quinta-feira, 30 de abril de 2009

Racing Club


Em pé: Cejas, Basile, Perfumo, Martín, Chabay e Rulli.
Agachados: Cardoso, Maschio, Cárdenas, Rodríguez e Raffo.
Esquadrão do Racing Club que foi Campeão da Taça Libertadores de 1967

Súmulas das finais
RACING CLUB (ARG) 0 X 0 NACIONAL (URU)
Data: 15/08/1967
Taça Libertadores / 1º jogo da Final
Local: Mozart y Cuyo / Avellaneda
Árbitro: Orozco (Peru)
Público: 55,000
RACING CLUB: Cejas, Perfumo, Díaz, Martín, Mori, Basile, Martinoli,
Rulli, Raffo, Rodríguez, Maschio.
NACIONAL: Domínguez, Manicera, Em.Alvarez, Ubiña, Montero Castillo,
Mujica, Espárrago, Viera, Celio, Sosa, Urruzmendi.
Árbitro: Orozco (PER)

NACIONAL (URU) 0 x 0 RACING CLUB (ARG)
Data: 25/08/1967
Taça Libertadores / 2º jogo da Final
Local: Estádio Centenario / Montevideo (URU)
Árbitro: Orozco (PER)
Público: 60.000
NACIONAL: Domínguez, Manicera, Em.Alvarez, Ubiña, Montero Castillo,
Mujica, Espárrago, Viera, Celio, Sosa, Urruzmendi.
RACING CLUB: Cejas, Perfumo, Díaz, Martín, Mori, Basile, Cardozo, Rulli,
Cárdenas, Raffo, Maschio.

RACING CLUB (ARG) 2 X 1 NACIONAL (URU)
Data: 29/08/1967
Local: Estadio Nacional / Santiago
Taça Libertadores / 3º jogo da Final
Árbitro: Pérez Osorio (Paraguay)
Público: 50,000
Gols: Cardozo 14, Raffo 43, Viera 79
RACING CLUB : Cejas, Perfumo, Díaz, Martín, Mori, Basile, Cardozo (Parenti),
Rulli, Cárdenas, Raffo, Maschio.
NACIONAL : Domínguez, Manicera, Em.Alvarez, Ubiña, Montero Castillo,
Mujica, Urruzmendi, Viera, Celio, Espárrago, Morales (Oyarbide).
Obs: Com esses resultados, o Racing Club foi o Campeão da Libertadores de 1967.

Fonte: www.sosumulas.blogspot.com

C.F. Os Belenenses

Em pé : José Sério, Pires, Vicente, Raul Figueiredo, (um emplastro), Carlos Silva, Serafim das Neves, José Pereira e Fernando Riera (treinador).
Agachados: Dimas, Miguel Di Pace, Ricardo Perez, Matateu e Tito.Crédito: http://belenensesilustrado.blogspot.com

Esquadrão do Belenenses que participou da Copa Latina 1954/1955

Súmula do jogo do Belenenses contra o Real Madrid pela Taça Latina em Paris na França
Taça Latina 1954-1955:
Semifinal
22-06-55; Parc des Princes (Paris);
OS BELENENSES (POR) - REAL MADRID CF 0-2
Referee: (FRA)
Goals: 0-1 Zárraga; 0-2 Pérez Payá
OS BELENENSES, 0;
José Pereira; Francisco Pires, Serafim Neves, Raul Figueiredo, Vicente Lucas,
Di Pace, Dimas, Matateu, Ricardo Perez, Alberto Tito y Carlos Silva.
REAL MADRID CF, 2;
J.Alonso, Navarro, Oliva, Lesmes II, Múñoz, Zárraga, Molowny,
Pérez Payá, Di Stéfano, Rial, Gento.

Fluminense F.C.

Em pé: Oliveira, Félix, Denílson, Galhardo, Assis e Marco Antônio
Agachados: Cafuringa, Didi, Mickey, Samarone e Lula
Taça de Prata 1970

Como sempre, na frente dos cariocas, o Fluminense foi o primeiro dos clubes do Rio a conquistar a Taça de Prata chamada de Torneio Roberto Gomes Pedrosa, embrião do atual brasileiro, em 1970.
Os dezessete clubes foram divididos em 2 grupos um de 9 e um de 8 e classificavam-se os 2 primeiros colocados de cada grupo para um quadrangular final.

Grandes equipes disputaram o campeonato: Botafogo, Bahia, São Paulo, Santos, Palmeiras, América-RJ, Grêmio, Atlético-MG, Fluminense, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Internacional, Santa Cruz, Atlético Paranaense, Ponte Preta e Vasco da Gama.

Classificaram-se pelo grupo A: Palmeiras e Atlético-MG e pelo B: Cruzeiro e Fluminense, único representante carioca.

Mesmo com a ausência Samarone no jogo final e de nosso grande artilheiro Flávio, na derradeira fase de classificação, expulso no fabuloso Palmeiras 0 x 3 Fluminense em pleno Morumbi e, devido a uma grave lesão muscular, felizmente tivemos um substituto a sua altura.

O catarinense Adalberto Kretzer, apelidado de Mickey devido a suas orelhas de abano, teve sua chance na última rodada contra o Atlético Paranaense, em Curitiba.
Com uma cabeçada, sua especialidade e as defesas de Félix, o Flu sustentou o 1 x 1 que valeu a classificação para o quadrangular final.

Mickey surgiu então como o artilheiro "Paz e Amor" - sinal famoso nos anos 70 - e foi decisivo na campanha, marcando todos os gols do Fluminense na fase decisiva.

Até hoje a CBF não reconhece o título de Campeão Brasileiro de 1970 que é do tricolor de fato e de direito.

O Fluminense foi ainda o recordista absoluto de público no campeonato.

Félix e Marco Antônio, destaques da taça, foram também Campeões Mundiais pelo Brasil, no México, entrando para seleta linhagem tricolor que vestiu a camisa amarela.

Os Jogos - Fase de Classificação
Fluminense 1 x 0 Corinthians-SP
Data: 26/9/1970
Local: Maracanã
Juiz: Agomar Martins
Renda: Cr$ 76.466,00
Público: 18.811
Gol: Flávio
Time: Jorge Vitório, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa, Flávio, Jair (Samarone) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 2 x 1 Cruzeiro-MG
Data: 3/10/1970
Local: Maracanã
Juiz: Ramon Barreto
Renda: Cr$ 135.683,50
Público: 32.320
Gols: Lula (2)
Time: Jorge Vitório, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi (Cláudio); Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 2 x 1 Grêmio-RS
Data: 7/10/1970
Local: Maracanã
Juiz: Armando Marques
Renda: Cr$ 123.368,50
Público: 29.947
Gols: Lula e Marco Antônio
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa (Wílton), Flávio, Samarone (Cláudio) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 3 x 0 América-RJ
Data: 11/10/1970
Local: Maracanã
Juiz: José Faville Neto
Renda: Cr$ 118.382,50
Público: 28.291
Gols: Flávio (2) e Samarone
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis (Albérico) e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone (Cláudio) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Bahia-BA 1 x 0 Fluminense
Data: 14/10/1970
Local: Lourival Batista (Aracajú)
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Renda: Cr$ 64.400,00
Público: não divulgado
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Albérico e Marco Antônio; Denílson e Didi (Cláudio); Cafuringa, Flávio, Samarone (Mickey) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Santa Cruz-PE 0 x 1 Fluminense
Data: 18/10/1970
Local: Ilha do Retiro
Juiz: José Faville Neto
Renda: Cr$ 63.239,00
Público: 14.524
Gol: Flávio
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa (Wílton), Flávio, Samarone (Cláudio) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 1 x 1 São Paulo-SP
Data: 22/10/1970
Local: Maracanã
Juiz: Armando Marques
Renda: Cr$ 33.863,00
Público: 7.391
Gol: Marco Antônio
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Silveira e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone (Mickey) e Lula (Jair) / Técnico: Paulo Amaral

Internacional-RS 2 x 0 Fluminense
Data: 25/10/1970
Local: Beira Rio
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 133.495,00
Público: não divulgado
Time: Jorge Vitório, Oliveira, Paulo Lumumba, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi (Cláudio); Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 3 x 1 Vasco-RJ
Data: 1/11/1970
Local: Maracanã
Juiz: Armando Marques
Renda: Cr$ 235.235,50
Público: 55.372
Gols: Flávio, Silveira e Marco Antônio
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Silveira e Didi; Cafuringa (Wílton), Flávio, Samarone (Cláudio) e Lula m/ Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 6 x 1 Ponte Preta-SP
Data: 4/11/1970
Local: Maracanã
Juiz: José Luís Barreto
Renda: Cr$ 32.339,50
Público: 7.710
Gols: Flávio (3), Lula, Didi e Teodoro (contra)
Time: Félix (Jairo), Oliveira (Albérico), Galhardo, Assis e Marco Antônio; Silveira e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Palmeiras-SP 0 x 3 Fluminense
Data: 7/11/1970
Local: Morumbi
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 147.845,00
Público: não divulgado
Gols: Flávio (3)
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi (Silveira); Cafuringa, Flávio, Samarone (Mickey) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 1 x 1 Botafogo-RJ
Data: 12/11/1970
Local: Maracanã
Juiz: Arnaldo César Coelho
Renda: Cr$ 126.372,00
Público: 31.518
Gols: Mickey
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi (Cláudio); Cafuringa, Mickey, Samarone (Silveira) e Lula /Técnico: Paulo Amaral

Santos-SP 1 x 0 Fluminense
Data: 18/11/1970
Local: Pacaembú
Juiz: Armando Marques
Renda: Cr$ 96.592,00
Público: não divulgado
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Paulo Lumumba e Marco Antônio; Denílson e Didi (Silveira); Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 1 x 1 Flamengo-RJ
Data: 22/11/1970
Local: Maracanã
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Renda: Cr$ 383.759,50
Público: 81.616
Gol: Cafuringa
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio (Silveira); Denílson e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone (Cláudio) e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Atlético-MG 3 x 1 Fluminense
Data: 29/11/1970
Local: Mineirão
Juiz: José Faville Neto
Renda: Cr$ 258.488,00
Público: 58.059
Gol: Samarone
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Toninho; Denílson e Didi (Silveira); Cafuringa, Flávio (Mickey), Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Atlético-PR 1 x 1 Fluminense
Data: 6/12/1970
Local: Belfort Duarte
Juiz: José Faville Neto
Renda: Cr$ 47.411,00
Público: não divulgado
Gol: Mickey
Time: Félix, Oliveira (Silveira), Galhardo, Assis e Toninho; Denílson e Didi; Cafuringa, Mickey, Samarone e Lula (Wílton) / Técnico: Paulo Amaral

Quadrangular Final
Fluminense 1 x 0 Palmeiras-SP
Data: 13/12/1970
Local: Maracanã
Juiz: Armando Marques
Renda: Cr$ 225.423,50
Público: 50.421
Gol: Mickey
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa, Mickey, Samarone (Silveira) e Lula (Wílton) / Técnico: Paulo Amaral

Cruzeiro-MG 0 x 1 Fluminense
Data: 16/12/1970
Local: Mineirão
Juiz: Sebastião Rufino
Renda: Cr$ 127.688,00
Público: Não divulgado
Gol: Mickey
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio (Toninho); Denílson e Didi; Cafuringa, Mickey (Silveira), Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fluminense 1 x 1 Atlético-MG
Data: 20/12/1970
Local: Maracanã
Juiz: José Faville Neto
Renda: Cr$ 535.419,00
Público: 112.403
Gol: Mickey
Time: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio (Toninho); Denílson e Didi; Cafuringa, Mickey, Cláudio e Lula / Técnico: Paulo Amaral

Fonte: http://www.flumania.com.br

terça-feira, 28 de abril de 2009

Seleção Brasileira

Em pé: De Sordi, Dino Sani, Bellini, Nilton Santos, Gilmar e Orlando
Agachados: Garrincha, Didi, Mazzola, Dida e Pepe
Esquadrão Brasileiro que seria campeão mundial na Suécia

No dia 2 de junho de 1958, a delegação da Seleção Brasileira desembarcou em Gotemburgo, na Suécia, vinda da Itália, onde realizou dois amistosos.

No dia 29 de maio, a Seleção Brasileira goleou a Fiorentina no Estádio Artemio Franchi por 4 a 0, com dois gols de Mazzola, um de Pepe e outro de Garrincha.

Veja a ficha do jogo

BRASIL 4 x 0 A. C. FIORENTINA (ITA)
Data: 29 de maio de 1958.
Amistoso Internacional
Local: Estádio Artemio Franchi, em Firenze (Itália).
Público: 12.317 pagantes.
Árbitro: Mauro Maurelli (Itália).
Gols: Mazzola 12' e 23', Pepe 36' e Garrincha 70'.
BRASIL: Gilmar (Corinthians-SP), De Sordi (São Paulo-SP), depois Djalma Santos (Portuguesa de Desportos-SP), Bellini (Vasco-RJ), Orlando (Vasco-RJ) e Nílton Santos (Botafogo-RJ); Dino Sani (São Paulo-SP) e Didi (Botafogo-RJ); Garrincha (Botafogo-RJ), Mazzola (Palmeiras-SP) depois Moacir (Flamengo-RJ), Dida (Flamengo-RJ) depois Vavá (Vasco-RJ) e Pepe (Santos-SP). Técnico: Vicente Feola.
FIORENTINA: Giuliano Sarti; Ardico Magnini, Armando Roboti e Enzo Segato; Guiseppe Chiapella e Sergio Cervato, Julinho Julio Botelho, Francisco Loyacono, Guiseppe Virgilli, Miguel Montuori e Albano Bizzari.

Fonte: http://www.cbf.com.br

C.A. Ypiranga

Em pé: Reinaldo, Osvaldo, Homero, Silas, Belmiro, Giancoli e Dema
Agachados: Liminha, Rubens, Bibe e Rubens Minelli
Crédito: www.museudosesportes.com.br

Esquadrão do Ypiranga de 1949 onde vemos o hoje falecido ex técnico Rubens Minelli.

Fundado em 10 de junho de 1906, o Clube Atlético Ypiranga foi um dos mais tradicionais clubes de futebol de São Paulo. Disputou o Campeonato Paulista com brilhantismo até 1959, quando foi rebaixado para a segunda divisão e encerrou suas atividades profissionais nos gramados. Jamais conquistou o título estadual mas foi vice-campeão em 1913, 35 e 36. Ganhou, no entanto, o saudoso Torneio Início em duas ocasiões, 1948 e 1950. É membro fundador da Federação Paulista de Futebol.

O Ypiranga contou em seus quadros com jogadores que marcaram época. O principal deles foi Arthur Friedenreich, artilheiro do Campeonato Paulista em 1914 e 1917 pelo clube. Barbosa, goleiro vice-campeão mundial pelo Brasil em 1950, também passou por lá (no início da década de 1940), assim como Amphilóquio, Grané, Rebolo, Osvaldo Baliza (goleiro), Rubens, Liminha, Bibe, Homero, Dema, Cilas, Nenê e Valdemar Carabina.

Apelidado de Vovô da Colina, o Ypiranga nasceu da idéia de um grupo de funcionários da Casa Lebre de formar um time de futebol. Inicialmente, tinha sede no centro de São Paulo mas, após fundir-se com Nacional, Independência, Silex e América, a mesma foi transferida para o tradicional bairro onde a independência do Brasil foi proclamada.

Atualmente, o clube mantém uma ativa sede social e é freqüentado por muitos sócios do bairro e de várias regiões da capital paulista.

Fonte: http://miltonneves.com.br

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A.D.R.C. Icasa

Crédito: http://www.verdaodocariri.com.br/

História
Associação Desportiva Recreativa Cultural Icasa, é um clube de futebol da cidade de Juazeiro do Norte localizada no interior do Estado do Ceará - Brasil. Foi fundado em 1° de maio de 1963. O nome ICASA deriva das iniciais da Indústria Cearense de Algodão S.A empresa do fundador do clube, José Feijó de Sá. Que originou o 1° escudo, vindo a ser substituido por outro mais compacto.

De ICASA Esporte Clube para A.D.R.C. ICASA

O Juazeiro empreendimentos foi criado no final de 1998 para substituir o ICASA, mudando para o nome acima citado devido a uma ação trabalhista movida por um antigo atleta, sendo que o mesmo pedia 30 mil reais de indenização. Este motivo não convenceu a torcida e na época muita gente do esporte foi contra, mas como não apareceu nenhum benemérito para ajudar o verdão como o mesmo é chamado pela sua torcida o presidente da época Kleber Lavor efetuou a mudança. O Juazeiro disputou os campeonatos de 1999,2000 e2001,tendo obtido sucesso apenas no ano de 99 devido ter aproveitado a base do Icasa.Só que o público não comparecia mais aos jogos como nos anos alviverdes. O presidente Lavor perdeu respaldo e a justiça acabou passando a divida do Icasa para o Juazeiro.Após um movimento que ocorreu no final de 2001 para o retorno do Icasa , sendo que a divida foi parcelada e apareceram beneméritos que pacelaram a divida em 8000 reais e recolocaram o Icasa no estadual profissional da segundona como exige a federação do nosso estado. O clube que retornou com um novo nome: Associação Desportiva Recreativa Cultural Icasa. Na estreia o verdão após 3 anos afastado estreou no estádio O ROMEIRÃO com um público de 3000 pagantes ( o estádio comporta cerca de 20000). Em 2003, venceu a segunda divisão e retornou ao convívio dos grandes clubes cearenses.

Titulos
Octacampeão Municipal em: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972.
Campeão Cearense: 1992; (Este título foi dividido com Ceará, Fortaleza e Tiradentes, a Taça deste Campeonato se encontra na sede do Fortaleza)
Vice-Campeão Cearense: 1995, 2005, 2007 e 2008
Campeão Cearense da Segunda Divisão: 2003.
Copa da Integração 2007

sexta-feira, 24 de abril de 2009

S.E. Perdigão

Crédito: http://blog.cacellain.com.br/

Para divulgar o nome da agroindústria Perdigão os empresários Flávio e Fioro Brandalise criaram em 1964 um time para fazer frente aos mais tradicionais clubes do Estado.

A estréia da equipe vermelha e branca, cores da empresa, aconteceu na temporada de 1965 e conseguiu chegar na quinta posição entre os 46 participantes. Uma classificação que anunciava a força do clube.

Um fato curioso nesta temporada. No turno do hexagonal decisivo, a Perdigão - que viajava em duas Kombi dirigidas pelos próprios atletas - levou de 9 a 0 do Metropol, em Criciúma.

No jogo de volta, penúltima rodada do estadual, o time criciumense precisava vencer para conquistar o título estadual. A Perdigão venceu por 2 a 1 e adiou a festa do Metropol, que também perdeu o último jogo em Lages para o Internacional e ficou com o vice-campeonato. O “desaforo” dos 9 a 0 estava devolvido.

Em 1966 o estadual teve 27 equipes divididas em dois grupos. A Perdigão fez boa campanha e na fase final surpreendeu os favoritos Comercial, Barroso e Metropol. Tornou-se a primeira equipe do oeste do Estado a conquistar o título estadual.

O time base campeão: Odenir, Valter, Nilson, Pelé e Galego, Osvaldo, Caubi, Zinho, Righetti e Barros e Carioca (Serramalte). No elenco ainda tinha Melão, Torrado, Arrepio, Adi, Gilberto, Cigano e Luizinho.

Com o triunfo, a Perdigão representou Santa Catarina na Taça Brasil de 1967. Enfrentou Grêmio de Porto Alegre e Ferroviário de Curitiba, mas não foi além da primeira fase.

A Perdigão esteve presente em mais três estaduais (1967, 1968 e 1969). A última partida oficial, antes de fechar o departamento profissional, ocorreu no dia 1º de junho em Joaçaba. Vitória de 3 a 1 sobre o Comercial.

Fonte: http://blog.cacellain.com.br/category/artigos-adalberto-kluser/

Ceará S.C.

Esquadrão do Ceará que ganhou do Santos por 2 x 1 no jogo mil de Pelé
O jogo mil de Pelé pelo Santos
Dentre inúmeras histórias de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, houve uma que foi escrita em terras alencarinas. Na ocasião, há mais de 30 anos atrás, Pelé enfrentou o Mais Querido time do estado naquele que seria seu milésimo jogo com a camisa do Santos. Apesar de ser uma ocasião especial, o alvinegro paulista não teve moleza e se deparou com um Vozão aguerrido.
Mesmo saindo perdendo no primeiro tempo, por 1 x 0, com um gol justamente do Rei (o 1.015º da sua carreira), o Vozão voltou a campo determinado a virar o placar e assim o fez, ganhando do Peixe por 2 x 1 de virada com gols de Samuel, aos 17 minutos, e Da Costa (de cabeça), aos 30 minutos da etapa final. “Já tava no finalzinho do jogo, o placar era 1 x 1 porque o Samuel tinha empatado por nós no começo do segundo tempo. A jogada foi assim: Samuel ou Edmar, não lembro direito, meteu uma bola pro Jorge Costa na ponta-direita, o Jorge ganhou na carreira do Rildo (lateral esquerdo do Santos), foi na linha de fundo e cruzou. Eu ameacei ir na marca do pênalti e voltei... O Carlos Alberto subiu mas eu subi na frente dele e cabeceei, a bola bateu no pau-da-trave e entrou lá no cantinho. É um gol que guardo comigo até hoje”, relata Da Costa, autor do gol da vitória alvinegra.
Da Costa conta ainda de uma curiosa aposta feita por Paulino Rocha na época. “Eu vou relevar coisa que pouca gente sabe: O Paulino Rocha desceu lá nos vestiários durante o intervalo e me disse: Da Costa, eu apostei com o Rolim (torcedor rival) e se você fizer o gol da vitória, eu lhe dou o dinheiro todinho da aposta! Pois ele me deu tudo... era 3 mil cruzeiros, era muito dinheiro na época”, relatou o ex-jogador alvinegro.
A partida foi realizada no dia 3 de Novembro de 1972 e foi presenciada por um grande número de torcedores que abarrotaram as arquibancadas do Presidente Vargas, cerca de 35.752 pagantes.

Súmula da partida histórica
Ceará: Hélio, Paulo Tavares, Odélio, Mauro Calixto, Dimas, Edmar, Joãozinho, Nado, Jorge Costa, Samuel e Da Costa.
Santos: Joel Mendes, Turcão, Paulo, Altivo, Murias (Vicente), Léo, Pitico, Roberto Carlos, Afonsinho (Edu), Pelé e Ferreira.

Fonte: http://cearaumapaixao.blogspot.com/

Limoeiro F.C.

Em pé: Anísio, Guedes, Chicão, José Carlos, Louro e Zezinho;
Agachados: Moacir, Lírio, Alfredinho, Meladinho e Edir Sabóia.
Crédito: http://limoeirodonorte.blogspot.com/

Há 61 anos, numa bonita tarde do dia 18 de abril de 1948, no estádio Presidente Vargas em Fortaleza, joga pela primeira vez o Esporte Clube Limoeiro, cuja delegação é presidida pelo comerciante e vice-presidente Ângelo Figueiredo.
Realizando uma exibição soberba o Esporte, de virada, derrota o glorioso Ceará Sporting Club por 3x2, tentos assinalados por Alfredinho (duas vezes) e Lírio Remígio (de cabeça). Para o ceará, Mitotonio e Jurandir.

A Ceará Radio Clube de Fortaleza, na voz do locutor Antônio de Almeida, transmite o amistoso que foi manchete de jornais.
À tarde do dia 20 de abril de 1948, a embaixada jaguaribana, acompanhada dos repórteres Dudu Brígido e Geraldo Oliveira (jornal Correio do Ceará), é festivamente recepcionada na Praça José Osterne, sendo saudada pelo Sr. Hercílio Costa e Silva, e pela normalista Rosina Hélia de Freitas.
À noite em sua residência, o farmacêutico João Eduardo Neto, presidente de honra do Esporte, oferece um banquete as autoridades municipais, convidados e a delegação vitoriosa. A banda de música Parapuan, sob a regência do maestro José Braúna, abrilhanta toda a programação elaborada.
Fonte: .www.tanaarea.net
Informações: Meton Maia e Silva, jornalista
Foto: Limoeiro em fotos e fatos (Maria das Dores Vidal Freitas)

Fonte: http://limoeirodonorte.blogspot.com/

Agradecimento especial ao amigo Alex Chaves Monteiro do blog http://limoeirodonorte.blogspot.com/ por passar-me esta foto do Limoeiro e o têxto.

terça-feira, 21 de abril de 2009

A.A. Ponte Preta

Em pé: Fia, Alcides, Rodrigues, Gaspar, Belém e Couto
Agachados: Damião, Gaiola, Cacique, Bruno e Armandinho
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/

Uma das formações do esquadrão da equipe ponte-pretana em 1948.

Alcides Alves era um zagueiro-direito (lateral no futebol de hoje) que não deixava o ponta-esquerda adversário andar em campo. Por mais veloz e driblador que era o oponente, ele conseguia neutralizá-lo, com muita garra e determinação. Ficou famoso no Interior nas décadas de 1940 e 1950 e foi intitulado “espeto dos pontas-esquerdas”, tamanha eficiência e regularidade que mantinha nas partidas. Nascido no dia 3 de março de 1926, na Fazenda Recreio, em Colina, Alcides mudou-se bem pequeno para Guararapes, na região de Araçatuba. Seus pais, José e Verônica, foram um dos primeiros moradores da cidade, na época, um vilarejo. Começou a sentir prazer em jogar futebol na infância. Em 1939, ele mostrava seu talento no time do grupo escolar de Guararapes. Depois defendeu o juvenil da cidade e a equipe amadora da Associação Atlética Guararapense. Apesar das qualidades indiscutíveis, Alcides nunca pensou em seguir carreira no futebol. Seu sonho era se tornar dentista. Na juventude foi estudar no Colégio Diocesano de Lins, onde começou a paquerar sua futura esposa, Sophia Safadi, normalista do Colégio Maria Auxiliadora. Destacou-se no time de futebol da escola e recebeu convite para ingressar no Colégio Ateneu Paulista de Campinas.

Foi tricampeão do Campeonato Aberto Estudantil, entre 1943 e 1945. No primeiro ano, o Ateneu faturou o título invicto e na final, no Pastinho, antigo campo do Guarani, derrotou a Escola Técnica da Academia de Comércio São Luiz por 2 a 0, gols de Piolim (contra) e Paulo César. O Ateneu jogou com Luiz Carlos; Murilo e Alcides; Roberto, Valdir e Angelino; Lineu, Medea, Paulo César, Paulo Maia e Antônio. O São Luiz formou com Elcir; Stefanini e Casamassa; José (Nonzinho), Alfi e Aldo; Meireles, Raimundo (Careca), Batibugli, Lourenço (Piolim) e Augusto. O árbitro foi Luiz Alves Camargo e a renda somou Cr$ 254,00. No ano seguinte, na decisão, o Ateneu ganhou de 1 a 0 da Escola Bento Quirino. “Ele jogava e tomava conta do time e em troca tinha bolsa de estudos”, informa dona Sophia. Em razão das boas apresentações recebeu convite para defender Guarani e Ponte Preta. Disputou dois amistosos pelo Bugre, na vitória de 3 a 1 sobre o Mirassol, no dia 29 de julho de 1945, e no empate de 4 a 4 com o Uchoa, dois dias depois. Não se ambientou no Guarani e resolveu ir para a Ponte, assinando o seu primeiro contrato profissional no dia 1º de setembro de 1945.

Permaneceu na Macaca até 1950. Neste período, atuou no primeiro amistoso internacional da equipe, no empate de 1 a 1 com o Libertad, do Paraguai, e foi bicampeão do Amador promovido pela Liga Campineira de Futebol (1947/1948). Defendeu a Ponte em nove derbys contra o Bugre, com três vitórias e seis derrotas. O primeiro em 18 de agosto de 1946, com triunfo bugrino por 3 a 0, e o último em 9 de outubro de 1949, que terminou 1 a 0 para o Guarani. Com ele em campo, a Macaca ficou em 3º no Campeonato do Interior de 1947 e em 7º no Paulista da Primeira Divisão de 1948. Alcides participou do jogo inaugural do estádio Majestoso (atual Moisés Lucarelli), na derrota de 3 a 0 para o XV de Piracicaba, no dia 12 de setembro de 1948, no primeiro campeonato com a Lei de Acesso em vigor no futebol paulista. Sempre atuando com aplicação e entusiasmo, Alcides é lembrado até hoje na Ponte. Tanto que no livro “Luta, Obstinação e Vitória”, de José Bertazzoli, publicado em 2000, ano do centenário do clube, o nome dele foi incluído entre as principais revelações da equipe, junto com Dicá, Oscar, Juninho Fonseca, Ailton Lira, Wanderley Paiva, os goleiros Carlos, Waldir Peres e Moacir e outros craques.

Em 1950, o técnico Zezé Procópio o levou para o Botafogo. Sisudo dentro da cancha, fazia de cada partida um penhor de honra. Defendeu o clube de Ribeirão Preto com raro brilho, chegando a figurar na lista de reforços do Corinthians. Conciliava o futebol com o curso de odontologia. Disputou a Primeira Divisão (atual A-2) de 1950 a 1953. Nas horas de folga ia com os amigos ao Pinguim, tradicional bar da cidade. “Ele tomava vitamina, enquanto seus colegas se embebedavam com chope”, recorda dona Sophia. Não demorou para ser apelidado de “Vitamina”. Alcides jogou no Botafogo até março de 1954, quando concluiu a universidade. No dia 29 de julho daquele ano casou-se com Sophia, na Catedral de Rio Preto. Mudaram-se para Andradina, onde, além de trabalhar como dentista, ele jogou no time amador da cidade, foi presidente da Comissão Central de Esportes (CCE) e eleito vereador em 1959.

Tupã F.C.

Em pé: Eliseu Jaccoud (diretor), Barros, Vicente, Costa, Marinho, Sorocaba e Benites. Agachados: Ellison, Mendonça, Ademir de Menezes, Beto, Ceci e Damas
Crédito: site do Milton Neves
Ademir em Tupã
Por Lucídio José de Oliveira

Início dos anos 50. Quem mandava no futebol brasileiro era o Vasco. O Vasco que era o Expresso da Vitória, base da Seleção Brasileira. O time havia sido armado nos meados da década anterior. Ondino Viera, treinador uruguaio, foi quem desenhou e construiu a partir de 1944, a respeitável e imponente nau cruzmaltina, um time difícil de ser batido. Perdeu o título na última rodada, nos minutos finais de um Flamengo x Vasco histórico. Flamengo 1x0, gol de Valido. Mas acabou campeão invicto em 1945. Flávio Costa, campeão pelo Flamengo em 44, mudando de lado, foi quem deu continuidade à caminhada vitoriosa. Campeão invicto com o Vasco, não uma mas duas vezes, em 47 e 49. No início dos anos 50, o time do Vasco continuou a pisada. Com a mesma base, quase que com os mesmos jogadores, seria ainda bicampeão em 1950, campeão em 52.

Em todo esse rosário de títulos, uma estrela. O pernambucano Ademir de Menezes. Só não foi campeão em 47, porque se encontrava naquele ano ainda em plena lua de mel, se bem que passageira, com o Fluminense, para onde se tinha bandeado em 1946, depois de apelo dramático, e profético, de Gentil Cardoso, então treinador nas Laranjeiras. “Dêem-me Ademir e eu darei o campeonato!” No final do ano, em dezembro, com Ademir deitando e rolando, o tricolor era supercampeão carioca, numa decisão também histórica, contra Botafogo, Flamengo e América, todos com o mesmo número de pontos na rodada final. O Vasco, sem Ademir, tinha ficado de fora.

Ademir pintou e bordou nos gramados cariocas antes de 50. Em São Januário, nas Laranjeiras, na Gávea ou em Campos Sales. E depois de 50, no Maracanã. Num tempo em que o ataque era escalado com cinco nomes – a linha de forward -, Ademir esteve em todas as cinco posições. De uma ponta à outra, da extrema-direita à esquerda. Sempre com a mesma eficiência e brilho. Sempre como artilheiro que não perdoava. Os pesquisadores vão encontrar nos sites da vida, fotos do Vasco com o nosso Ademir em todas as posições da linha dianteira. Na Seleção, no comando do ataque, como aconteceu na Copa de 50, ou feito ponta-de-lança ou até mesmo na ponta-esquerda, como ocorreu nos Sul-Americanos de 45 e 46, abrindo vaga para que o também mitológico Heleno de Freitas ocupasse a posição principal da linha de frente.

É esse Ademir, lendário e famoso, que vamos encontrar no bem abastecido site de Mílton Neves, numa foto rara e curiosa. A foto merece uma crônica, razão pela qual está sendo exibida, ilustrando o nosso relato.

A fotografia é do Tupã Futebol Clube, time da cidade homônima do interior paulista. Fica a 530 km da capital, na Alta Paulista, cidade fundada por um pernambucano, Luiz de Souza Leão, no já distante ano de 1929.

Ademir no comando do ataque do time de Tupã? Como pode ser isso? Ademir ainda não tinha largado o futebol. Fiquei curioso. Ainda mais que meu irmão, Lucilo, engenheiro-civil, nascido e formado aqui em Pernambuco, lá em Tupã reside há mais de 50 anos. Por mim consultado, o mano deu a dica e confirmou: o time da foto é mesmo o Tupã Futebol Clube, hoje, e há muitos anos, participante do Campeonato Paulista das divisões inferiores. Como e quais as razões para Ademir ir parar em terras tão distantes? É o que desejava decifrar.

Jogo amistoso, aniversário da cidade, comemorações pelo jubileu de prata. Aconteceu em 1954, já se aproximando o final da carreira do grande Ademir. O Vasco foi convidado a participar das festividades exatamente por conta de Ademir, artilheiro da Copa do Mundo, quatro anos antes. Na Copa perdida para os uruguaios, a copa do Maracanazo. Em Tupã, para o maior brilho da festa, jogou um tempo pelo Vasco, o outro pelo time da cidade. A fotografia foi tirada naturalmente para a documentação do fato histórico. Mas não foi fácil descobrir os detalhes desse jogo. A memória do mano não podia dar conta de todos eles, se bem que recorda ter estado presente nas arquibancadas e ter assistido à partida festiva. Ver Ademir, artilheiro da Copa do Mundo, ao vivo, quem não desejava? Um privilégio. Ainda mais que, fissurado em futebol, acompanhara quando estudante aqui no Recife, o início de carreira de Ademir, recém-saído dos juvenis, em 1941, artilheiro e campeão invicto pelo Sport.

Quem poderia então tudo esclarecer? Claro, o catarinense Valdir Appel, ex-goleiro do Vasco, escritor e senhor do excelente blog “Na Boca do Gol”, título tirado do livro que fez sucesso e onde narra com estilo e refinado humor suas aventuras de goleiro andarilho. É que Valdir sabe tudo sobre a vida do clube da Cruz de Malta. Valdir jogou por mais de dez clubes por esse imenso Brasil, inclusive no Sport, mas seu coração mora mesmo é em São Januário. Não todo, porque um bom pedaço ficou em Natal, no Rio Grande do Norte. Do Vasco, porém, Valdir conhece tudo.

Apelei para o amigo. As informações vieram com a presteza desejada e sobretudo, como já era por mim esperado, com a precisão do que vem de Valdir. O pesquisador vascaíno Mauro Prais, amigo de Valdir, completou as informações, fechando a história. O jogo consta da relação dos jogos do time da Cruz de Malta no site NetVasco. Somente data e placar. Confirmei pessoalmente esse dado. A ficha do jogo histórico, segundo Mauro, é a que segue abaixo:

Vasco 0x1 Tupã (SP).
Data: 30 de junho de 1954.
Local: Tupã/SP.
Árbitro: Querubim da Silva Torres
Time do Vasco: Barbosa, Bellini, Elias, Mirim (Amaury), Adésio (Laerte), Beto, Friaça (Vadinho), Ademir (Iêdo), Vavá, Alvinho e Hélio.

Uma observação: na escalação do Vasco, além de Ademir, dois outros pernambucanos. O centromédio Adésio e o comandante de ataque Vavá. Vavá dispensa apresentação. Adésio, pouco lembrado, foi titular da nossa Seleção Olímpica em Helsinque/1952, seleção que contava no ataque também com Vavá. Era a primeira participação do Brasil na disputa da Medalha Olímpica no futebol. Mas essa é outra história. Será contada em outra oportunidade. É só aguardar.

domingo, 19 de abril de 2009

Santos F.C.

Crédito: Gazeta press
Em pé: Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gilmar e Mauro
Agachados: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe

Esquadrão base do Santos, campeão mundial em 1962

Foi no dia 11 de outubro de 1962 que o Santos Futebol Clube conquistou o título máximo que um clube de futebol pode alcançar. Nesta data, o Peixe sagrou-se campeão mundial interclubes, em Lisboa. A partida que rendeu o título ao Santos foi um verdadeiro show de bola. O placar final foi de 5 para o Peixe e 2 para o Benfica. Este jogo é tido por muitos dos jogadores daquela época como a melhor apresentação do Santos em toda a sua história.

O jogo final foi marcado por muita tensão. O estádio estava lotado e, como não poderia ser diferente, a quase totalidade do público presente torcia para o Benfica. O Santos havia vencido o primeiro confronto, no Maracanã, por 3 a 2, em um jogo muito disputado. O clube português confiava tanto na vitória, que ouviam-se rumores de que já estavam sendo vendidos os ingressos para a terceira partida.

Na verdade, o que a torcida portuguesa viu foi o completo domínio do Santos, que chegou a estar vencendo por 5 a 0. Os gols do Benfica só foram feitos nos últimos cinco minutos de jogo. Os gols do Santos foram marcados pelo famoso trio: Coutinho, Pelé (3) e Pepe. Pelo bonito futebol, a equipe campeã deu sua volta olímpica sendo aplaudida de pé pela torcida adversária. No dia seguinte, os jornais lusitanos estampavam: "O Santos proporcionou a Lisboa um espetáculo inesquecível".

Lima, o curinga da Vila, se lembra da ocasião. "Este jogo, é especial. Parece que joguei esta partida ontem! Tudo que aconteceu antes, durante e depois foi muito emocionante! Foi a primeira vez que "A Voz do Brasil" não foi transmitida só para que os brasileiros pudessem ouvir a transmissão pelo rádio . Foi uma partida maravilhosa, quase perfeita, só não foi perfeita porque a perfeição é inatingível", acredita Lima.

O curinga chegou a fazer aposta com um funcionário do hotel onde a equipe ficou hospedada. "Critiquei eles, dizendo que vender ingressos para um terceiro jogo que havia grande possibilidade de não acontecer, pois o Santos tinha vantagem do empate, era coisa de português! Naquela época divulgávamos o café brasileiro, levando alguns pacotes nas viagens internacionais. Apostei que se o Benfica ganhasse, daria dois pacotes de café para o funcionário mas, se o Santos vencesse, ele teria que me dar duas garrafas de um legítimo vinho português. Quase fiquei bêbado!", brinca. "Ele veio me entregar o vinho com lágrimas nos olhos, então resolvi fazer uma troca e lhe dei o café, para ele não ficar tão triste".

Depois da final, a equipe campeã fez mais dois amistosos na Europa, só retornando ao Brasil uma semana depois. A comemoração teve que ser feita no país lusitano. "Fomos a uma casa de fados onde se apresentava uma cantora muito conhecida na época. Foi uma festa, ela ofereceu muitas músicas para nós. Não havia dúvidas de que tínhamos sido superiores e merecíamos o título", lembra Lima.

Quarenta anos depois, Zito, o capitão santista, relembrou o título. "Eu estava com gripe e achei até que não ia poder jogar. Estava com um pouco de falta de ar, mas não podia deixar de jogar naquela partida". Da emoção, Zito se recorda bem: "Foi maravilhoso, um dos melhores jogos que o Santos fez em toda sua história. Ficamos numa expectativa fantástica até o momento em que entramos em campo. Depois, só pensamos no jogo", contou o capitão.

Pepe, conhecido como o Canhão da Vila, se lembra da tática dos portugueses. "Eles tinham certeza de que aconteceria uma terceira partida. Atacaram muito, deixando muitos buracos na defesa. Além disso, os jogadores tinham muito medo da gente. Vinte e cinco anos depois da conquista, encontrei Torres, que era jogador do Benfica na época, e ele me disse: "Quando vimos aquele time todo de branco e aquele negro com a camisa 10 (Pelé), nos borramos todos" . Pepe acredita que aquela foi a melhor exibição do Peixe em todos os tempos. "Vivemos um sonho. Muitos torcedores acompanharam o time até Portugal", conta.

Na grande final, o técnico Lula fez uma alteração surpresa, colocando Olavo no lugar de Mengálvio e mudando a posição de Lima. "Só ficamos sabendo disso na hora da preleção", disse o Curinga. O time escalado para a decisão foi: Gilmar, Olavo, Mauro e Dalmo; Calvet e Zito; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe.

Na trajetória para o título, o Peixe marcou o total de 38 gols em 11 jogos. Foram 9 de Coutinho, 8 de Pelé, 5 de Pepe, 4 de Pagão, 4 de Dorval, 2 de Lima, 2 de Zito, 2 de Mengálvio, 1 de Tite e ainda um gol contra do uruguaio Caetano, no jogo em que o Santos conquistou a Taça Libertadores da América. A companha contou com 8 vitórias, 3 empates e saldo de 23 gols.

Ficha técnica
Benfica 2 x 5 Santos
Local: Estádio da Luz, em Lisboa
Data: 11/10/1962
Árbitro: Pierre Schinter (França)
Benfica: Costa Pereira; Humberto, Raul e Cruz; Caven e Jacinto, José Augusto, Santana, Euzébio, Coluna e Simões. Técnico: Otto Glória.
Santos: Gilmar; Olavo, Mauro e Dalmo; Zito, e Calvet; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luís Alonso Peres (Lula).
Gols: Pelé, aos 17 e 26 minutos do 1º tempo; Coutinho, aos três, Pelé, aos 19, Pepe aos 31, Euzébio, aos 41, e Simões aos 44 minutos do 2º tempo.

Fonte: http://admin.gazetaesportiva.net/almanaque/futebol/santos_mundial_62/abertura.htm

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Deportivo Toluca F.C.

Em pé: Cardenas, Rigoberto, Gasserres, Hector, Valdez e Vicky Strada
Agachados: Gordunho, Lopez, Eugui e Medina. O ponta-direita Ramón (primeiro agachado à esquerda) ficou fora da foto.
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/

Esquadrão do Toluca do México no qual Valdez disputou um campeonato mexicano entre janeiro e setembro de 1978

Valdevino Cardoso de Souza, o Valdez, foi um ponta-esquerda hábil e veloz, que entortava os laterais, levava a galera ao delírio e tinha tudo para ser um dos jogadores mais brilhantes da posição. Começou a carreira no Rio Preto, disputou o Paulistão de 1977 pelo Guarani, jogou no Toluca, do México, teve uma curta passagem pela Portuguesa e encerrou a carreira precocemente, aos 27 anos, em razão de uma grave contusão na perna esquerda. Nascido em 15 de agosto de 1953, em Rio Preto, Valdez foi levado para as categorias de base do Jacaré pelo professor Roberto Choeiri, treinador da equipe que conquistou o título do Amador da cidade. Alguns garotos foram promovidos ao profissional para completar o elenco. “Começamos com o Carlos Alberto Silva, depois veio o Rubens Minelli e por fim, ficamos sob o comando do Jacintho Angelone”, recorda.

Na conquista do Grupo B do Torneio de Seleções de 1973, quando o Verdão subiu para o Paulistinha, Valdez apenas participava dos coletivos. No início de 1974, Minelli foi para o Inter-RS, Angelone assumiu e o escalou na antepenúltima rodada, no empate de 2 a 2 com a Ponte Preta, no Riopretão. “Entrei meio perdido. Era outra dimensão.” Depois de levar algumas broncas dos mais velhos, como Pádua, Tino e Pitanga, Valdez acordou no jogo e teve uma boa atuação. Firmou-se entre os titulares e permaneceu no Jacaré até o final de 1976.

No início do ano seguinte, passou num teste no Guarani e foi contratado por empréstimo de um ano. Começou o Paulistão na reserva. O lendário Ziza, titular da posição, machucou-se e o técnico Paulo Emílio não teve dúvidas. Escalou Valdez na partida contra o XV de Piracicaba, no Brinco de Ouro, no dia 23 de março de 1977. O Bugre venceu por 3 a 1, com um dos gols de Valdez. No domingo seguinte, dia 27, o Guarani ganhou de 3 a 0 do Corinthians, no Pacaembu, e Valdez novamente arrebentou. O lateral Zé Maria não achou o ponteiro bugrino. Foi a estreia de Palhinha no Timão. O resultado provocou a demissão do técnico Duque e a diretoria do Alvinegro contratou Oswaldo Brandão para sucedê-lo.

Comparado a Nei, do Palmeiras, e Edu, do Santos, Valdez voltou a marcar na vitória de 2 a 1 sobre o Noroeste e fez outro nos 2 a 2 com a Portuguesa. Neste jogo, aliás, Ziza já estava recuperado e ficou na reserva. Com o bom desempenho de Valdez, a direção do clube campineiro liberou o ponta-direita Flecha para o Juventude-RS e Ziza foi deslocado para a direita. “Eu nem pensava em chegar ao futebol profissional. E barrar dois caras famosos foi sensacional”, afirma.

Valdez estava numa fase tão boa que foi eleito o melhor ponta-esquerda do primeiro turno do Paulistão. A seleção ficou assim constituída: Toinho (São Paulo); Wilson Campos (Botafogo), Amaral (Guarani), Zé Eduardo (Corinthians) e Mineiro (Botafogo); Teodoro (São Paulo) e Ailton Lira (Santos); Edu (Palmeiras), Sócrates (Botafogo), Enéas (Portuguesa) e Valdez (Guarani). O Bugre ia comprá-lo e tinha até 1º de julho para depositar Cr$ 300 mil na conta do Rio Preto. A diretoria campineira perdeu o prazo e tentou concretizar o negócio no dia seguinte, porém, cartolas rio-pretenses exigiram Cr$ 500 mil. Não houve acordo e em dezembro de 1977 Valdez voltou ao Jacaré.

Fonte: http://www.diarioweb.com.br/

Marília A.C.

Em pé: Henrique Pereira, Brito, João Luís, Juvenal, Elmo e Raimundinho
Agachados: Varlei, Prado, Wilson, Valdemar e Ivo
Crédito: http://historiadomariliaatleticoclube.blogspot.com/

Esquadrão campeão do Paulistinha em 1971 e que subiu para o Paulistão. O Marília contava com o meia Prado, que depois foi para o São Paulo, e Ivo Picerni, de Neves Paulista.

Varlei
“Eu era veloz conduzindo a bola, tinha dribles curtos e uma arrancada forte no sentido do gol, além de chutar forte de perna esquerda, apesar de ser destro.” Esta é a auto-análise feita por Varlei, relembrando à época em que atuava como ponta-direita e ponta-esquerda. Incansável, corria por todos os lados do campo. Era uma espécie de “formiguinha operária”. Foram 15 anos de carreira dedicados a 13 clubes, identificando-se mais com Noroeste, XV de Piracicaba e Marília. Nascido em Limeira, no dia 18 de setembro de 1945, Varlei Batista de Carvalho começou a jogar futebol no Esporte Clube Estudantes, um time de garotos de sua cidade natal. Dirigentes da Inter o viram em ação no campeonato amador e o levaram para defender a principal equipe da cidade.

Em 1963 foi contratado pelo Jaboticabal Atlético, integrante da Segunda Divisão de Profissionais (atual A-3). “Tive uma boa atuação num amistoso contra o XV de Piracicaba e pouco tempo depois o Rípoli (Romeu Ítalo Rípoli, presidente quinzista) me comprou”, recorda. Com o clube piracicabano teve a oportunidade de conhecer vários países europeus em uma excursão realizada em 1964. A delegação embarcou no dia 15 de abril e retornou em 12 de junho. Neste período jogou na União Soviética, Polônia, Dinamarca, Alemanha e Suécia. Foram 20 partidas, com cinco vitórias, cinco empates e 10 derrotas, num total de 32 gols marcados e 37 sofridos.

Retornando da turnê européia, foi emprestado por três meses ao “xará” de Jaú até que em 1965 o Noroeste comprou o seu passe. Permaneceu duas temporadas no time de Bauru, posteriormente sendo negociado com o Londrina, do técnico Nestor Alves. Em 1969 já estava no Ferroviário de Curitiba, atual Paraná Clube, onde foi bicampeão estadual. No ano seguinte, o treinador Carlos Froner o levou para o Grêmio de Porto Alegre. “Não me adaptei bem ao futebol gaúcho”, reconhece. Em 1971, Varlei retornara ao interior paulista, por intermédio do técnico Alfredo Sampaio, para ajudar o Marília a conquistar o título da Primeira Divisão, classificatório para o Paulistinha (atual Série A-2). Aquele campeonato também foi inesquecível para o Rio Preto, que morreu na praia.

Além de Rio Preto e Marília, a fase decisiva reuniu Saad de São Caetano do Sul, Catanduvense e Garça. Todos os jogos foram disputados no Parque Antártica, em São Paulo. Na preliminar da última rodada, terça-feira, dia 24 de agosto, o Marília recebeu uma mala preta de Cr$ 30 mil do Rio Preto e ganhou do então líder Saad por 1 a 0. O MAC entrou no páreo e, para ser campeão, dependia de uma derrota do Jacaré para o Catanduvense, no jogo de fundo. O folclórico Alfredo Sampaio repassou o dinheiro do Rio Preto para o time de Catanduva, que venceu a equipe rio-pretense por 1 a 0 e ajudou o MAC a subir de divisão. Como cumpria à risca as funções táticas, Varlei caiu nas graças de Alfredinho Sampaio, que o levou no ano seguinte para o Comercial, de Ribeirão Preto. Os dois também trabalharam juntos no Botafogo, em 1973. Na ocasião, Varlei jogou com o centroavante Geraldão, que depois foi para o Corinthians, Alexandre Bueno, que esteve no São Paulo, e Júlio Amaral, pai do atacante Leandro Amaral, atualmente no Fluminense. Varlei ainda retornou ao Noroeste em 1975, jogou na Inter de Limeira e no Sãocarlense na temporada seguinte e pendurou a chuteira um ano depois no Palmeiras, de São João da Boa Vista.

Tira ameaçados do sufoco
Depois de encerrar a carreira de jogador, Varlei de Carvalho ficou quase um ano parado até que seu velho amigo Alfredo Sampaio o convidou para ser auxiliar técnico do Noroeste, em 1978, no time que tinha como destaque Jairzinho, o “Furacão da Copa de 70”. Na última rodada do Paulistão, o Norusca precisava ganhar do Paulista de Jundiaí, em Bauru, para não ser rebaixado. “Quebrou o pau e a federação marcou um novo jogo, no Parque Antártica, com portões fechados”, diz Varlei. “O Alfredinho estava suspenso e eu comandei o time do banco. Ganhamos de 1 a 0, gol do lateral-direito Borges e evitamos o rebaixamento.”

Foi o ponto de partida para abraçar a carreira de treinador. “No ano seguinte, assumi o Noroeste e ficamos 14 jogos invictos.” Como um peregrino, já comandou mais de 20 clubes. Tornou-se especialista em tirar as equipes do rebaixamento. “Salvei Noroeste, Paraguaçuense, Comercial umas quatro vezes e o América este ano”, enumera. Por outro lado, ele também coleciona títulos. Subiu o Noroeste para o Paulistão, em 1986, foi campeão paranaense de 1992 pelo Londrina (ganhou do União Bandeirante na final) e vice-campeão catarinense de 1982, pelo Criciúma. Também fez boa campanha dirigindo o Rio Preto, em 1984. “

Madureira E.C.

1951
Em pé: Bitum, Amauri, Weber, Claudionor, Herminio e Valter.
Agachados: Betinho, Evaristo de Macedo, Alfredinho, Ocimar e Tampinha.
Apelido: Madureira
Nome Real: Madureira Esporte Clube
Fundação: 8/8/1914
Endereço: Rua Conselheiro Galvão 130 - Madureira CEP:21630-000 - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 3359-2232
Estádio: Conselheiro Galvão (10.000)
Uniforme: Listras verticais amarelas, azuis e grená, azul, azuis
Web Site: http://www.madureiraec.com.br/


Principais Títulos

Vice-Campeão Carioca em 1936
Campeão Júnior em 1974
Campeão Torneio Início em 1975
Campeão Torneio Início em 1978
Campeão Estadual Invicto em 1993 (série B)
Vice-Campeão Taça Cidade Maravilhosa em 1996
Campeão Estadual Infantil em 1997
Campeão Estadual juvenil Invicto em 1998
Campeão Copa Nike Infantil em 1999
Campeão Estadual Infantil em 2000
Campeão Estadual Juvenil em 2001
Campeão Estadual Juvenil em 2005

CORINTHIANS(SP) 8 x 2 MADUREIRA(RJ)
Data: 26 / 05 / 1951
Amistoso Interestadual
Local: Estádio do Pacaembu
Juiz: Alberto da Gama Malcher
Renda: Cr$ 57.889,00
Gols: Nardo(3), Luizinho(2), Nelsinho; Alfredinho, Helio
CORINTHIANS: Gilmar; Homero e Rosalem (Alfredo); Idário, Ciciá e Julião (Roberto); Jackson (EDuardo), Luizinho (Jackson), Nardo, Carbone (Jonas) e Nelsinho (Colombo).
MADUREIRA: Espanhol (Alfredo); Weber e Bitum; Claudionor, Agnelo e Valter; Botinho (Pedro), Cardoso (Ocimar), Alfredinho (Canelinha), Hélio e Tampinha.

BONSUCESSO (RJ) 3 X 2 MADUREIRA (RJ)
Data
: 29/06/1947
Amistoso Estadual
Local: Rua Teixeira de Castro
Juiz:......
Gols: Zé Luis,Jorge e Flavio; Beijinho e Esquerdinha
BONSUCESSO: Max;Gato e Antoninho;Cambuí,Mirim e Nelson;Ruy,Ubaldo,Zé Luis,Jorge(Flavio) e Eunapio.
MADUREIRA: Nenen;Messias e Pereca;Olavo,Herminio e Godofredo;Lupercio,Genesio,Cidinho,Beijinho e Esquerdinha
Obs: 1º jogo da inauguração do Estádio do Bonsucesso F.C.

SANTOS (SP) 6 X 2 MADUREIRA (RJ)
Data: 18 / 07 / 1950
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Urbano CaldeiraJ
Juiz: Braz Cesar
Renda: Cr$ 18.837,00
Gols: Nicácio (2), Nando (2), Antonio e Odair; e Djalma e Helvio (contra)
SANTOS: Aldo; Helvio e Dinho (Charré); Nenê, Telesca (Formiga) e Ivan; Alemão, Antoninho, Nicácio, Nando e Odair.
MADUREIRA: Neir (Frederico); Weber e Valter; Agnelo, Claudionor e Djalma (Mário); Osvaldinho, Canelinha, Benedito, Cabral e Tampinha.

MADUREIRA (RJ) 9 X 4 AMÉRICA (RN)
Data: 29 /06 / 1956
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Juvenal Lamartine / Natal
Árbitro: Valter Carmelo
Gols: Nelson (3), Tião (2), Wellington (2), TV (2), Moreno, Osvaldo, Cantagalo e Papagaio
MADUREIRA: Eli; Bitu (Juscelino), Darci e Salvador; Nilo, Apel e Wellington; Tião, Nelson (Moreno), Zezinho e Osvaldo
AMÉRICA: Gerin (Marçal); Eduardinho, Tico e Osni; Batista (Papagaio), Jorge (Araken) e Wallace; Tapinha, TV e Cantagalo

GRÊMIO (RS) 2 x 3 MADUREIRA (RJ)
Data: 30/04/1953
Amistoso Interestadual
Local: Tiradentes / Porto Alegre
Árbitro: Otacílio Barbosa
Renda: Cr$ 90.000,00
Gols: Rato 17, Dílson 35/1º Dilson 07, Tesourinha 16 e Bebeto 40/2º
GRÊMIO: Sérgio; Altino e Orli; Mirão, Sarará e Laerte II; Tesourinha, Gringo, Mujica, Alvím (Bebeto) e Itamar
MADUREIRA: Irezé; Mílton e Weber; Claudiomar, Darci I e Alcebíades; Betinho, Dílson, Rato, Silvinho e Darci II (Osvaldinho)

Fonte: http://www.sumulascariocas.blogspot.com/

terça-feira, 14 de abril de 2009

C.D. Oro

Em pé: Paulo Martorano, Mota, Colmenero, Reina, Rubarcaba, Carlito e o médico da equipe; Agachados: Gamboa, Chavira, Quirti, Juraci, jogador não identificado e Pepe Naranjo
Crédito: http://www.miltonneves.com.br/
Esquadrão do Oro de Jalisco de 1961, vice-campeão mexicano da temporada.

Juraci Luiz Gaetan, o Juraci ou Perobinha, nasceu em Santo Antônio das Perobas em 21 de junho de 1938. Foi um atacante rompedor com passagem pelo São Paulo no final da década de 1950. Segundo o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, disputou apenas uma partida pelo Tricolor com o apelido de Perobinha, em 1958, na derrota para o Flamengo por 3 a 2. Por sugestão de diretoria, logo passou a ser chamado de Juraci, disputando 57 jogos pelo clube com 31 vitórias, 16 empates, 10 derrotas e 10 gols marcados. Atuou depois no futebol mexicano (Oro, de Jalisco, Necaxa, Amperica e Universidad Guadalajara), e norte-americano (Dallas Stars e Tornado, de Houston). Encerrou a carreira em 1975 nos EUA, passando a trabalhar como mecânico. Atualmente, Juraci reside em Mirassol e vive do que ganhou com o futebol.

Seu grande salto na vida aconteceu em 1957, quando o São Paulo esteve em São José do Rio Preto para enfrentar o América e Vicente Feola, à época treinador da equipe, aproveitou para vê-lo atuar em outra partida na vizinha cidade de Mirassol. Foi promovido ao time de cima pelo treinador húngaro Bella Guttman.

Alianza F.C.

Em pé: Jaime Rodriguez, Katio Melendes (goleiro), Pelé Zapata, Edison, Fernando e Rodriguez. Agachados: Januário, Edison, Coiarali, Roberto e Coréas.

Crédito: http://www.miltonneves.com.br/

Januário ou Zé Luiz, o José Luiz Januário, ex-atacante do Itumbiara (GO), Anápolis (GO), Marília (SP), Comercial de Ribeirão e times de El Salvador, Honduras, México e Alemanha, hoje mora em Ribeirão Preto (SP), onde trabalha no ramo de transportes.

O Alianza San Salvador, ou apenas Alianza é uma equipe de futebol de el Salvador, da cidade de San Salvador que utiliza as cores branco e azul. O clube foi fundado no ano de 1960 e manda seus jogos no estádio Cusclatan que tem capacidade para 58 mil pessoas.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Paraná Clube

Em pé: Denílson, Régis, Wendel, Fabiano, Sidnei e Ageu.
Agachados: Mazinho Loyola, Caio Júnior, Osmar, Ricardinho e Reginaldo.

Crédito: http://fotolog.terra.com.br/retratonaparede:25

Paraná Clube, Pentacampeão Paranaense 1997
por Márcio Kidura

Um time recheado de bons jogadores que devem ficar na lembrança dos torcedores do Paraná Clube, craques que conseguiram o pentacampeonato Paranaense, deixando por cinco anos consecutivos o estado com um único dono, e nesse time nasceu Ricardinho (Ex- Corinthians, Bordeaux, São Paulo, Santos)também pentacampeão brasileiro pela seleção canarinho em 2002 com a “família scolari”, entre outros como o volante Sidnei (ex-São Paulo), o goleiro Régis (ex-Vasco da Gama e América do Rio), o atacante Mazinho Loyola (defendeu Internacional, São Paulo, Fortaleza e Corinthians), além é claro do hoje técnico Caio Júnior, que iniciou como treinador no próprio Paraná clube em 2000 ficando por três anos seguidos, voltou como treinador novamente em 2006 levando o time a Libertadores e que, recentemente estava no Palmeiras.

Vamos relembrar um pouco do jogo.

O Paraná Clube derrotou com facilidade o União Bandeirante por 3 a 0, e conquistou o pentacampeonato paranaense.

Na história do futebol do Paraná, foi a terceira vez que um time conquistou cinco títulos seguidos. Antes, o Britânia (1919 a 1924) e o Coritiba (1971 a 1976) haviam sido hexacampeões.

Ricardinho abriu o marcador aos 3 minutos do primeiro tempo. Caio Júnior ampliou aos 41 minutos. Aos 5 minutos do segundo tempo, o mesmo Caio Júnior fechou o placar de 3 a 0.

Logo após o apito final do árbitro, a torcida tricolor invadiu o gramado para comemorar o Pentacampeonato, fazendo uma festa colorida em vermelho, azul e branco.

Ficha Técnica:
Paraná Clube 3 x 0 União Bandeirantes
Local: Estádio Érton Coelho Queiroz
Árbitro: José Carlos Meger
Gols: Ricardinho aos 3 min do 1º tempo, Caio Júnior aos 41 min do 1º tempo e aos 5 min do 2º tempo.
Equipe: Régis, Denílson, Ageu, Fabiano, e Wendell; Sidnei, Reginaldo, Osmar e Ricardinho; Mazinho Loyola (Claudinho) e Caio Júnior. Técnico: Rubens Minelli.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Campinense Clube

Crédito: http://www.campeoesdofutebol.com.br/

Fundação: 12 de Abril de 1915
Endereço: Rua Rodrigues Alves, s/n°.
Bela Vista - Campina Grande/PB
Estádio: Renato Cunha Lima (Renatão)
Capacidade: 8.000 pessoas
Site Oficial: www.campinenseclubeoficial.com.br

História
Vinte e oito pessoas deram origem ao Campinense Clube, em 12 de abril de 1915, tendo como fundadores Elias Montenegro, Dino Belo, Antonio Lima, Sebastião Capiba, João Honório, Horácio Cavalcanti, Manoel Colaço, Luiz Soares, Antonio Cavalcanti, César Ribeiro, Valdemar Candeia, Nhô Campos, Sindô Ribeiro, Severino Capiba, Adauto Belo, Basílio Agostinho de Araújo, José Amorim, Tertuliano Souto, Gumercindo Leite, Martiniano Lins, José Aranha, Alberto Saldanha, Acácio de Figueiredo, Arnaldo Albuquerque, Gilberto Leite, José Câmara, Alexandrino e Adauto Melo. Este grupo de amigos se reuniu para fundar uma sociedade dançante. Não sabiam eles que, mais tarde, o Campinense Clube viria se tornar um dos times mais queridos da Paraíba.

A escolha do nome foi uma verdadeira disputa. Reuniões se sucederam até que o advogado Hortênsio Ribeiro, numa “quente” reunião propôs que o clube passaria a se chamar Campinense. Esse nome retratava tudo, inclusive o bairrismo dos seus fundadores. E obteve votação unânime.
O Dr. José Cãmara foi escolhido para dirigir a primeira diretoria do clube. Já sua primeira sede funcionou no colégio Campinense, cujo diretor era Gilberto Leite, um dos fundadores do rubro-negro.

O Futebol
Embora o rubro-negro de Campina Grande tenha começado sua trajetória em 12 de abril de 1915, o futebol foi implantado em 1919, para a prática entre seus associados adeptos do esporte. No entanto, em 1920, a diretoria, apoiada pelo bacharel Severino Procópio, decidiu desativar o departamento, devido a uma série de incidentes e brigas após as partidas.

A Espera
Trinta e cinco anos depois (1954), quando o saudoso médico Gilvan Barbosa assumiu a nova diretoria do Campinense Clube, contando com a ajuda de muitos sócios, entre eles Wilson Leitão, Evaldo Cruz, Washington Morais, Miro Herculano, Souto Filho, Wilson Rodrigues e vários outros, tomaram a iniciativa de suspender a norma que estava em vigor desde de 1919, restaurando a prática do futebol nos quadros do clube. Assim, em seção de 12 de março de 1954 do Campinense Clube, ficou fundado o departamento esportivo do Campinense sob a denominação de "Centro Esportivo Campinense Clube".

O C.E.C.C., supervisionado pela diretoria e às expensas do clube, teria por finalidade incentivar a prática de esportes como futebol, basquete, voley, tênis, ping-pong etc, entre seus associados em pleno gozo de seus direitos e seus filhos menores. No ano seguinte (1955) foi inscrito o primeiro time de futebol da Raposa em uma competição oficial, pela liga campinense de futebol.

Inicialmente a equipe funcionaria de forma amadora, apenas para o lazer dos associados. No mês de julho, o segundo time de futebol do Campinense travou uma batalha contra o Ferroviário do bairro da Liberdade. A estréia foi marcada por grande equilíbrio por parte dos esquadrões, era assim que se chamavam os times que se enfrentavam na época, terminando a partida empatada sem abertura do marcador.

Em 13 de março de 1958, os dirigentes e alguns associados do Campinense discutiram a probabilidade da profissionalização da equipe amadora de futebol do clube, pois o esquadrão tinha conquistado os três últimos vice-campeonatos da cidade (1955/1956/1957). Neste momento, havia uma grande expectativa em criar uma equipe de futebol capaz de competir de igual para igual com o Treze.

Os atletas começaram a chegar (1958) para reforçar o quadro de jogadores do clube. As primeiras contratações do Campinense foram o goleiro Josil e o meio-esquerda Bruno. Seguiu-se uma série de contratações: o meia-direita Tim, o centro-médio Jaime, do Esporte, e o apoiador Zito, que atuava na cidade de Patos. A equipe também contava com nomes conhecidos como Marinho, Eudes, Paulo, Gilvandro, Murilo, ex-atletas do Guarany, do Senhor Elias Mota, principal equipe de futebol amadora dos anos 50 da cidade de Campina Grande. O primeiro artilheiro do Campinense foi Miro. A média salarial de tão brilhantes profissionais girava em torno de mil cruzeiros por mês. A partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano de Futebol. Neste mesmo ano conquistou o primeiro título estadual. A vitória abriu a série do hexacampeonato estadual, feito inédito e até hoje não repetido pelos clubes paraibanos.

Em 1961, foi a primeira equipe do Estado a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil. Repetindo o feito em 1971, quando disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão, o maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Também conseguiu, em 1975, ser a primeira equipe paraibana na Série A do Campeonato Brasileiro.

O Campinense Clube é considerado um dos maiores clubes de futebol do estado, possuindo sua sede social em Campina Grande, no bairro da Bela Vista, onde já foi construído seu centro de treinamento, ou seja, o estádio Renatão. Carinhosamente chamada pela imprensa paraibana de "Equipe Cartola", o Campinense consegue agregar a juventude com os mais veteranos em seus quadros. As categorias de base do time tem servido de espelho para grandes clubes.

Pelo time já passaram grandes nomes do cenário esportivo estadual e nacional, a exemplo de Pedrinho Cangula, Gabriel, Rinaldo Fernandes, Marcelinho Paraíba e Beto, estes dois últimos ainda em atividades no futebol, com passagens por grandes times do Brasil e do exterior.

Único hexacampeão da Paraíba
Dos títulos estaduais que coleciona, o mais importante foi conquistado em 1965. A vitória diante do Botafogo (1x0) deu aos rubro-negros o hexacampeonato. O Campinense chegou à grande final após humilhar o Auto Esporte (6x2) e o 5 de Agosto (8x0). O único adversário que poderia estragar a festa era o Botafogo. Foi justamente contra ele que o rubro-negro decidiu a melhor de três, O "Belo" tinha conquistado o primeiro turno enquanto o Campinense o segundo. Na primeira partida a raposa sagrou-se vitoriosa por 1x0, gol de Debinha.

No segundo confronto, no estádio da Graça, em João Pessoa, um disputado 0x0. Na terceira e última partida, o Plínio Lemos estava lotado e a partida disputadíssima. O Botafogo havia erguido um sistema defensivo duro de ser batido. O goleiro botafoguense estava firme no jogo, defendia tudo, foi quando Debinha após receber um lançamento perfeito de Ireno, dominou a bola no peito e após livra-se do zagueiro fuzilou a meia altura marcando o gol do hexacampeonato. Dudinha; Janca, Zé Preto, Ticarlos, Gilvan, Simplicio, Zezito, Paulinho, Ireno, Tonho Zeca e Debinha foram os grandes nomes daquele inesquecível título.

Liga Pirata, Punição e Clube Empresa
Após a disputa do estadual de 1995, a Raposa tentou sem sucesso, juntamente com outros clubles, a fundação de uma liga de futebol, para tentar fazer frente à Federação Paraibana de Futebol, a FPF , entidade com quem a diretoria do clube entrou em confronto. Após dois anos afastado das disputas do Campeonato Estadual (1996-1997) o Campinense voltou as atividades profissionais, com a proposta de se transformar em um clube-empresa.

A partir do final do ano de 2002, a Diretoria transformou o departamento de futebol em CENTRO ESPORTIVO PROFISSIONAL DO CAMPINENSE LTDA, e todo o futebol do clube passou a ficar sob o controle da empresa CELETIVA, centralizado no seu homem forte, Sr. Carlos Lira, e sob patrocínio da Construtora São Mateus, depois de conturbadas negociações que culminaram com destituição do então presidente do Clube, Sr. Lamir Motta, pelo Conselho Deliberativo do Campinense Clube, em 26 de julho de 2003.


Fonte: http://www.campeoesdofutebol.com.br/

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bandeirante E.C.

De cima para baixo: Walter Vicentini, Guilherme Demarchi, Joaquim Cicliati; Alfredo Roquete, Fioravante Zin e Cezario Mazetto; Dante Belinelo, Gastão Martineli, Alfredo Monaci, Orozimbo Silva e Paschoal Bartoci.
Crédito: http://www.bandeiranteec.com.br/

Primeira formação do esquadrão do Bandeirante da história, em 1923.

O Bandeirante Esporte Clube da cidade paulista de Birigui foi fundado em 11 de março de 1923 e teve como seu primeiro presidente o Sr. José Troncoso.

Estádio: Pedro Marin Berbel (Pedrão)
Capacidade para 18.000 pessoas.
EndereçoAvenida Antonio da Silva Nunes s/n

Títulos
Campeão Paulista da 3a. divisão em 1963
Campeão Paulista da 2a. divisão em 1986
Campeão Copa Interior 2001

terça-feira, 7 de abril de 2009

S.E. Guaxupé

Crédito: http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/

Fundação: Fevereiro de 1952
Endereço: Av D. Floriana 1850
CEP 37800-000 Guaxupé/MG (31) 3551 5208 e Fax:(31) 3696 5000
Estádio : Carlos Costa Monteiro - 6000 -
Uniforme: Camisas verdes, calções brancos e meias brancas
Internet: www.esportiva.hpg.com.br

Pachá
Palimércio Nasser, Pachá, nasceu em São José do Rio Pardo, em 19 de outubro de 1934 e logo cedo se mudou para Guaxupé-MG. Aos 14 anos estreava no time da cidade e jogava também por outras equipes da região. Na década de 60, ficou famoso como o camisa nove da Esportiva Guaxupé.

Foi campeão da Taça São Paulo – Minas no futebol amador. Em seguida teve convites para defender o São Paulo, Palmeiras, Botafogo-RJ dentre outras equipes, mas seu pai, Jamil, dono da Viação Nasser, preferiu que ele continuasse nos negócios da família.

João Avelino, o famoso técnico 71, na Revista “Histórias do Futebol”, escrita por Milton Neves, afirma que Pachá foi o melhor centroavante que viu jogar.

Casado com Maria Ignez de Magalhães Gomes, teve seis filhos. Faleceu em 9 de maio de 1996, em Guaxupé.

Curiosidades
- Em 1959, jogando contra a Paraisense (equipe de São Sebastião do Paraíso), a Esportiva de Guaxupé ganhou por 6 a 0, e Pachá foi o autor de todos os gols.

- Times que enfrentou: Caldense, Rio Pardo (São José do Rio Pardo-SP), Canto do Rio (RJ), Flamengo de Varginha (MG), Rádium de Mococa (SP), Muzambinho, Alfenas, Tapiratiba, Monte Belo, Palmeiras (com Oberdan Cattani no gol), entre outros.

- Como homenagem a Pachá, o ginásio poliesportivo de cidade de Guaxupé (MG) tem o nome do ex-atacante.

- Pachá fez grande dupla de ataque com Richard Petrocelli (ex-Palmeiras - campeão da Taça Rio de 1951 pelo Verdão).

- Ao ser homenageado com o título de cidadão de Guaxupé, em 2002, Milton Neves falou sobre um jogo inesquecíve.

"Disputando a Taça Juscelino Bonelli Maciel (era o tio de Milton Neves), um selecionado das cidades vizinhas foi a Guaxupé enfrentar a Esportiva. O selecionado vencia por 2 a 0 e Pachá, machucado, via tudo da arquibancada. A torcida começou a gritar seu nome e ele entrou no segundo tempo. Fez três gols, virou o jogo e deu o título do torneio para a Esportiva de Guaxupé", lembrou Milton Neves.

- Zezé Accula, que formou famosa dupla de ataque com Pachá, também conta uma passagem sobre o ex-camisa 9.

"A decisão da Taça São Paulo - Minas de 1957, acontecia em Andradas, e Rio Branco e Esportiva empatavam por 1 a 1. Aos 15 minutos do segundo tempo, após pênalti marcado para a Esportiva, começou uma grande briga. O árbitro suspendeu a partida e os decidiu que 30 minutos finais seriam disputados em Mococa. Na continuação da partida, Pachá bateu o pênalti, fez 2 a 1, e deu o título para a Esportiva de Guaxupé", recorda Accula.

C.A. Tricordiano

Em pé: Chico Rico, Moacir Brandão, Camarinha, Edmundo Almeida e Jorge Aida.
Ajoelhados: Ramiro Machado, Frizotti, Agostini e Waldemar Dinamarco.
Sentados: Velho, Batista e Chico Lima
Crédito: http://www.timesdobrasil.hd1.com.br/
Primeiro esquadrão do Atlético de Très Corações em 1913

Nome: Nome: Clube Atlético Tricordiano
Data de Fundação: 13 de setembro de 1913
Endereço: Av. 7 de Setembro, s/n - Três Corações-MG
Cep: 37.410-000
Telefone: (31) 841-1001
Fax: (31) 841-2999
Web site: http://www.atleticotc.com.br/
Mascote: Galo do Sul

Títulos
2 Mineiros da Segunda Divisão: 1986 e 1992
História
Em atividade desde 1913, quando um grupo de apaixonados pelo futebol reuniu-se na casa do Sr. Miguel Ainda e elegeu sua primeira diretoria, tendo como Presidente o Sr. Valério Ludgero de Resende. Inicialmente adotaram a cor vermelha e as iniciais do América do Rio de Janeiro, optando pelo nome de Atlético Futebol Clube. Tempos depois foi proposta uma nova denominação, e por todos aceita. Atlético Clube Três Corações.

A eterna rivalidade esportiva com a vizinha cidade de Varginha é tão antiga quanto o próprio Atlético, pois já na primeira partida, em 20 de janeiro de 1914, houve muita confusão e pancadaria, mas a vitória foi do galo: 2 X 0 .
Em 1927, devido a grandes desavenças entre as diretorias do Atlético e da Associação Esporte Clube, o agente executivo (Prefeito) Cornélio Andrade Pereira foi obrigado a intervir, promovendo a extinção dos dois clubes. Esta decisão duraria até o ano de 1938, quando o médico Dr. Daniel volta do Rio de Janeiro e juntamente com outros companheiros, conseguem reerguer o Atlético. Em 1941, a Liga Esportiva Tricordiana (LET), reunindo jogadores do Atlético, Raul Chaves (Canto do Rio) e Colégio Estadual conquista a Taça Guaraína, a mais importante competição do sul de Minas Gerais. Naquele time jogava Dondinho, pai do maior jogador de futebol de todos os tempos: Pele.

E.C. XV de Novembro

Em pé: Melo Ayres (médico), Fernando, Elói, China, Almeida, Ramires, Rocha Neto (presidente de honra) e EmirAgachados: Capitão, Perrela, Tato, Ademir Melo e Ditinho
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/

Esquadrão do XV de Piracicaba que empatou em 0 a 0 com a Universidade de Craiova, da Romênia, em jogo amistoso realizado dia 2 de fevereiro de 1975 no estádio Barão de Serra Negra.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

S.C. Penedense

Em pé: Zé Carlos, Denanci, Nilson, Marcus, Tavares e Leça.
Agachados: Joelzinho, Carlinhos, Xavier Paulo Minas e Paraná

Esquadrão alagoano do Penedense vice-campeão estadual de 1966Sem muita comemoração o Sport Club Penedense, da cidade de Penedo (AL) entrou no último dia 3 de janeiro para a galeria dos clubes centenários do futebol brasileiro. É o mais antigo clube alagoano e durante muitos anos disputou apenas os campeonatos amadores promovidos pela Liga Penedense de Futebol.Somente em 1962 é que participou pela do campeonato estadual da primeira divisão promovido pela Federação Alagoana de Desportos (FAD). Sua melhor campanha foi o vice-campeonato em 1966 quando decidiu o titulo com o Centro Sportivo Alagoano (CSA).

Durante muitos anos o Penedense ficou de fora dos campeonatos da divisão especial. Crises internas não permitiram que o clube continuasse com seu departamento de futebol. Em 2000, depois de uma bela campanha o Penedense voltou a elite do futebol alagoano, ao conquistar o campeonato da segunda divisão. Em 2001, realizou um excelente trabalho e foi terceiro lugar. Porém, o clube não repetiu a boa campanha no ano seguinte e acabou sendo rebaixado. Em 2004,conseguiu retornar a divisão principal do futebol alagoano, ao vencer novamente o campeonato da segunda divisão, derrotando no jogo final o time do Decisão Saúde.Nesses 100 anos de existência o Penedense conquistou muitos títulos na fase amadorista.

Como clube profissional foi vice-campeão alagoano da divisão principal em 1966 e 1969. Veneceu o campeonato alagoano da segunda divisão em 2000 e 2004. Foi campeão do Torneio Início em 1964, 1967, 1969, 1971 e 1978.Os torcedores alvi-rubros lembram com carinho a conquista do torneio inicio de 1971, o primeiro título expressivo na história do clube. A competição foi realizada no domingo, 7 de março no “Estádio Rei Pelé”, o “Trapichao”, com a participação de Penedense, São Domingos, ASA, CSA, CSE, Ferroviário, CRB e Guarani. No primeiro jogo, o Penedense derrotou o São Domingos por 1 X 0, gol de Xavier. No segundo jogo o CSA venceu o ASA de Arapiraca por 2x1. Depois, o Guarani derrotou o CRB por 1 x 0. No quarto jogo o CSE bateu o Ferroviário nos pênaltis por 5 X 4, depois de empate de 1 X 1 no tempo normal. Os classificados seguiram no torneio.

O Penedense continuou vencendo. Ganhou do Guarani por 1 X 0, gol de Zé Mária. No outro jogo, CSA e CSE empataram em 1 X 1 e nos pênaltis o CSE ganhou por 8x6. Penedense e CSE, chegaram na final e protagonizaram uma decisão entre duas equipes do interior do Estado. Comandado por Marcos Lôbo, o Penedense foi o primeiro clube a conquistar um título oficial no “Trapichão”. Depois de empate no tempo regulamentar, a decisão foi para os pênaltis e o onze vermelho e branco ganhou por 5 X 4 e levou a taça. Foi uma festa no novo estádio estadual de Alagoas. O time base que foi campeão tinha Benildes – Lula - Luis Bodão - Zé Carlos e Yeyé - Gilberto e Bené – Simões – Nem - Xavier e Zé Maria.A mascote do S.C. Penedense é um Jacaré. O time é chamado por seus torcedores de “Alvirrubro Ribeirinho” e “Time do Velho Chico”, pelo fato da cidade de Penedo ser banhada pelo rio São Francisco.

Os jogos são disputados no “Estádio Dr. Alfredo Lahy”, com capacidade para 6 mil pessoas, localizado na Praça Clementino do Monte nº 151, no centro da cidade. O estádio foi inaugurado em 03/01/1909, sendo um dos mais antigos do futebol brasileiro, em atividade. O estádio mais velho do Brasil é o Parque Antártica, da S.E. Palmeiras, inaugurado em maio de 1902.

Fonte: http://nilodiasreporter.blogspot.com/

Botafogo F.R.

Em pé: Ernani,Tomé, Nilton Santos, Cácá, Panpolini e Paulistinha.
Agachados: Garrincha, Paulinho, Quarentinha, Didi e Zagalo.
Crédito: http://www.museudosesportes.com.br
Depois da conquista do mundial de 1958, os jogadores campeões eram sempre homenageados por onde passavam. No dia 29 de abril de 1959, veio a Maceió o esquadrão do Botafogo com quatro campeões do mundo: Nilton Santos, Garrincha, Didi e Zagalo. O adversário foi o CSA, tetra campeão alagoano.

Jogo realizado no Mutange que recebeu um grande publico. Todos queriam ver as jogadas dos craques da copa. Depois das muitas homenagens a partida começou com arbitragem de Airton Vieira de Moraes. Foi um jogo fácil e ganho pelo Botafogo por 4x0. Apesar do vencedor ter sido o Botafogo, a torcida aplaudiu o grande futebol dos cariocas. O centro avante Paulinho foi o artilheiro marcando os quatro gols da sua equipe.

O Botafogo jogou com Ernani (Adalberto), Cácá, Tomé (Jorge), Paulistinha e Nilton Santos. Pampolini e Didi, Garrincha (Rossi), Paulinho, Quarentinha (Edson) e Zagalo (Neivaldo).
O CSA com Almir, Marreco, Chiquinho,Zanélio e Paulo Santos,Beto e Deda (Marcelo),Perereca (Edinho), Santos.,Humaitá e Tonho Lima (Juca).

E.C. Bahia

Em pé: Renato, Zé Augusto, Edson Soares, Alves, Helinho e Washingtn Luís
Agachados: Osni, Léo Oliveira, Dario, Emo e Gílson Gênio
Crédito: http://tradicao31.fotoblog.uol.com.br/

Esquadrão do tricolor de aço Campeão Baiano de 1981, que abriu a seqüência para o Tetracampeonato.

G.E. Renner

Em pé: Valdir. Enio Rodrigues. Oby. Valdo. Ivo e Orlando.
Agachados: Carlito. Breno. Pedrinho. Enio Rodrigues e Orcely.

Crédito: http://www.museudosesportes.com.br/

Esquadrão do Renner de Porto Alegre no primeiro jogo contra a seleção alagoana em excursão a Alagoas

Em 1953 o Renner de Porto Alegre jogou duas partidas em Maceió. Era o primeiro clube gaúcho a nos visitar. Tinha conquistado o campeonato gaúcho da temporada e veio com muito cartaz. Possuía grandes jogadores e, alguns deles terminaram jogando na seleção brasileira.

O primeiro jogo aconteceu no dia 27 de dezembro. O Renner perdeu para a seleção alagoana por 3x2. Um resultado que foi contestado pelos gaúchos que não aceitaram o segundo pênalti marcado pelo arbitro alagoano, Adalberto Silva. O goleiro Valdir de Moraes não quis ficar no gol para a cobrança. O juiz mandou cobrar com o meta gaúcha vazia. Era o gol da vitória alagoana. Orizon fez os dois de pênalti e Géo completou os gols do locais. Joeci e Enio Andrade marcaram para o Renner.

O jogo foi bom até o momento em que o juiz assinalou o segundo pênalti contra os visitantes. O marcador era de 2x2 e demonstrava o equilíbrio entre as duas equipes. Depois de muita conversa os dirigentes azulinos conseguiram convencer os gaúchos a retornarem ao campo e terminarem o jogo. Foram os piores momentos da partida. O Renner fazendo o tempo passar. A seleção perdeu o interesse pelo jogo e a própria torcida não sentiu mais nenhuma emoção pela vitória. A seleção venceu com Epaminondas. Dirson e Orizon. Piolho. Zanélio e Mourão. Cão (Helio Miranda). Dida. Cécé. Bequinho (Tonheiro) e Géo.

Três dias depois, no mesmo campo do mutange, o Renner voltou para enfrentar o CSA. Os gaúchos exigiram que o juiz fosse Aparicio Viana que acompanhava a delegação na temporada pelo Nordeste. O resultado final foi de 1xl. O CSA com um time bem entrosado realizou uma grande exibição. O Renner, esquecendo os problemas do domingo, também fez por merecer os elogios. O publico assistiu um grande espetáculo. Um futebol de alto nível. Os alagoanos começaram de forma arrasadora. Assinalaram seu gol através do ponteiro Géo e realizaram um jogo de boa técnica e rapidez nas jogadas. No segundo tempo, os alagoanos cansaram e os gaúchos continuaram com a mesma regularidade. E mantendo o ritmo, chegaram ao empate através de Juarez. Foi um grande jogo e que apagou a má impressão deixada na partida anterior quando os lamentáveis acontecimentos envolveram os jogadores do Renner e o juiz Adalberto Silva.
O CSA jogou com Almir. Paulo Mendes e Orizon. Piolho. Zanelio e Napoleão. Italo (Deda). Dida. Sued. Netinho e Géo.
O Renner com Valdir (Albertino). Enio Rodrigues. Léo (Ody). Ivo Medeiros (Gago). Bonzo (Valdo) e Orlando. Carlito. Breno. Pedrinho (Juarez). Enio Andrade e Joeci (Orely).