árbitro: Rudolf Kreitlein
Público: 46.745
Gols: Amancio Amaro 70, Francisco Serena 76; Velibor Vasovic 55
REAL MADRID: José Araquistan; Enrique Perez "Pachin", Pedro De Felipe, Manuel Sanchis,
José Martinez "Pirri", Ignacio Zoco, Francisco Serena, Amancio Amaro,Ramon Grosso, Manuel Velazquez, Francisco Gento (c) / Técnico: Miguel Muńoz
Partizan: Milutin Soskic; Fahrudin Jusufi, Ljubomir Mihajlovic, Radoslav Becejac,
Branko Rasovic, Velibor Vasovic (c), Mane Bajic, Vladimir Kovacevic, Mustafa Hasanagic, Milan Galic, Josip Pirmajer Técnico: Abdulah Gegic

Principais artilheiros
7 gols - Florian Albert (Ferencvaros), Eusebio da Silva Ferreira (Benfica SL)
6 gols - John Michael Connelly (Manchester United), Mustafa Hasanagic (FK Partizan Beograd)
5 gols - Amaro Amancio, Ferenc Puskas (Real Madrid), Georgi Asparukhov (Levski Sofia),
David Herd (Manchester United), Ivan Mraz (Sparta Praha)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Batatais F.C.

Em pé: Cotia, Esnel, Ribamar, Camilo e Barrela
Agachados: Massagista Ivo, Moscatel, Silva, Amorim, Maneca, Mangaratiba

Esquadrão do Batatais de 1959 contando em suas fileiras com craques que se destacaram em grandes clubes brasileiros como o "Batuta" Silva com passagens por Corinthians, Flamengo, Vasco da Gama entre outros.

João Vicente Moscatelli, o Moscatel iniciou a carreira em 1950, jogando pelo Estrela da Saúde, bairro da zona sul de São Paulo. Mas seu primeiro contato com o futebol aconteceu anos antes. “Comecei a jogar com uma bola de meia, lá pelos anos 40, e logo a seguir passei a lidar com uma de capotão”.
Em 1952, Moscatelli foi negociado e passou a atuar na ponta-direita do Juventus da Mooca (SP). Após sair do Moleque Travesso o ex-jogador rodou pelo interior de São Paulo. Passou pela Associação Atlética Cambaraense, Prudentina, Marília Atlético Clube (o MAC), Garça EC, Linense e Tupã.Ele encerrou a carreira no final de 1960, jogando pelo Batatais FC, onde atuou ao lado de nomes como Esnel (ex-São Paulo), Elias (ex-Vasco), Silva (ex-São Paulo e Flamengo), Amorim (ex-Palmeiras), entre outros.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

América F.C.

1960
Em pé: Ari, Jorge, Djalma Dias, Amaro, Wilson Santos e Ivan.
Agachados: Calazans, Antoninho, Quarentinha.,João Carlos e Nilo.

Apelido: América
Nome Real: América Futebol Clube
Fundação: 18/9/1904 Endereço: Rua Campos Sales 118 - Tijuca CEP:20270-211 - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2569-2060
Estádio: Giulite Coutinho (6.100)
Uniforme: Vermelha, branco, brancas

Principais Títulos
Taça dos Campeões: 1982
Estadual Carioca: 1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935, 1960
Torneio Carlos Martins da Rocha 1952
Torneio Extra do Rio de Janeiro 1938
Taça Ioduran: 1917

AMÉRICA (RJ) 2 x 1 FLUMINENSE (RJ)
Data:
18 / 12 / 1960
Campeonato Carioca
Local: Maracanã
Público: 98.099
Juiz: Wilson Lopes de Souza
Gols: Nilo e Jorge: Pinheiro
AMÉRICA: Ari, Jorge, Djalma Dias, Wilson Santos e Ivan; Amaro e João
Carlos; Calazans, Antoninho (Fontoura), Quarentinha e Nilo / Técnico: Jorge
Vieira.
FLUMINENSE:
Castilho, Marinho, Pinheiro, Clóvis e Altair; Edmílson e
Paulinho (Jair Francisco); Maurinho, Waldo, Telê e Escurinho Técnico: Zezé
Moreira.

GRÊMIO (RS) 3 x 4 AMÉRICA (RJ)
Data: 22/04/1953
Amistoso Interesadual
Local: Montanha / Porto Alegre
Juíz: Oswaldo Azzarini Rolla
Renda: Cr$ 79.575,00
Gols: Valenciano 30', Tesourinha 40', Bebeto 43', Valenciano 55', Mujica 71', Leônidas 83' e Clarel (Contra) 88'.
GRÊMIO: Wílson; Altino (Clarel) e Orli; Mirão, Zé Ivo e Sarará; Tesourinha, Bebeto, Gringo, Mujica e Itamar.
AMÉRICA: Osni; Joel e Osmar; Rubens, Osvaldinho e Ivan; Osvaldo, João Carlos, Leônidas, Valenciano e Lopes.

BOTAFOGO (RJ) 3 x 2 AMÉRICA (RJ)
Data: 20 /08 /1967
Taça Guanabara / Decisão
Local: Maracanã
Público: 82 mil 421
Árbitro: Cláudio Magalhães
Gols: Paulo Cézar “Caju”(3) ; Edu, Eduardo
BOTAFOGO: Manga, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo Cézar “Caju” / Técnico: Zagallo.
AMÉRICA: Arésio, Sérgio, Alex, Aldeci e Dejair; Marcos e Ica; Joãozinho, Antunes, Edu e Eduardo /Técnico: Evaristo de Macedo.
Obs.: Jairzinho foi expulso aos 43' do 1°. tempo
Obs: Botafogo Campeão da Taça Guanabara

TIRADENTES (PI) 2 X 1 AMÉRICA (RJ)
Data:
31/8/1975
Brasileiro 1a. Divisão / 1975
Local: Estádio Governador Alberto Silva / Teresina
Público: 15.265
Gols: Santos(2); Mauro, Contra
Juiz: Sebastião Rufino(PE)
TIRADENTES: Paulo Figueiredo, Ivan Lopes, Ivan Limeira, Baiano, Bitonho, Ubiranir, Sima, Santos, Edgar (Nivaldo), Joel(Derivaldo, Roberval /Técnico: Carlos Castilho
AMÉRICA: Rogério, Orlando, Alex, Geraldo, Álvaro, Renato, Nec, Gílson Nunes, Bráulio(Mauro), Aílton(Manuel), Flecha / Técnico: Danilo Alvim

AMÉRICA (RJ) 4 X 0 Nacional (AM)
Data:
23/3/1980
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio de São Januário / Rio de Janeiro
Público: 856
Gols: Alcides, Uchoa(2), Porto Real
Juiz: Roberto Nunes Borgado(SP)
AMÉRICA: Jurandir, Uchoa, Eraldo, Russo, Álvaro, Nedo(João Luis), Ferreira, Nélson Borges, Serginho(Porto Real), Alcides, Celso / Técnico:Luiz Carlos Quintanilha
NACIONAL: Beto(Ribamar), Solo(Sarará), Jouber, Paulo Ricardo,Ademir, Bendelack, Foguinho, Armando, Nílton, Reis, Letiéri / Técnico:Ernesto Guedes

Fonte: www.sosumulas.blogspot.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Seleção Carioca

Crédito: www.netvasco.com.br

Em pé: Johnson (massagista), Luiz Borracha, Ely, Augusto, Jorge, Danilo e Haroldo
Agachados: Pedro Amorim, Maneco, Heleno, Ademir e Chico.

Esquadrão da Seleção Carioca tricampeã em 1946, com cinco jogadores do Vasco da Gama na sua formação na disputa da partida final do Brasileiro de Seleções, em 16 de março de 1947, no Estádio São Januário com a vitória dos cariocas sobre os paulistas por 4 a 1.

1º jogo
08/03/1947
São Paulo 5 x 2 Distrito Federal no Pacaembu

2º jogo
12/03/1947
Distrito Federal 3 x 2 São Paulo em São Januário

3º jogo
16/03/1947
Distrito Federal 4 x 1 São Paulo em São Januário

S.C. Corinthians Paulista

Em pé: Idário, Goiano, Gilmar, Homero, olavo e Roberto.
Agachados: Claúdio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Simão.

Pequena Taça do Mundo - 1953

Com a condição de campeão nacional (afinal, o Rio- São Paulo, ganho pelo Timão em 53, dava status ao vencedor), o Corinthians é convidado a participar de um torneio internacional de clubes, na Venezuela.

Além do Timão, foram chamados o Barcelona, campeão espanhol, a Roma, da Itália, e a seleção de Caracas, cidade sede do torneio.

Considerado uma grande zebra pelos participantes, o alvinegro, pouco conhecido internacionalmente, provou que não temia ninguém e que tinha uma das melhores equipes da época.

No primeiro jogo, vitória por 1 a 0 contra a forte Roma, com gol de Luizinho. Veio o segundo adversário, e mais show corintiano. Com dois gols de Luizinho e um de Carbone, o Corinthians bateu o Barcelona por 3 a 2. Era líder.

Para fechar o primeiro turno, o Timão enfrenta a seleção local. Dessa vez Luizinho não marca, mas Cláudio e Carbone definem a vitória por 2 a1. Com seis pontos em três jogos, o timão inicia o segundo turno precisando apenas de uma vitória contra o Barça para se sagrar campeão.

Num jogo muito disputado, Goiano acaba fazendo o gol da vitória e do título para o alvinegro do Parque São Jorge.

Para fechar bem a sua participação e confirmar o seu poderio, o Corinthians ganha seus dois últimos jogos, 2 a 0 na seleção de Caracas e 3 a 1 na Roma, e sai com uma campanha brilhante.

O atacante Luizinho terminou como artilheiro, com seis gols, mas Cláudio é quem ganha o prêmio de melhor jogador do torneio. O atacante, autor de cinco gols, recebeu o prêmio e troféu de campeão das mãos do presidente da Venezuela Pérez Jimenez.

Fonte: http://www.todopoderosotimao.com

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Clube Atlético Mineiro


Em pé: Floriano Peixoto (técnico), Zezé Procópio, João Bala, Lôla, Florindo, Quim
Agachados: Paulista, Alfredo Bernardino, Guará, Nicola, Kafunga e Resende, este último, infelizmente, quase fora da foto.
Crédito: http://www.idelberavelar.com

Esquadrão Atleticano Campeão do Torneio dos Campeões de 1936.

Sim, houve um Torneio Inter-Estadual de Clubes em 1920 e um Torneio Rio-São Paulo em 1933. Mas não seria exagero dizer que o primeiro grande campeão inter-estadual do Brasil foi o Clube Atlético Mineiro, seguindo sua tradição de pioneirismo. A Federação Brasileira de Futebol convocou os detentores dos títulos de 1936 nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo para decidir quem seria o “campeão dos campeões”.

O Galo, depois do bicampeonato de 1926-27 e da histórica inauguração do Estádio Antônio Carlos em 1929, foi bicampeão em 1931-32. O primeiro campeonato mineiro profissional foi realizado em 1936, também com vitória do Galo, numa campanha sensacional: 12 jogos, 9 vitórias, 1 empate, 1 derrota; 49 gols pró, 14 gols contra. Foi essa conquista que carimbou o passaporte da equipe para a disputa inter-estadual, que também contou com o Fluminense, a Portuguesa de Desportos e o Rio Branco.

A estréia não poderia ter sido pior. O Galo foi às Laranjeiras enfrentar os tricolores e levou uma goleada impiedosa: 6 x 0. Chegou a se dizer que o time daria vexame. Depois de apanhar no Rio, o Galo fez uma viagem ao Espírito Santo e ficou no empate em 1 x 1 com o Rio Branco. Mais animada, a equipe voltou a Belo Horizonte sabendo que teria três jogos consecutivos em casa. Ainda mordido pela goleada sofrida no Rio, o Galo massacrou a Portuguesa por 5 x 0.

Tendo terminado o turno com 1 vitória, 1 empate e 1 derrota, o time ainda estava em boas condições de brigar pelo título, pois faria 2 dos 3 últimos jogos nas Alterosas. O próximo desafio era a revanche contra o forte time tricolor. Motivado, o Atlético-MG mais uma vez o honrou o apelido de Galo Vingador. Goleou com facilidade por 4 x 1. Já embalados, os atleticanos sabiam que o Rio Branco, jogando em Belo Horizonte, não seria páreo. E não foi. Galo 5 x 1.

A viagem para São Paulo, diz a lenda, foi cercada de tensão. Um empate já seria suficiente para garantir o título, mas o Galo fez melhor. Derrotou a Portuguesa de novo, desta vez em seus domínios, por 3 x 2, sagrando-se Campeão dos Campeões, título que depois entraria com destaque no hino definitivo do clube, composto por Vicente Mota em 1969. Como é de costume nas conquistas do Galo, a comemoração em Belo Horizonte ficou marcada nos anais como uma festa inesquecível. A Massa tomou a cidade na recepção aos ídolos.

O time Campeão dos Campeões de 1936 formava com Kafunga, Florindo e Quim; Zezé Procópio, Lôla e João Bala; Paulista, Alfredo Bernardino, Guará, Nicola e Resende. Aí vai a foto, que é retirada do Estado de Minas. Note-se mais uma vez o pioneirismo do Galo (e não me canso de insistir nisso): em pleno 1936, o Campeão dos Campeões do Brasil levou às Laranjeiras uma equipe formada quase em sua totalidade por negros e mulatos.

Veja abaixo a súmula do último jogo do Torneio

PORTUGUESA DE DESPORTOS (SP) 2 X 3 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
Data: 14/02/1937
Local: Rua Cesario Ramalho / São Paulo (SP)
Público: 15.000 pessoas
Arbitro: José Fockler
Gols: Aurélio e Heitor, Guará (2) e Paulista
PORTUGUESA DE DESPORTOS: Rodrigues; Osvaldo e Serafim; Fiorotti, Duílio e Barros; Joãozinho, Aurélio, Arnaldo (Heitor), Laércio e Pasqualino.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) : Kafunga; Florindo e Quim; Zezé Procópio, Lola e Bala; Paulista, Alfredo Bernardino (Bazzoni), Guará, Nicola e Resende (Elair) / Técnico: Floriano Peixoto.

Fontes
http://www.idelberavelar.com (texto)
http://brfut.blogspot.com (súmula)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

S.E. Palmeiras


Crédito: http://www.pontoverde.com.br/

Nos anos 80, chegou-se à conclusão de que o Campeonato Brasileiro estava inchado demais. Só para se ter uma idéia, nada menos do que 93 equipes disputaram a edição de 1979, e era chegada a hora de colocar ordem na casa. Mas como a CBD, predecessora da atual CBF, escolheria quais os clubes que disputariam a divisão de elite do futebol nacional?

A solução foi transformar os campeonatos regionais em classificatórios ao Brasileirão. Assim, cada estado recebia um número de vagas de acordo com a sua importância no cenário nacional. São Paulo foi o que mais lugares ganhou – meia dúzia – e, desta forma, os seis primeiros classificados no Paulistão de 1980 garantiram um lugar na chamada Taça de Ouro de 1981. Já do 7º ao 14º não restou outra alternativa senão se contentar com a Taça de Prata, equivalente à atual Série B.

Tão somente o 16º colocado no Campeonato Paulista do ano anterior, o Palmeiras nem a esta competição havia feito jus. Porém, numa transação até hoje pouco explicada, Taubaté/SP e XV de Jaú abriram não de suas vagas e, com isso, o Verdão pôde disputar o torneio. Na época, muito se falou que a diretoria alviverde havia comprado seu lugar e enviado dinheiro às duas equipes interioranas, mas até hoje isso nunca foi provado.

O fato é que tivemos, humildemente, de disputar a Segundona naquele ano. Na primeira fase, o Verdão não encontrou nenhuma dificuldade, vencendo quatro (América/SP, São Paulo/RS, Novo Hamburgo/RS e Inter de Santa Maria/RS) e empatando três (Ferroviária/SP, Criciúma/SC e Comercial/MS) partidas. Campeão de sua chave, passou à etapa seguinte e teve de medir forças com duas equipes bem mais tradicionais: Americano/RJ e Guarani/SP.

O regulamento do Brasileirão previa que os campeões dos quatro grupos da Segunda Fase da Taça de Prata já seriam promovidos à Taça de Ouro na mesma temporada, podendo inclusive disputar o título. E foi pensando nesta possibilidade, que diminuiria um pouco o vexame da queda, que o Verdão encarou os quatro jogos seguintes.

Após um primeiro turno equilibrado, no qual cada um dos três times ganhou um e perdeu o outro jogo, o time de Campinas/SP deu um gigantesco passo rumo à elite ao golear o adversário carioca por 4 a 1, no Brinco de Ouro. Para piorar, o Verdão não conseguiu vencer em Campos/RJ, e o 0 a 0 no placar levou a decisão da vaga para a última rodada.

Até então, o Guarani somava 4 pontos, seguido pelo Palmeiras, com 3, e pelo Americano/RJ, também com 3 mas já matematicamente eliminado. Ou seja: somente a vitória recolocaria nosso time dentre os grandes ainda naquela temporada. Daí todo o nervosismo que envolveu nossos jogadores, no primeiro tempo já bastante superiores mas incapazes de abrir o placar.

Foi preciso muita conversa e muita psicologia do técnico Dudu para que o Verdão provasse, no segundo tempo, quem era o grande que estava em campo. E foi então que brilhou a estrela do meia baiano Sena, contratado no começo daquela temporada justamente para ser mais um a ajudar o time a recuperar seu devido lugar. Aos 11 e aos 31 minutos da etapa final, ele fez explodir o Palestra Itália e se tornou o herói do retorno alviverde à elite do nosso futebol.

Ao apito final de Dulcídio Wanderley Boschillia, que devido a uma grande confusão e a jogadas violentas expulsou cinco jogadores, uma certeza tomou conta de todos: quem é rei jamais perde a majestade.

Súmula do jogo
Competição: Campeonato Brasileiro/1981 – Taça de Prata (Série B)
Jogo: Palmeiras 2 x 0 Guarani/SP
Data: 25/02/1981 - Horário: 21h00
Local: Estádio Palestra Itália – Parque Antártica, em São Paulo/SP
Público: 33.863 pagantes
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia/SP
Gols: Sena aos 11 e aos 31 minutos do segundo tempo.
Palmeiras – João Marcos; Benazzi, Marquinhos, Darinta e Jaime Bôni; Vítor Hugo, Sena e Célio; Osni, Paulinho e Baroninho (Romeu Cambalhota).
Técnico: Dudu.
Guarani/SP – Birigüí; Miranda, Édson Magalhães, Édson e Almeida; Edmar (Paulo César), Ângelo e Jorge Mendonça; Lúcio, Careca e Capitão (Da Costa).
Técnico: Zé Duarte.
Cartões Vermelhos: Marquinhos e Vítor Hugo (Palmeiras); Édson, Jorge Mendonça e Careca (Guarani)

Fast Clube

Em pé: Montenegro, Zezinho , Gurgel, Morcego, Oscar e Marcelo.
Agachados: Padeirinho, Orleans, Coelho, Paulo Onety e Guilhito.
Crédito: http://www.bauvelho.com.br/

Esquadrão do Fast Clube de Manaus em 1956.

O campeonato oficial de 1956, ainda no regime amador e sob o controle da extinta Fada, foi disputado com nove clubes e três deles - Nacional, Fast Clube e Auto Esporte - os mais credenciados para a conquista do título que no ano anterior ficara com o Fast, após árdua disputa com o Auto Esporte.

Os outros concorrentes, além dos já citados, eram Santos, América, São Raimundo, Sul América Princesa Isabel e Olympico Clube. Era, ainda, a estréia do São Raimundo na primeira divisão e que de saída perdeu logo para o Fast por 5 a 2. Um campeonato, também, com a participação direta da recém fundada Associação dos Cronistas Esportivos.
Foi um campeonato financeiramente bem melhor que do ano anterior, pois a nova entidade dos cronistas deixou um pouco de lado a preferencia pela divulgação do futebol carioca, passando a dar mais crédito aos nossos jogos e promover os jogadores prata da casa. O público aos poucos foi voltando ao estádio e as arrecadações começaram a subir, proporcionando mais tranqüilidade aos clubes. Nesse mesmo ano, a Rádio Difusora, com total apoio da Aclea, instituiu ao Taça Eficiência, com contagem de pontos por vitórias e empates incluindo os resultados da categoria juvenil. O sucesso foi bom e cada ponto para somar ao troféu era disputado, também, com muita disposição dos preliantes.

O time do Fast de 1956 , como os demais que disputavam nossos campeonatos, era formado com a pura prata da casa. Jogadores amadores e o máximo que usufruíam com o futebol era um emprego público e nem todos tinham esse tipo de sorte.

Títulos
Estaduais: Sete vezes (1948, 1949,1954, 1955, 1960, 1970 e 1971).
Torneio Início: Cinco vezes (1957, 1972, 1985, 1994 e 2006).
Campeão Norte-Nordeste (1970).
Taça Amazonas: Nove vezes (1964,1965,1972,1977,1979,1980,1991,2007 e 2008).

Fontes

http://www.bauvelho.com.br/

http://www.fastclube.com.br