sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

C.A. Boca Juniors

Crédito: El Gráfico

Em pé; Valussi. Domingos da Guia. Lazzatti. Yustrich. Vernieres e Martinez.
Agachados; Zatelli. Benitez Cáceres. Varallo. Cherro e Cusatti.

Neste esquadrão do Boca Juniors campeão argentino de 1935,vemos o lendário Domingos da Guia, pai de Ademir da Guia notável jogador do Palmeiras, chegado do Vasco da Gama onde fora campeão carioca de 1934 e o goleiro Yustrich com passagem pelo Flamengo e pelo Vasco da Gama.

Continguiba E.C.

Crédito: http://blog.cacellain.com.br/

Com o nascimento do COTINGUIBA ESPORTE CLUBE a vida sócio-esportiva sergipana começa a se organizar. Sensível aos anseios da gente sergipana, um valioso grupo de intelectuais e desportistas deu início às demarches para a criação da agremiação. A data oficial de fundação é 10 de outubro de 1909. Na ocasião lá estavam os mais autênticos representantes das famílias Franco, Leite, Rollemberg, Garcez e Vasconcelos. Seus primeiros sócios e dirigentes. Era, pois, um clube elitista. Criado e dirigido pelo ‘high-society”.Nasceu onde ainda hoje vive. Tomou o nome de Cotinguiba em homenagem ao rio que nos separa da Barra dos Coqueiros.Depois o rio mudou de nome nesta região e passou a se chamar Rio Sergipe, de acordo com determinação emanada do Poder Legislativo.
O Almirante da Marinha, Aminthas Jorge, tentou algumas vezes (quando de suas visitas a Aracaju) convencer os dirigentes de Cotinguiba e Sergipe a implantarem o futebol nestes clubes, que eram clubes de remo.
Entretanto, havia forte reação dos “sócios-remadores” e dirigentes tradicionalistas que
julgavam o futebol um esporte “para desocupados” e discriminado pela elite. A sua adoção seria a vulgarização daquelas nobres agremiações esportivas, formadas e sustentadas pela nata da sociedade sergipana. Mas o futebol continuava a mostrar sua enorme força popular e, não demorou muito a se formar um conceito diferente entre os associados daqueles clubes. Era o que esperava o Almirante Aminthas Jorge, para conseguir convencer os novos dirigentes daqueles clubes a adotarem o futebol.
Finalmente, em meados de 1916, em uma reunião conjunta dos dirigentes do Sergipe
e Cotinguiba, com a indispensável presença do Almirante, os presidente Godofredo Menezes (do alvi-azul) e Euclides Porto (do alvi-rubro) assinavam o ato de adoção do futebol naqueles clubes, restringindo porém, somente aos sócios, o praticarem. Era a esperada “largada” para o desenvolvimento efetivo do futebol em Aracaju.
No primeiro campeonato oficial, disputado em 1918, organizado pela Liga Desportiva Sergipana, quatro equipes participaram: Cotinguiba, 41° Batalhão F.C., Sergipe e Industrial. Industrial e Cotinguiba se reforçaram com jogadores vindos da Bahia, entre eles, o centro-avante Conceição, que foi o artilheiro do campeonato daquele ano e dois anos depois, retornou ao futebol da “Boa Terra”. O Cotinguiba foi campeão ao derrotar o Sergipe por 2 x 0 no jogo final.
Na década de 40, o COTINGUIBA encontra seu ponto culminante na administração de CLÓVIS CARDOSO quando, assessorado por ALTANESCHE, homem que modificou o cenário arquitetônico de Aracaju, realizou consideráveis reformas na sua sede, surgindo a feição mediterránea que até hoje possui, apesar da rebeldia de algumas reformas que ali foram realizadas em outras gestões. É cognominado “O PALÁCIO ALVI-AZUL DA AVENIDA AUGUSTO MAYNARD”.
Além de ser conhecido como “O DECANO DA FUNDIÇÃO, é, também, chamado pela imprensa especializada, desde 1976, de “O TUBARÃO DA PRAIA”. Um verdadeiro pioneiro. Foi o primeiro campeão de Remo, Futebol, Voleibol, Basquetebol, Pedestrianismo e Natação. No ocaso da década de 50 surgiu em nossa Capital o Futebol de Salão. O COTINGUIBA, juntamente com a ASSOCIAÇÃO ATLËTICA DE SERGIPE, lutou e conseguiu fundar a FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DE SALÃO. Realizado o primeiro campeonato da modalidade, o COTINGUIBA foi, como bom pioneiro, o campeão.
Possui um valioso patrimônio e o seu quadro social é o segundo maior do Estado. A gente cotinguibense guarda com amor e orgulho, nomes como ADOLFO ROLLEMDERG, DINHO MELO, ANTONIO MESQUITA, LUCIANO SOBRAL, BESSINHA, AMANDO FONTES, HERMAN CENTURION, JOSUE CUNHA, ANTONIO FRANCO, EDMO SAMPAIO e outros heróis.Após alguns anos de menos euforia, o COTINGUIBA voltou a brilhar pelas mãos dinâmicas, ágeis e corajosas de CÃSSIO BARRETO e WELLINGTON MANGUEIRA. Alguns destaques: Percy Donald, Conradinho, Alagoano, Zeca das Pamonhas, Zé Grilo, Lúcio Mota, Labodi, Ney Dessa, Raimundo Luiz.


Fonte: http://blog.cacellain.com.br/

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

C.R. Vasco da Gama

Em pé: Augusto, Barbosa, Rafagnelli, Danilo, Jorge e Eli
Agachados: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico

Crédito: http://voudekombi.blogspot.com/

Esquadrão do Clube de Regatas Vasco da Gama que sagrou-se campeão invicto do Sul-Americano de Clubes Campeões em 1948 no Chile

O inesquecível Expresso da Vitória conquistou o primeiro título internacional de um clube brasileiro e, de quebra, assegurou o primeiro caneco do futebol nacional no exterior. Em 1997, a Conmebol reconheceu o título, considerando o Vasco campeão sul-americano. O time foi ao Chile por ter conquistado o Carioca de forma invicta em 1947. O Colo Colo, além de campeão chileno do ano anterior, era o anfitrião. River Plate e Nacional detinham títulos argentino e uruguaio, respectivamente. Emelec(EQU), Litoral(BOL) e Municipal(PER) eram os outros participantes. Depois de estrear com vitória de 2 a 1 sobre o Litoral, o Vasco enfrentou o Nacional. Os uruguaios não seguraram o Expresso da Vitória, que aplicou inapeláveis 4 a 1. Jogadores que cravaram seus nomes na história do Clube da Colina e do futebol brasileiro, como Ademir de Menezes e Friaça, deixaram suas marcas na goleada. Na seqüência, foi a vez de o Municipal sentir a força do Expresso.
A goleada de 4 a 0, com dois gols de Friaça, foi a terceira vitória em três jogos. A partida seguinte, contra os equatorianos do Emelec, terminou com vitória vascaína por 1 a 0. O excelente início de competição permitiu ao Vasco chegar bem posicionado na tabela às duas partidas finais, contra Colo Colo e River Plate. Contra os chilenos, empate em 1 a 1. Finalmente, em 14 de março de 1948, uma nova igualdade, em 0 a 0 com os argentinos, bastou para a conquista do campeonato. Na classificação final, o Vasco somou dez pontos, um a mais do que o River Plate e dois à frente do Nacional. Luiz Mendes, comentarista da Rádio Globo e enviado da emissora ao Chile para cobrir o campeonato, deu a medida da importância da conquista vascaína: “O futebol brasileiro não havia, até 1948, conquistado um título internacional fora de casa.
O Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões foi sem dúvida um grande feito do grande Clube de Regatas Vasco da Gama”, disse o comentarista da palavra fácil. O Vasco faturou a Taça com um timaço de dar inveja nos mais fortes adversários: Barbosa, Augusto e Wilson(Raffaneli); Eli, Danilo Alvim e Jorge; Djalma, Maneca(Lelé), Friaça(Dimas), Ismael(Ademir) e Chico.

Jogos do Vasco
14/02/1948: Vasco 2x1 Litoral(Bolívia)
18/02/1948: Vasco 4x1 Nacional(Uruguai)
25/02/1948: Vasco 4x0 Municipal(Peru)
28/02/1948: Vasco 1x0 Emelec(Equador)
06/03/1948: Vasco 1x1 Colo Colo(Chile)
14/03/1948: Vasco 0x0 River Plate(Argentina)

Botafogo F.R.

Em pé: Perivaldo, Ubirajara, Milton, Renê, Russo e Chico
Agachados: Cremílson, Dé, Wecsley, Renato Sá e Ziza

Crédito: http://voudekombi.blogspot.com/

Esquadrão alvinegro de 1979 onde despontavam o atacanté Dé, o ponta de lança Renato Sá e também Ziza, filho do famoso atacante vascaíno Pinga.


O atacante Domingos Elias Alves Pedra nasceu em Paraíba do Sul (RJ) no dia 16 de Abril de 1948 e ficou mais conhecido por seu apelido: Dé, o Aranha. Ex-atacante do Bangu, Botafogo e Vasco da Gama, virou treinador, trabalhou no América(RJ), nos Emirados Árabes, nas categorias de base do Botafogo e hoje trabalha como comentarista. Dé é pai de uma filha que é Procuradora de Justiça e mora na Barra da Tijuca (RJ).
Como jogador, teve passagens por times do exterior, como Sporting de Lisboa (Portugal) e Al Helal, da Arábia Saudita. Figura bem-humorada, Dé foi artilheiro por onde passou e sempre tem histórias engraçadas para contar. "Em 1969, quando estava no Bangu, peguei uma pedra de gelo e atirei na bola. O Reyes, zagueiro do Flamengo, ficou feito barata tonta. Então, invadi a área, driblei o goleiro e fiz o gol", conta Dé, que também era um mestre em cavar pênaltis. "O ex-árbitro José Roberto Wright, fala até hoje que eu era o rei em cavar pênaltis", comenta o ex-atacante.

Rio Branco de Andradas F.C.

1986
Em pé: Newton Prado (técnico), Nandinho, Silvinho, Édson Augusto, Zil, Magela, Édson Tomé e Fafi (massagista)
Agachados: Toinho, Melete, Amarildo, Edmilson e Cidinho.

Crédito: http://riobranco-andradas.com.br

Primeiro esquadrão profissional do Rio Branco de Andradas em seu 1º jogo, no dia 23 de fevereiro de 1986 com vitória contra o Minas de Boa Esperança por 1 x 0, gol de Amarildo.

No final de 1985, profissionaliza-se e, em 1986, participa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão; sagra-se vice-campeão e obtém vaga para, em 1987, iniciar sua luminosa caminhada na Primeira Divisão do futebol de Minas Gerais, na qual se mantém até os dias atuais.
No limiar de 1948, incentivados pelos desportistas Pedro Delavia e Sebastião Teodoro Rosa e liderados pelos companheiros Sinésio Teodoro e Venício Almeida, atletas integrantes da equipe juvenil do Esporte Clube Andradense –– extinto em meados da década de 1950 ––, descontentes com o fato de somente treinar, além de agastados com a proibição de acesso à sede social do clube, declaram dissidência e, com a adesão, na primeira hora, de somente um titular, Luiz de Almeida Lino, formam uma nova equipe, à qual, por sugestão de Venício, que se inspira no logradouro em que situada sua residência –– Praça Barão do Rio Branco ––, dão o nome de Rio Branco FC.

Fonte: http://riobranco-andradas.com.br

Sport Clube Recife

1942

Em pé: Pitota, Furlan, Castanheira. Salvador, Manoelzinho e Zago.
Agachados: Djalma, Ademir, Pirombá, Magri e Walfredo.

Crédito: http://www.museudosesportes.com.br

O ano de 1941 foi de grande festa para a torcida rubro-negra. Afinal, venceram o Campeonato Pernambucano com uma equipe nitidamente superior às demais, tanto é que a base da Seleção Pernambucana era formada por jogadores do Sport: Manuelzinho, Mulatinho, Zago, Pitota, Furlan, Djalma, Ademir, Pirombá e Clóvis.

Tais atletas encontravam-se no Rio de Janeiro, para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções, e com a competição encerrada, o presidente Luiz Oiticica planejava qual seria o futuro do elenco para o restante do ano, salientando-se duas hipóteses: liberação dos jogadores, como fez o Náutico, ou realizar uma excursão pelo centro-sul do país, antigo sonho do presidente rubro-negro. Aproveitando o fato de a maioria dos jogadores já estarem no Rio, Luiz Oiticica transformou seu sonho em realidade, fazendo embarcar do Porto do Recife, em 5-12-41, o restante da delegação. Presidente: Hibernon Wanderley; tesoureiro: José Augusto Nogueira; auxiliar: João Freire; secretário: Antônio Menezes (pai de Ademir); árbitro: Mário Carneiro Pessoa (Palmeira); técnico: Ricardo Díez; jogadores: Navamuel, Bibi, Salvador (cedido pelo Náutico), Magri e Valfredo. O zagueiro Roberto Bruno (Gambetá) desistiu da viagem por encontrar-se em período de provas na Faculdade de Medicina. Chegando a então capital federal, mais três atletas juntaram-se ao plantel, todos do América local: Pedrinho, Pinhegas e Castanheiras.

Aproveitando as influências de José Medicis, sobrinho do presidente, a equipe rubro-negra conseguiu um amistoso contra o Flamengo, que estreava três reforços: Doutor, Peixe e Perácio. Para piorar a situação do Sport, a dupla de zaga titular, Zago e Salvador, estava contundida, cedendo lugar a dois zagueiros reservas do América, Aralton e Linton, emprestados especialmente para aquela partida.

Sob muita chuva, o Sport começou com derrota a sua excursão, ao perder para o Flamengo por 3-1, gols de Rubem (2) e Aralton (contra), para os cariocas, enquanto o argentino Magri descontou para os pernambucanos. Ressalte-se a influência direta da zaga do América, então emprestada ao Sport, no resultado final da partida.

Contatos realizados em Belo Horizonte permitiram ao Leão disputar três amistosos em terras mineiras, justamente contra os grandes clubes da capital: América, Palestra Itália (hoje Cruzeiro) e Atlético Mineiro. Em 18-12-41, o Sport causava espanto ao impor 5-1 ao América, com gols de Magri, Pirombá, Ademir, Pinhegas e Navamuel, para o Sport, enquanto Carlos Alberto marcou o único tento mineiro. Com efeito, a imprensa local tratou de valorizar o próximo compromisso rubro-negro, contra o Palestra Itália, não passando de 0-0, com grande atuação das duas equipes. A prova de fogo do Sport em Belo Horizonte se daria na partida contra o Atlético Mineiro, que em 22 anos, só conhecera uma derrota em seu estádio, e nenhuma para equipes de fora. No dia do nascimento de Jesus, 25 de dezembro, parece o Sport ter sido o iluminado. 4-2 foi o resultado final da partida, favorável aos leões, com gols de Ademir (2), Furlan e Magri. Euclides e Baiano diminuiram para o Galo. A imprensa mineira soube premiar a bravura dos heróis rubro-negros, sendo a manchete do Diário de Minas bastante apropriada para sintetizar o feito: "Entramos em campo como mestres e saímos como discípulos".

De moral elevada, a delegação do Sport rumou a São Paulo visando repetir as boas atuações de Belo Horizonte. Entretanto, um decreto proibia a realização de jogos na capital paulista durante o mês de dezembro. A solução foi jogar em Santos, cidade não atingida pelo tal decreto. Em 30 de dezembro, sob muita chuva, o Sport perdeu para o Santos por 4-3. Para os santistas, marcaram Antoninho, Rui e Carabina (2). Pirombá fez os 3 gols do Sport. O próximo jogo na capital paulista seria contra o Juventus. Antes do início da partida, os paulistas contestaram a indicação do pernambucano Palmeira para a arbitragem, indicando o paulista Jorge de Lima, o Joreca, igualmente refutado pelo Sport. A solução ocorreu de forma casual: o famoso árbitro carioca Mário Vianna assistia a partida e aceitou o convite para apitar. Ao final do primeiro tempo, os rubro-negros já perdiam por 6-1 . Uma reação final conseguiu reduzir a contagem para 8-5. Gols: Pirombá (2), Navamuel (2) e Valfredo, para o Sport. Cavaco (2), Osvaldinho (2), Pasquera (2), Renato e Zico fizeram os gols do Juventus. A maior decepção, entretanto, ocorreu na divisão da renda, cujo total foi de 6 contos e 450 mil réis. 900 mil contos foram destinados ao árbitro e apenas 300 mil contos ao Sport. Hibernon Wanderley não aceitou a humilhação e deixou o dinheiro com os paulistas.

O próximo destino era Curitiba, onde havia partidas marcadas contra o Coritiba, o Britânia e o Savóia. Antes do primeiro jogo contra a equipe "coxa-branca", o técnico Ricardo Díez tirou o goleiro Manuelzinho, uma das figuras mais destacadas da excursão, para dar chance a Ciscador. Ninguém entendeu a mudança. A situação começou a ser compreendida durante a partida, quando o árbitro Palmeira anulou dois gols legítimos do Sport e não marcou impedimento na jogada do gol da vitória do Coritiba. Estes venceram o jogo por 2-1, tudo obedecendo a um acordo firmado entre as diretorias dos dois clubes, para arrecadar mais dinheiro com a realização de mais dois jogos, o próximo com vitória do Sport e a negra realmente definindo quem tinha a melhor equipe. De fato, o Sport ganhou a segunda partida por 4-0, gols de Ademir (2), Magri e Valfredo. Antes da disputa da última partida contra o Coritiba, houve tempo para um amistoso contra o Britânia, equipe já extinta. Durante o intervalo, o exaltado Hibernon Wanderley foi ao vestiário pedir mais empenho dos jogadores, tendo discutido com Ricardo Díez. O técnico abandonou a delegação e foi dormir em outro hotel. Um abaixo-assinado dos jogadores pedindo a volta de Díez ajudou a contornar a situação. Quanto ao jogo, o Sport bateu o Britânia por 1-0, gol de Valfrido. A negra contra o Coritiba confirmou a superioridade rubro-negra, que venceu por 3-1, três gols de Pirombá, descontando Carnieri para os paranaenses. Fechando a temporada curitibana, o Sport não teve dificuldades de golear o Savóia por 5-0, gols de Djalma, Ademir, Pirombá, Magri e Valfredo.

A caminho de Porto Alegre, em 25 de janeiro, a delegação do Sport recebeu um convite para jogar contra um combinado da cidade de Joinville. Nova vitória rubro-negra, por 5-3, gols de Magri (3), Pirombá e Ademir para o Sport.

Já em Porto Alegre, os rubro-negros foram recepcionados pelo prefeito Loureiro da Silva, que garantiu hospedagem e transporte para o Sport. A primeira partida foi contra o Força e Luz, à época o vice-campeão gaúcho. Vitória do Sport por 3-2, com gols de Magri, Pirombá e Djalma, para o Sport; Ezequiel e Tobis, para os "rajados". Contra o Grêmio, fácil vitória pernambucana, por 3-0, gols de Valfredo, Magri e Pirombá. A maior festa foi reservada para a partida contra o Internacional, no estádio dos Eucaliptos, repleto de torcedores colorados. O pontapé inicial foi dado pelo prefeito Loureiro da Silva, no jogo que marcava a despedida de Osvaldo Brandão, recém-contratado pelo Palestra Itália, de São Paulo. O Sport abriu logo dois gols de vantagem, com Ademir e Djalma. Carlitos diminuiu para o Inter ainda no primeiro tempo. Houve briga entre os torcedores gaúchos e o árbitro Palmeira, sobrando para o rubro-negro Furlan, que levou um golpe com um cabo de sombrinha. O segundo tempo teve domínio do Inter, que empatou a partida numa cobrança de falta de Brandão, dando cifras finais ao jogo. A baixa foi o goleiro reserva Ciscador, contratado pelo Inter.

Os bons resultados da excursão repercutiram amplamente no Rio de Janeiro, local dos próximos amistosos do Sport. Se no amistoso contra o Flamengo, o primeiro disputado, não houve muita cobertura da imprensa, desta vez eram reservados grandes elogios à equipe rubro-negra. Ao mesmo tempo, surgiram vários boatos de transferências envolvendo os jogadores do Sport: Ademir no Vasco, Magri no América, Manuelzinho no Botafogo e Pirombá no Flamengo. Para agradar os dirigentes do Sport, o Vasco cedeu suas instalações para hospedar a delegação rubro-negra, com direito a café-da-manhã gratuito. O amistoso contra o Vasco foi talvez a mais espetacular partida disputada durante toda a excursão. Os cruzmaltinos impuseram uma vantagem de 3-0, gols de Viladônica (2) e Nino. O Sport, porém, não se abateu e reverteu o placar, vencendo por 5-4, com 3 gols de Ademir, um de Pirombá e outro de Valfredo. O gol restante do Vasco foi marcado por Nino. A última partida foi disputada contra o Flamengo, e o Sport devolveu a primeira derrota pelo mesmo placar: 3-1, com 3 gols de Pirombá. O Sport teve o desfalque de Ademir, já contratado pelo Vasco. Em seu lugar, entrou o argentino Beressi, que fez ótima partida. Ao final do jogo, o técnico Flávio Costa, do Flamengo, conversou com o atacante Pirombá, assegurando sua contratação. Ao final da campanha, foram 17 jogos, com 11 vitórias, 2 empates e 4 derrotas; 53 gols marcados e 33 sofridos. O artilheiro foi Pirombá, com 16 gols, seguido por Magri, com 12, e Ademir, com 10.

Fonte: http://www.torcidagangdailha.hpgvip.com.br

A.D. São Caetano

2006
Em Pé: Thiago, Anderson Lima, Gustavo, Daniel, Wellington Amorim e Mauro
Agachados: Marcelinho, Rafael Muçamba, Canindé, Triguinho e Élton

Crédito: http://www.sambafoot.com.br/

Estádio Municipal Anacleto Campanella

Anacleto Campanella foi a forma encontrada pelos construtores do estádio para homenagear o então prefeito da cidade. Anacleto Campanella foi uma das pessoas mais importantes da história de São Caetano do Sul e governou a cidade durante oito anos (1953-1957 e 1961-1965), em seus dois mandatos na prefeitura.
Inauguração: 02 de janeiro de 1955.
Primeiro jogo: São Bento de São Caetano 1 x 0 XV de Piracicaba.
Recorde de público: 20 mil pessoas (23/12/2001, São Caetano x Atlético-PR, final do Campeonato Brasileiro).
Capacidade atual: 14 mil pessoas.
Av. Walter Thomé, 64, Bairro Olímpico - São Caetano do Sul.
CEP: 09570-320
Tel.: 11 4232-4952/4238-3256

Fonte: http://www.adsaocaetano.com.br

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

S.C. Covilhã


Em pé: Guilherme, Toyobe, Castro, Girão, Baixa e Cardoso
Agachados: Fazenda, Velho, Albassini, Brito e Babalito

Crédito: http://www.sportingdacovilha.com/

Na época 1976/77, o Sporting Clube da Covilhã alcançou o 4º lugar da 2ª Divisão - Zona Centro com 36 pontos, atrás de Feirense (43), Estrela de Portalegre (43) e Portalegrense (39). A pontuação serrana resultou de 14 vitórias, 8 empates e 8 derrotas.Na Taça de Portugal, o SC Covilhã começou por eliminar o GC Alcobaça (2-1 em casa), vencendo depois o AC Alcanenense (2-4 fora), sendo afastado da competição na 3ª Eliminatória pelo GD Benavente (4-1 fora).

Leixões S.C.

1976-1977
Em pé: Adriano,Josefá,Guilherme,Benje,Sá,Jacinto.
Agachados: Varela,José Manuel,Frasco,Folha,Bailão.

Crédito: http://equipasfutebol.blogs.sapo.pt/
O Leixões Sport Club é um clube de Matosinhos fundado a 28 de Novembro de 1907.

Apesar de ser um clube com diversas modalidades e com um rico historial, existem três que se destacam das restantes, o Voleibol, a Natação e claro, o Futebol.

O Leixões possui no seu historial futebolístico grandes êxitos, dos quais se destacam uma vitória na Taça de Portugal frente ao Futebol Clube do Porto, várias presenças na Taça UEFA e uma presença na Taça das Taças indo até aos quartos-de-final desta mesma competição.

O Leixões é ainda um clube conhecido pelo seu grande número de adeptos que são ainda muito fervorosos. A média de adeptos por jogo em casa é entre 4 a 8 mil adeptos e fora arrasta sempre entre 2000 e 6000 adeptos, é considerado um dos maiores clubes ao nível do desporto nacional[1]. É importante referir que o Leixões possui ainda uma filial no Luxemburgo com o nome Leixões do Luxemburgo formada por emigrantes do Leixões[2].

O Leixões tem alguns livros dedicados ao clube, tem uma longa metragem ("És a Nossa Fé" de Edgar Pêra) dedicada aos adeptos do Leixões e o clube [3] e esta época, o Leixões tem direito a programas exclusivos na televisão Porto Canal.[4]

São até ao momento a primeira e única equipa da Europa a qualificar-se para a taça UEFA não estando na primeira divisão do seu país. Foi graças a Taça de Portugal, onde acabaria por perder na final contra o Sporting CP, no entanto este já estaria qualificado para a Liga dos Campeões graças a sua classificação na liga

Fonte: wikipedia

Sport Clube Recife


1956
Em pé: Carijó, Pedro Matos, Bria, Mirim, Osvaldinho e Jaiminho.
Agachados: Traçaia, Naninho, Gringo, Soca e Géo
Crédito: http://www.meusport.com/

Em 1956, o Leão preservou o esquadrão base do time do Cinqüentenário. Quem assumiu a comissão técnica foi Dante Bianchi. Já totalmente entrosado, o time "jogava por música" e sagrou-se bi-campeão estadual sem maiores problemas. A equipe Rubro-Negra era formada por: Osvaldo, Bria, Djalma, Zé Maria, Mirim e Pinheirense; Traçaia, Naninho, Gringo, Soca e Géo.
Neste ano, o Sport cedeu nada menos que 6 jogadores para integrar o time titular da Seleção Pernambucana. A Cacareco brilhou no campeonato Brasileiro de Seleções, tendo Mirim no meio campo e toda linha de frente Rubro-Negra.

G.E. Brasil

1961
Em pé: Osvaldo Barbosa, Catarina, Caçapava, Candiota, Canário e Gióvio
Agachados: Edi, Toquinho, Betinho, Birinha e Pintinho.
http://www.brasildepelotas.com/

Birinha
No nosso futebol, ao longo dos tempos, quando a meia cancha era formada por apenas dois elementos, tivemos muitas duplas que marcaram época, pela qualidade de seus integrantes ou pelo tempo que jogaram juntos. A dupla Caçapava e Birinha por anos brilharam com a camisa Xavante, sendo considerados por muitos a melhor meia cancha do futebol gaúcho. Do Xavante, nem se fala, pois é quase unanimidade. Birinha, cujo nome completo é Ubirajara Machado Ferreira é natural de Passo Fundo, onde nasceu em julho de 1941. Iniciou suas atividades esportivas no Brasil em 1958, permanecendo no estádio Bento Freitas até 1966.

Uma das formações rubronegras nesse período foi Geóvio, Adilson, João Pontes, Joceli e Bahia; Caçapava, Birinha, Edi, Fonseca, Oli e João Borges. Em 1967 transferiu-se para o Juventude, onde permaneceu até 1970. Nesse mesmo ano Birinha treinou no Corinthians, Flamengo e Cruzeiro-POA, após isso atuou por pouco tempo no Metropol, de Criciúma. Ainda no mesmo ano retornou para o futebol da Cidade Princesa para defender o Farroupilha.

Dois anos após retornou para o Bento Freitas, para encerrar sua carreira como atleta de futebol. A equipe da Baixada jogava com Geóvio, Jair Viana, Adilson, Valnil e Celso; Cacau, João Francisco e Aldir. Birinha considera que Paulo de Souza Lobo, o saudoso Galego, o melhor técnico que o dirigiu. Os melhores meias que viu atuar foram João Severiano e Tupanzinho e o centro adversário que melhor lhe marcou foi Cléo. O seu gol inesquecível foi marcado na partida Inter 1x2 Brasil. Foi a primeira vitória Xavante no Beira-Rio. Quando garoto o seu ídolo nos gramados foi Negrito. Hoje Birinha reside em Cascavel, interior do Paraná.

A.A Caldense

Em pé: Orlando, Gilberto Voador, Camilo, Jânio, Paulo Roberto e Paulo César Índio.
Agachados: o gandula Anderson, Alexandrino, Donizete, Mirandinha, Natal e Márcio Doido.

Crédito: http://www.caldense.com.br/

Natal
Natal de Carvalho Baroni nasceu no dia 24 de novembro de 1945, em Belo Horizonte. O atleta atuou pela Caldense de 1979 a 1980, quando tinha 34 anos.
Histórico ponta-direita do Cruzeiro de Tostão (de 1964 a 1971), mora atualmente em João Pessoa-PB, onde é técnico de futebol e dirige o Auto Esporte. Ele jogou também no Corinthians (1971 e 1972), na seleção brasileira (em 1968), Bahia, Vitória-BA, América-MG, Londrina, Vila Nova-MG, Democrata de Valadares, Valeriodoce e Deportivo Itália. Parou em 1988, com 43 anos.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Londrina E.C.


Em pé: Lidu, Pinduca, Tomás, Ado, Dobreu e Zequinha
Agachados: Varlei, Almeida, Gauchinho, Capitão e Dirceu
Esquadrão do Londrina de 1968 onde se destacava o goleiro Ado que depois foi para o Corinthians e disputou a Copa do Mundo de 1970.
Ado
Eduardo Roberto Stinghen, mais conhecido como Ado, (Jaraguá do Sul, 4 de julho de 1946) foi um goleiro de futebol brasileiro.

Iniciou sua carreira futebolística em 1964, jogando pelo time do Londrina. Em 1969 chegou ao Corinthians, onde viveu seus anos mais brilhantes. Foi campeão na Copa do Mundo de 1970 com a seleção brasileira de futebol, onde era reseva do goleiro Félix. Além de Londrina e Corinthians, Ado também defendeu o América-RJ, Atlético-MG, Portuguesa, Velo Clube, Fortaleza, Ferroviário e Bragantino onde encerrou sua carreira .

1964-1968: Londrina-PR
1969-1974: Corinthians-SP
1975: América-RJ
1976: Atlético-MG
1977: Portuguesa-SP
1977: Santos FC-SP
1978: Ferroviário-CE
1979: Fortaleza-CE
1980: Velo Clube-SP
1981: Fortaleza-CE
1981-1982: Bragantino-SP


Títulos
Copa do Mundo: 1970


Criciúma E.C.

1ª fila: Jair, Sarandi, Soares, Jairo, Gélson e Itá; 2ª fila: Vilmar, Wilson, Evandro, Elivélton, Almir, Alexandre e Omar; sentados: Geraldo, Vanderlei, Grizzo, Adilson Gomes, Jairo Lenzi, Roberto Cavalo e Zé Roberto

Crédito: http://www.diarioweb.com.br

Esquadrão do Criciúma Campeão da Copa do Brasil de 1991 sob o comando de Luís Felipe Scolari
Jogo do Título
Criciúma 0 x 0 Grêmio

CRICIÚMa: Alexandre; Sarandi, Vilmar, Altair e Itá; Roberto Cavalo, Gélson e Grizzo (Vanderlei); Zé Roberto, Soares e Jairo Lenzi / Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Árbitro: Cláudio Vinícius Cerdeira (RJ)
Expulsões: Gélson e Maurício
Público: 19.525 pagantes
Local: estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, domingo, dia 2 de junho

Tuna Lusa Brasileira


Em pé: Mário Ney, Sarará, Nonato, Maneca, Satiro e Muniz
Agachados: Juvenil, Teixeirinha, Estanislau, China e Acapú.
Crédito: http://blog.soccerlogos.com.br/

1955 - Terceiro campeonato invícto

Contando com um poderoso esquadrão, a Tuna Luso ganhou de maneira invicta o campeonato paraense. Foram 16 jogos, com 13 vitórias e 03 empates. Marcou 55 golos e sofreu somente 15. Os destaques foram o atacante Estanislau, com 22 golos e o goleiro Sarará. O primeiro clássico foi contra o Clube do Remo, que perdeu sob o placar de 2x1, mesmo placar sofrido pelo Paysandu. O Combatentes levou uma goleada, 7x1. No segundo turno, o Clube do Remo foi humilhado, pelo placar de 5x0 e o Paysandu perdeu somente de 1x0. No terceiro turno, com apenas 04 equipes( Tuna, Remo, Paysandu e Pinherense), a Tuna Luso estreou com empate de 1x1 com o Paysandu, ganhou do Pinheirense por 4x1 e do Cube do Remo por 3x1. Numa “melhor de três” com o Paysandu, a Tuna empata as duas primeiras partida (3x3 e 0x0) e na final goleia por 4x0.

A Tuna Luso foi campeã com Sarará, Mário Ney, Nonato, Maneco, Satiro, Muniz, Acapu, China, Estanislau, Teixeirinha e Juvenil. Novamente a Tuna Luso era campeão Terra e Mar.
1958 - Um título difícil

sábado, 21 de fevereiro de 2009

União Tomar


Em pé: Eusébio, Florival, Barrinha, Marito,Varela, Sarmento, "mister" Vieirinha,
Agachados: Graça, Alcino, Mário Pinto, Simões (cap.), Faustino

Crédito: http://uniaotomar.no.sapo.pt/
Este Esquadrão do União de Tomar da época 77/78 contava com Eusébio e Simões já em fim de carreira. Eles foram 3º lugar com a Seleção Portuguesa na Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra e com Eusébio sendo o artilheiro da competição com 9 gols.

O União Futebol Comércio e Indústria de Tomar é uma equipa da cidade portuguesa de Tomar, que foi fundado em 1914. Seu estádio é o 25 de Abril com capacidade de 20 000 espectadores.

Historial

6 presenças no Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão (1968/69, 1969/70, 1971/72, 1972/73, 1974/75 e 1975/76: 10º / 14º / 12º / 16º / 12º / 14º)
34 presenças na Taça de Portugal (5 vezes nos 1/4 final; 1 vez nos 1/8 final; 1 vez nos 1/16 final; 11 vezes nos 1/32 final)
Campeão Nacional de Futebol da II Divisão - 1973-74
16 presenças no Campeonato Nacional de Futebol da II Divisão
Campeão Nacional de Futebol da III Divisão - 1964-65 (para além de outras 2 vitórias na Série D da III Divisão)
19 presenças no Campeonato Nacional de Futebol da III Divisão
Campeão Distrital de Futebol da A. F. Santarém - 1940-41, 1941-42, 1955-56, 1987-88 e 1997-98
Campeão Distrital de Juniores - 1978-79, 1982-83, 1994-95 e 1998-99
Campeão Distrital de Juvenis - 1978-79 e 1987-88
Campeão Distrital de Iniciados - 1995-96 e 1998-99

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Guarani F.C.


Em pé: Sérgio Neri, Marco Antônio, Ricardo Rocha, Fernando Narigudo, Tosin e Zé Mário. Agachados: Chiquinho Carioca, Tite, Evair, Marco Antônio Boaideiro e João Paulo.
Ligeirinho era o repórter que tentava ouvir Sérgio Neri. Tatá Muniz entrevistava Zé Mário. Evair foi o autor do gol do Bugre no empate por 1 a 1. Careca marcou para o Tricolor paulista
Esquadrão do Guarani na primeira partida da final do Campeonato Brasileiro de 1986 no empate de 1x 1 com o São Paulo com gols de Evair para o bugre e o ex bugrino Careca para o São Paulo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Guarany F.C.


Em pé; Sílvio Scherer, Athayde Tarouco, Raul Calvet, Bataclã, Danga e Haroldo Campos
Agachados: Humberto Camacho, Max Ravaza, Juarez, Solis Rodrigues e Saulzinho.

Crédito:http://www.jornalminuano.com.br/noticia.php?id=29953&data=&volta=
Esquadrão de 1958 onde se destacavam Raul Calvet que depois jogou no Santos e Saulzinho que deixou seu nome marcado no Vasco da Gama.
A lembrança de um Ba-Gua há 50 anos
O dia 7 de setembro de 1958 marcou a realização de um clássico Ba-Gua que contava pontos para o campeonato da cidade e também da zona sul.

O jogo foi realizado no “Pedra Moura”, com estádio lotado. O Guarany fez 1x0 logo aos oito minutos, por Humberto Camacho, que havia atuado pelo Bagé, Grêmio, Pelotas, Palmeiras, entre outros clubes. Ele completou de cabeça a cobrança de falta por Raul Calvete, na goleira dos fundos. Detalhe a ser recordado: no jogo referido, aos 44 minutos do primeiro tempo, o goleiro Haroldo e o atacante jalde-negro Carlos Cabral se desentenderam e acabaram expulsos. Como não era permitida substituição de jogadores, o atacante Juarez (campeão gaúcho de 1954 pelo Renner e que reside em Taquara) foi improvisado como goleiro do Guarany e manteve-se incólume até o final da partida, apesar do susto provocado por um chute forte de Sérgio Cabral no travessão, na etapa final.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

E.C. São José


Em pé: Ney Rodrigues, Marião, Alemão, Carioca, Mário, Pedro Rodrigues, Marco Antonio e o técnico Jorge Pinto de Souza.
Agachados: massagista Vítor Eugênio, Roque, Fernandinho, Carlinhos, Zé Carlos e Pepe.

Crédito: http://www.albertosimoes.com.br/

Esquadrão do E.C.São José de São José dos Campos,campeão da Primeira Divisão de 1972, sem acesso.

Jogo do título

São José 0 x 0 Garça (Garça)
Data;13/05/73)
Primeira Divisão/72 – 2ª partida da finalíssima.
Local:Estádio Frederico Platzeck / Garça.
Árbitro – Milton Jorge
Auxiliares: Abel Barroso Sobrinho e Antônio Barochello.
São José:Mário; Carioca, Marião, Alemão e Pedro Rodrigues; Dandô e Zé Carlos; Xavier, Marco Antônio, Carlinhos (Fernandinho) e Pepe. Técnico – Jorge Pinto de Souza. Garça – Chiquinho; Ari, Brito, Pedroso e Abgar; João Luiz e Grilo; Maurílio, Cláudio, Pulga (Ramalho) e Mário César (Rogério). Técnico – Francisco Valeriano.

Em jogo dramático, disputado no acanhado estádio da cidade de Garça, o Esporte Clube São José sagrou-se campeão paulista da Primeira Divisão de 1972. Ganhou o primeiro jogo de 3 a 0, no Martins Pereira, gols de Dandô, Xavier e Pedroso, contra.
Não houve acesso para a Divisão Especial, o que gerou protestos em São José dos Campos. A Federação só ofereceu uma Taça e um prêmio em dinheiro, o que previa o regulamento.

E.C. Bahia

Em pé: Marito, Wassil, Hamilton, Ari e Biriba.
Agachados: Leoni, Haroldo, Henrique, Nadinho, Vicente e Florisvaldo.
Crédito: http://www.museudosesportes.com.br

Esquadrão do Esporte Clube Bahia quando deu o primeiro passo para conquistar a Taça Brasil de 1959.
Foi o primeiro jogo contra o CSA. Partida realizada em Maceió, no mutange, e ganha pelo Bahia por 5x0.

Marito
Mário da Nova Bahia foi o maior ponta-direita da história do tricolor. Sua habilidade foi decisiva nas conquistas do Bahia de sua época. Atuou 261 vezes, marcando 63 gols. Foi sete vezes campeão estadual (1954, 56, 58, 59, 60, 61 e 62) e campeão da Taça Brasil (1959). Quem na Bahia não se lembra de Marito, que muitos diziam ser "melhor que Garrincha"?
Uns dez, vinte anos atrás, jogaram na Fonte Nova o Bahia campeão da Taça Brasil contra o time de veteranos do Vitória-BA. Marito, apesar de seus 47 anos, fez misérias pela ponta e um golaço.

Marito: "Melhor que Garrincha"

"Esse magricelo conhece muito", comentou Cláudio Coutinho, que dirigia o Flamengo na partida principal contra o Bahia hexacampeão baiano.

Além de veloz e dono de um drible desconcertante, Marito era jogador de muita garra. Mário da Nova Bahia até hoje torce apaixonadamente pelo tricolor e vai a todos os jogos do clube.

S.C. Corinthians Paulista


Em pé: Hélio, Noronha, Edélcio, Baltazar, Servílio e Colombo
Agachados: Rubens, Touguinha, Bino, Belacosa e Belfare.
Crédito: http://www.citadini.com.br/

O Inesquecível Torino

84 anos de rivalidade esportiva separam o Sport Club Corinthians Paulista e a Sociedade Esportiva Palmeiras. Rivalidade cultuada na mídia, capaz de inflamar torcedores, animar estádios lotados, papos nas esquinas, no escritório, fábrica ou botequim mas ineficiente para envenenar relações entre corintianos e italianos. Um episódio da história do Timão ilustra a amizade e o respeito mútuo entre ambos e só por isso podem conviver, lado a lado, italianos e oriundi, árabes, judeus e brasileiros de variadas origens no que se convencionou chamar Nação Corinthiana.

Em 1948 o Torino, então base da Seleção da Itália, tornou-se mais conhecido e admirado pelos brasileiros graças a uma tournée vitoriosa em nossos gramados. Perdeu só para o Corinthians, por 2 a 1. No dia 4 de maio de 1949, o time de Mazzola, Rigamonti, Operto, Ossola e outros astros que tanto encantara os brasileiros pereceu tragicamente em um desastre de avião. Foi na viagem de volta de Lisboa, onde tinha jogado com o Benfica. Por causa de um denso nevoeiro, já na descida, o avião chocou-se com a torre da Basílica de Superga.

Ninguém se salvou. O mundo inteiro chorou junto com a Itália. Também em São Paulo houve grande comoção. E o futebol ficou de luto.
Coube ao Corinthians a mais singular homenagem ao grande Torino.

Em 8 de maio, no Estádio do Pacaembu, o Corinthians jogou com a Portuguesa e a renda foi destinada às famílias dos jogadores vítimas da tragédia. O Pacaembu lotado refletia a solidariedade dos paulistanos. O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Sr. Maximiliano Ximenes, fez um discurso que provocou lágrimas na platéia. Na fila olímpica formada pelos atletas uma novidade que elevou a tensão no estádio: os jogadores do Corinthians vestiam o uniforme grená do Torino.

Súmula do jogo

SC Corinthians Paulista 2 x 0 Portuguesa de Desportos
DATA: 8/5/1949
LOCAL: Estádio do Pacaembu
GOLS: Colombo e Noronha;
Estréia do centro-médio Touguinha no quadro corintiano.
ÁRBITRO: Francisco Kohn Júnior;
RENDA: Cr$ 178. 067,00.
CORINTHIANS: Bino, Belacosa(Rubens) e Moacir, Belfare(Palmer), Touguinha e Hélio; Noronha, Servílio, Baltazar, Edélcio e Colombo. Técnico: Joreca.

S.E. Palmeiras

1979
Em pé: Rosemiro, Gilmar, Beto Fuscão, Ivo, Polozzi e Soter.
Agachados: Amilton Rocha, Jorge Mendonça, Toninho, Pires e Ney.

Crédito: http://www.museudosesportes.com.br

Não é segredo pra ninguém que entre o fim dos anos 70 e o começo dos 80 o Flamengo/RJ montou uma das melhores equipes de toda a sua história. Não à toa, logo em 1980 o time da Gávea se sagrou campeão da Copa Libertadores da América e, pouco depois, também mundial interclubes. Daí que enfrentar Zico, Adílio, Júnior e demais feras algo pra lá de complicado.

Se o jogo fosse no Maracanã, então pior ainda. No palco-mor do futebol brasileiro, o mais popular time do Brasil era quase imbatível. Quase... Houve uma equipe, formada em sua maioria por jovens jogadores, que ousou não peitar, ma sim massacrar o todo-poderoso rubro-negro carioca.

E não foi num jogo qualquer, não. A partida era decisiva e valia uma vaga nas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1979. O Palmeiras, que também tinha uma equipe muito técnica, era respeitado, mas não merecedor de grandes apostas. Somente seus milhões de torcedores, atletas e, sobretudo, treinador acreditavam que seria possível voltar do Rio de Janeiro/RJ com a vaga garantida.

Talvez pelo clima de “já ganhou” que tomou conta de todos os flamenguistas, o desde sempre falastrão presidente Márcio Braga, numa de suas conhecidas e quase sempre imbecis atitudes visando motivar o time, saiu-se com esta na mídia. “O Palmeiras tem um bom time, mas seus jogadores são muito jovens. Com certeza, no momento em que virem o Maracanã, irão tremer”. Não contente, ainda exibiu algumas passagens de avião para Porto Alegre/RS onde, era certo, seu time enfrentaria o Internacional na luta por uma vaga na grande final daquele Brasileirão.

As palavras e o gesto de Braga mexeram com os brios dos nossos atletas. Assim, os cerca de 10 mil palmeirenses que enfrentaram a Via Dutra forma os primeiros a vibrar: logo aos 11 minutos, após ótima jogada de César pela esquerda, Jorge Mendonça só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. O empate flamenguista veio aos 9 da etapa final, através de um pênalti pra lá de discutível sofrido e convertido por Zico.

Certo de que o Verdão, enfim, começaria a tremer, o Flamengo/RJ partiu com tudo para o ataque, mas quebrou a cara. Aos 26, Baroninho bateu falta rasteira da direita, o miolo de zaga carioca falhou feio e Carlos Alberto Seixas apareceu para completar. Na comemoração, uma leve sambadinha junto à linha lateral.

Desesperados, Zico e seus amigos foram como loucos em busca do empate, e abriram espaço aos contra-ataques palmeirenses. Assim, aos 31 Baroninho desceu pela esquerda, invadiu a grande área em diagonal e rolou para trás, onde o lateral-esquerdo Pedrinho chutou forte, sem chances para Cantarelli. O quarto e último gol mais uma veio numa jogada rápida de Baroninho, o melhor em campo: aos 45, ele recebeu de Pedrinho e cruzou para o meio da área, onde Zé Mário se antecipou a Manguito e tocou de cabeça: Palmeiras, 4 a 1.

Já nos vestiários, procurado pelos repórteres, o mais famoso e experiente jogador do Verdão, Jorge Mendonça, ironizou: “Não, não dá pra falar. Ainda estou tremendo de medo do Maracanã”. Enquanto isso, a torcida rubro-negra, que deixara o estádio logo após o terceiro gol palmeirense, xingava o presidente Márcio Braga.

Obs.: A título de informação histórica, vale lembrar que após aquele show Telê Santana foi convidado a dirigir a Seleção Brasileira.

Confira a ficha técnica da histórica partida:

Competição: Campeonato Brasileiro/1979
Jogo: Flamengo/RJ 1 x 4 Palmeiras
Data: 09/12/1979 - Horário: 17h00
Local: Estádio Mário Filho – Maracanã, no Rio de Janeiro/RJ
Público: 112.047 pagantes
Árbitro: Carlos Sérgio Rosa Martins/RS
Gols: Jorge Mendonça aos 11 minutos do primeiro tempo. Zico (de pênalti) aos 9, Carlos Alberto Seixas aos 26, Pedrinho aos 31 e Zé Mário aos 45 da etapa final.

Equipes

Flamengo/RJ – Cantarelli; Toninho Baiano, Manguito, Dequinha e Júnior; Carpegiani, Adílio (Beijoca) e Zico; Reinaldo (Carlos Henrique), Cláudio Adão e Tita.
Técnico: Cláudio Coutinho.
Palmeiras – Gilmar; Rosemiro, Beto Fuscão, Polozzi e Pedrinho; Pires, Mococa e Jorge Mendonça; Jorginho (Carlos Alberto Seixas), César (Zé Mário) e Baroninho.
Técnico: Telê Santana.

Cartão Vermelho: Beijoca (Flamengo).
Fonte: http://www.pontoverde.com.br/

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Rio Claro F.C.

1976
Em pé: Nivaldo, Sérgio, Lourenço, Leonardo,Paulo Robertoe Pedro Rodrigues
Agachados: Brinda Gustavo,Airton, Carlos Hansen e Basílio
Crédito: http://www.memorialrioclarofc.com.br/

Inauguração do Estádio Dr. Augusto Schmidt Filho

A partir de 28/01/1973 o Rio Claro FC passou a mandar os seus jogos no atual estádio municipal denominado inicialmente como Dr. Álvaro Perin e posteriormente oficialmente como Dr. Augusto Schmidt Filho.

Para as solenidades de inauguração o Rio Claro FC convidou dois times grandes da capital e o nosso maior rival, cujos resultados estão a seguir:

28/01/1973 - Rio Claro FC 1 x 2 SC Corinthians Paulista.
04/02/1973 - Rio Claro FC 0 x 1 São Paulo FC
11/02/1973 - Rio Claro FC 1 x 0 AE Velo Clube Rioclarense

O Rio Claro FC jogou com: Tonho, Elói e Jurandir, Aroldo, Foguinho e Poióca, Cardosinho, Gustavo, Carlos Frank, Sérgio Moraes e Canhoto. Técnico - Norberto Lopes conhecido popularmente como Queijinho.

O SC Corinthians Paulista jogou com: Ado, Zé Maria e Baldochi, Luiz
Carlos, Tião e Miranda, Vaguinho, Mirandinha, Tião Marino, Rivelino e Marco Antonio. Tião Marino fez o primeiro gol neste estádio. Rivelino fez 2 x 0 e Sérgio Moraes diminuiu para 2 x 1.

O São Paulo FC jogou com: Sérgio, Furlan, Paranhos, Dias e Gilberto Sorriso, Teodoro, Zé Carlos e Pedro Rocha, Terto, Ratinho e Piau, (Paraná). Técnico - Telê Santana. Gol de Pedro Rocha de pênalti, cometido por Foguinho sobre o Paraná.

A AE Velo Clube Rioclarense: jogou com: Chiquinho, Celinho, Ercílio, Ademar, Pádua e Manduca, Bertinho Traina, Carlinho, Nascimento, Eli e Dião. Sérgio Moraes do Rio Claro FC fez 1 x 0.

Para se ter uma idéia da rivalidade entre o Rio Claro FC e a AE Velo Clube Rioclarense observem a renda auferida nos três jogos em dinheiro da época:

Rio Claro FC x SC Corinthians Paulista
Cr$ 44.905,00 milhões de cruzeiros
Rio Claro FC x São Paulo FC
Cr$ 25.000,00 milhões de cruzeiros
Rio Claro FC x AE Velo Clube Rioclarense
Cr$ 56.000,00 milhões de cruzeiros

Neste ano de 1973 o Rio Claro FC montou novamente um esquadrão que o levou ao triangular final para a disputa do título da 2ª divisão de profissionais da Federação Paulista de Futebol que hoje corresponde à Série A-2. Ficou com o vice-campeonato ao empatar em casa com o Grêmio Catanduvense por 1 x 1 em 16.12.1973, um domingo chuvoso. O título de campeão ficou a AE Araçatuba que no geral obteve o maior número de pontos.

Escalação do Rio Claro FC: Tonho, Elói, Jurandir. Aroldo e Poióca, Foguinho e Sérgio Moraes, Cardosinho, Gustavo, Carlos Frank e Canhoto. Técnico: Norberto Lopes, o popular “Queijinho” de nossa cidade que chegou a jogar no SC Corinthians Paulista.

No dia da inauguração do estádio entraram os seguintes mascotes junto com o time do Rio Claro FC: Carlos Alberto Schmidt, Klebs de Moura e Silva Junior, Marcelo Ferrarini, Enes Moreira Junior, Pedro Barbanera Neto, Reginaldo Luiz Arnosti, Gilson Moreira, Cláudio Schmidt, Luis Gustavo de Moura e Silva, Osmar Vinícius Padula Junior, Jéferson Fleury Haach, Alexandre Hussni, Mário Jorge Vassoler e Reinaldo Luiz Arnosti.

Com referência à utilização de uso prioritário ao Rio Claro FC do Estádio Municipal Dr. Augusto Schmidt Filho, a escritura de sub-rogação de direitos de 06.12.1971, diz o seguinte, na letra i - A presente concessão prioritária de utilização do estádio é concedido ao Rio Claro Futebol Clube, por tempo indeterminado e em caráter definitivo e prevalecerá enquanto preexistirem as razões que a determinaram. Então é para sempre e não por 99 anos como alguns esportistas têm comentado na cidade. Agora, embora torcedores rivais do Rio Claro FC tenham criticado o clube devido a esta concessão, lembramos que a AA Internacional, Independente FC ambos de Limeira, o XV de Piracicaba e dezenas de outros clubes paulistas utilizam estádios municipais nas mesmas condições porque na essência são clubes sem fins lucrativos. Aqui em Rio Claro clubes amadores com finalidade apenas social utilizam estádios municipais distritais também nestas condições e todos eles se identificam pintando seus escudos nas entradas dos estádios, o mesmo ocorrendo com os clubes profissionais citados.

Registramos para os esportistas de Rio Claro que os Centros de Treinamentos do São Paulo FC e da SE Palmeiras na Barra Funda, em nossa Capital, os terrenos são da Prefeitura do Município de São Paulo e estão sendo utilizados por aqueles clubes em forma de comodato.

Durante a década de 1970 o Rio Claro FC montou times fortíssimos quase sempre chegando às finais para disputas de títulos. O estádio Dr. Augusto Schmidt Filho ficava completamente lotado nos dias de jogos do Rio Claro FC.

Dr. João Douglas Jorge dos Santos, médico carismático, queridíssimo pelos atletas pela sua capacidade, reconhecido pela diretoria, pela torcida, por cinco anos na década de 1970 esteve presente no banco de reservas nos jogos do Rio Claro FC, merecendo destaque super especial neste memorial por excelentes serviços prestados ao clube e constantemente o vemos na arquibancada coberta nos jogos do Rio Claro FC. Até hoje está clinicando particularmente atendendo inclusive os pacientes nas residências.

Fonte: http://www.memorialrioclarofc.com.br

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

E.C. Vitória

Em pé: Bragatini, Paulo Maurício, Édson Silva, Amadeu, Válder, Zé Preta, Marquinhos e Pavão. Agachados: Wilton, Zé Júlio, Alberto Leguelé, Tadeu Macrini, Carlinhos, Paulinho, Xaxá e Zé Roberto.

Crédito: www.bavi.com.br
Esquadrão do Vitória Campeão Baiano de 1980.
Final do século XIX, e dois jovens da aristocracia baiana estão de volta de seus estudos na Europa, mais especificamente, na Inglaterra. Influenciados pelo esporte britânico, os irmãos Artur e Artêmio Valente desembarcam em Salvador e trazem na bagagem a paixão pelo futebol. Surge daí a idéia de fundar um clube, uma das cinco primeiras agremiações brasileiras fundadas especificamente para a prática do esporte bretão.
Em 13 de maio de 1899, a dupla se reúne com outros 17 jovens em um casarão no Corredor da Vitória, em meio a uma festa de queijos e vinhos, para discutir os estatutos do clube. Surge assim o Club Cricket Victoria.
O nome fazia referência ao esporte inicial praticado pelo clube: o cricket, uma espécie de futebol onde podem ser utilizadas também as mãos. Apenas um ano após sua fundação, ainda sob o nome original, a agremiação passou a praticar o futebol. Ao contrário do futuro maior rival, de origem mais humilde, o Victória tinha um grupo formado por representantes da elite baiana da época. Artêmio Valente foi eleito o primeiro presidente.
A primeira partida da história do clube foi contra um combinado de marinheiros de navios ingleses atracados no porto de Salvador, no dia 22 de maio de 1901. E logo na estréia, uma vitória por 3x2 que começaria a justificar o nome escolhido pelos rapazes do Corredor da Vitória. Os uniformes ainda traziam as cores branca e preta devido às dificuldades em conseguir o padrão verde-e-amarelo, real desejo dos representantes do time. Somente seis meses depois, o time tornou-se rubro-negro. Ainda em 1901, com a inclusão dos esportes náuticos, o clube passou a chamar-se Esporte Clube Vitória.
Profissionalismo
A estréia profissional do Vitória aconteceu em 13 de setembro de 1903, quando o rubro-negro bateu o São Paulo-Bahia, time formado por integrantes da Colônia Paulista, por 2x0. A primeira partida do time na Liga de Futebol da Bahia – que ajudou a fundar – aconteceu no dia 1º de julho de 1904. E foi justamente uma derrota para o Club Internacional de Cricket, por 2x1. O primeiro título demorou ainda mais quatro anos e veio acompanhado. O time ganhou os campeonatos baianos de 1908 e 1909, sagrando-se bicampeão.
Mas o amadorismo empurrou o time para um longo jejum de títulos. Foram 44 anos até que o Vitória voltasse a conquistar um campeonato baiano, em 1953, ano em que adotou o profissionalismo. A década de 50 ainda traria as conquistas regionais de 1955 e 1957.
O time ainda era inconstante, e a prova disso é que só voltou a vencer um Campeonato Baiano em 1964, seis anos depois. Em 1965 veio o segundo bicampeonato da história. A equipe ficou de fora do primeiro Campeonato Brasileiro, disputado em 1971, mas entrou na disputa no ano seguinte, quando voltou a ser campeão baiano. O rival Bahia ganharia todos os outros títulos da década de 70 no estado.
Virada
No final da década de 80, o clube preparava o caminho para uma profunda reestruturação no seu futebol. Os anos 90 marcam a “era Paulo Carneiro”, inicialmente auxiliado pelo fiel escudeiro Newton Motta - que estruturou a formação de jogadores pelo clube – depois, com pulso firme, sozinho à frente do Vitória e do Vitória S.A.
No dia 25 de agosto de 1991, o clube inaugurou o estádio Manoel Barradas, conhecido como Centro de Treinamentos da Toca do Leão, ou simplesmente como Barradão. A partida inaugural foi um amistoso contra o Olímpia (Paraguai), que terminou empatada por 1x1.
Coincidentemente, a partir daí o Vitória começaria a hegemonia no futebol baiano. A partir da década de 90, o time conquistou 11 títulos regionais, contra apenas seis do maior rival, o Bahia. Estão inclusos aí, o tricampeonato inédito de 1995, 1996 e 1997; e o tetracampeonato, também inédito, de 2002, 2003, 2004 e 2005. O clube também foi três vezes campeão do Campeonato do Nordeste (1997,1999 e 2003).
Antes, porém, o rubro-negro baiano viu escapar por entre os dedos o que seria seu primeiro título brasileiro. Depois de desbancar os favoritos Flamengo, Corinthians e Santos na penúltima fase da competição de 1993, o time encarou o todo-poderoso Palmeiras na final do Campeonato Brasileiro. Na primeira partida, disputada na Fonte Nova no dia 12 de dezembro, vitória do alviverde paulista por 1x0, gol do capetinha Edílson.
Apesar de jovens talentos como Dida, Paulo Isidoro, Roberto Cavalo, Alex Alves e Claudinho, o time também não foi páreo para a equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, na partida de volta, no Morumbi. Com um elenco formado por grandes craques como Edílson, Evair, Edmundo, Antonio Carlos, Roberto Carlos e Zinho, o Palmeiras venceu por 2x0, gols de Evair e Edmundo, e deixou o Vitória com o vice-campeonato.
Estrelas
O Vitória ainda disputaria seu primeiro campeonato internacional em 1995, quando esteve na Copa Conmebol. Dois anos depois, associou-se ao banco Excel-Econômico, que viabilizou a vinda de jogadores de renome como o tetracampeão Bebeto e o também atacante Túlio, com passagens pela Seleção Brasileira.
Desde então, o Vitória conseguiu atrair outros jogadores conhecidos do torcedor brasileiro, como o veterano meia Mazinho. A aposta no sérvio Petkovic, então encostado no Real Madrid, da Espanha, foi acertada. Depois de um grande Campeonato Brasileiro pelo rubro-negro baiano, o meia-atacante teve passagens destacadas por Flamengo e Vasco. Desde então a torcida do Leão busca sem sucesso um jogador para chamar de ídolo.
Queda
No ano passado, o clube voltou à Série B do Campeonato Brasileiro, mesmo com um time que contou com estrelas como Edílson e Vampeta, além de bons jogadores como o meia Cléber e o centroavante Obina. Muitos culparam a política de venda de jogadores do presidente Paulo Carneiro pelo fracasso na elite do futebol brasileiro. Em meio ao campeonato, o clube se desfez de toda a sua defesa titular. Os laterais Pedro e Paulo Rodrigues foram afastados. E os zagueiros Adailton e Nenê, além dos volantes Vampeta e Dudu Cearense acabaram negociados.
Vários técnicos passaram pelo clube, sem sucesso. O time acabou rebaixado junto com Criciúma, Paraná e Grêmio. A política para 2005 foi de investimento nos pratas da casa e em jovens promessas. As únicas contratações de peso foram dos atacantes Marcelo Ramos e Zé Roberto (já dispensados) e de Alex Alves.
Títulos do Vitória
Campeão Baiano 23 vezes1908 e 1909 (Bicampeão), 1953, 1955, 1957, 1964 e 1965 (Bicampeão), 1972, 1980, 1985, 1989, 1990, 1992, 1995, 1996 e 1997 (Tricampeão), 99 e 2000 (Bicampeão), 2002, 2003, 2004 e 2005 (Tetracampeão).
Campeão do Norte-Nordeste1976
Campeão da Copa do Nordeste 3 vezes1997, 1999 e 2003.
Campeão da Copa Repescagem CBF1989
Campeão do Torneio Maria Quitéria1996
Campeão do Torneio da Uva/Parmalat1994

Fonte: http://www.bavi.com.br/

domingo, 8 de fevereiro de 2009

S.C. Internacional


Em pé: Oreco, La Paz, Florindo, Lindoberto, Odorico e Mossoró.
Agachados: Luizinho, Bodinho, Larry, Jerônimo e Chinezinho.
Chinezinho
Gaúcho do Rio Grande, Sidney Colonia Cunha, o Chinezinho, começou jogando no Renner de Porto Alegre em 1954. Se transferiu para o Internacional no ano seguinte. Em 1958 foi jogar no Palmeiras e depois seguiu para o futebol italiano onde jogou pelo Lanerossi em 1962. Atuou ainda no Modena, Catania e Juventus da Itália. Foi campeão gaucho pelo Renner em 1954, pelo Internacional em 1955, pan-americano pela seleção brasileira em 1956, campeão da Taça Brasil pelo Palmeiras em 1960 e campeão italiano pela Juventus em 1966. Ficou no futebol italiano até 1971 quando encerrou sua carreira. Tanto jogava de ponta esquerda como meia esquerda. Era um jogador técnico e encantava os torcedores com sua habilidade com a bola.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

G.E. Glória


Em pé: Márcio Vitória (Prep. Físico), Marquinhos, Rondinelli, Careca, Douglas, Marcelo Bolacha e Elói.
Agachados: Bodanesi, Ricardo, Adailton, Edinho, Tiganá e Edu Chaves (Supervisor)

Crédito: http://www.gloriadevacaria.com.br/

Esquadrão do Glória vice-campeão gaucho de 2002 que garantiu a volta à 1ª Divisão em 2003.

Dados do Clube
Fundação 15 de Novembro de 1956
Endereço Avenida Militar 5010
CEP 95200-000 Vacaria/RS Tel. (54) 2312742
Estádio Altos da Glória - 8000 -
Uniforme Camisa azul, calção branco e meias brancas

Títulos
Campeão da Chave 3 da Copa Governador de 1976
Campeão da Segunda Divisão Estadual 1988
vice-campeão da Copa Galego 1997
vice-campeão da Segunda Divisão 2002

Rebaixado em 1998, restou ao Glória a disputa da Divisão de Acesso. Apesar de lutar com muita bravura pelo título em 1999 e 2000, o time terminou as duas temporadas em 3º lugar, o que não garantia a volta ao Gauchão. Melhor sorte não teve em 2001, quando uma campanha empolgante na primeira fase não se confirmou no decorrer da competição. Ainda assim, o Altos da Glória registrava uma das melhores médias de público entre os participantes.

Para a disputa da segundona de 2002, muitos reforços foram trazidos, mas a principal contratação estava no banco: Nestor Simionatto, especialista em levar clubes do interior gaúcho à primeira divisão, assumiu como treinador. Com ele, cresceu a confiança da torcida, que ganhou, no começo do ano, a cobertura das gerais do estádio da Avenida Militar.

O time realizou uma campanha convincente nas duas primeiras fases da competição e chegou ao hexagonal final como favorito, mas a forte disputa quase impediu o “Leão” de retornar à elite. Felizmente, graças a uma improvável combinação de resultados, pôde disputar a segunda vaga ao Gauchão 2003 contra o Brasil de Pelotas em dois jogos-desempate. Venceu o primeiro em Vacaria (3 a 1) e obteve a classificação com o heróico 1 a 1 na casa do adversário, tomada pela fanática torcida xavante. Time-base: Rondinelli; Adaílton, Davi, Marcelo Bolacha e Gérson; Careca, Ricardo, Douglas e Bodanesi; Assis e Marquinhos.

Os heróis da volta à primeira divisão.

Para a reestréia no Gauchão em 2003, a diretoria promoveu várias alterações no grupo de atletas. De início, a equipe lutou contra o rebaixamento, mas teve fôlego para recuperar-se e lutar pela classificação, terminando a disputa do Grupo 2 (que reunia as equipes do interior) em 3º lugar, insuficiente para avançar à fase final, mas o bastante para habilitar-se à disputa do Grupo 1 (o grupo dos “grandes”) em 2004.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A.E. Velo Clube Rioclarense


Em pé: Celinho, Cícero, Zé Roberto, Cley, Hercílio e Valdir Triple
Agachados: Maurílio, Edison Só, Ditão, Rando e Canhoto

Crédito: http://www.diarioweb.com.br

Esquadrão do Velo Clube de 1984
História
Fundado em 28 de Agosto de 1910, por Venâncio Baptista Chaves, Miguel Ângelo Brandoleze, Miguel Ferrari e Amadeu Rocco, no propósito de criar um clube que promovesse o ciclismo. Esta modalidade perdurou por uma década. Grandes azes do pedal da época, como: Alberto Lassem Filho (Nessal), Venâncio Baptista Chaves ( Vebacha) e outros tantos. Em 1920, o clube foi reorganizado e um movimento encabeçado por Felício Castellano e Aldino Tebaldi, introduziram a prática do Futebol. A partir daí, o clube passou a acumular triunfos. Com cinco anos de atividade conquistou seu primeiro título de Campeão do Interior, para em 1926, ser vice - campeão do estado de São Paulo, pela APEA, Associação Paulista de Esportes Atléticos. Em 1948, ingressa no profissionalismo da FPF. Neste mesmo ano, pela "Melhor de 3", contra o Rio Claro FC em disputa da "Taça A Favorita", o rubro-verde, leva a melhor e conquista esta taça, com estes resultados 2 x 1, 1 x 1, e 2 x 2.
Foi ainda neste ano que aconteceu o primeiro Derbi estando o Velo Clube no profissionalismo. Este jogo aconteceu no campo do Velo no antigo Estádio do Bairro da Saúde e com grande público para ver a vitória Velista contra o Timaço que tinha o nosso rival Galo Azul, por 2 X 1.Gols marcados por Freitas (contra) e Dinho para o Velo Clube e cobrando penalidade máxima, faltando 2 minutos para terminar o jogo, Gradim descontou para o Rio Claro FC.Em 1953, a FPF determina que somente clubes de cidades com mais de 50.000 habitantes, poderiam disputar a segunda divisão. Só em 1968 que o Velo Clube sagra-se campeão da primeira divisão. Logo em seguida à conquista do título, o Velo licencia-se para a construção de seu novo estádio. As obras iniciaram-se em 22 de Junho de 1969, com a cooperação da comunidade e foi inaugurado em 7 de Setembro de 1972, com o jogo Velo Clube 1 X 4 SE Palmeiras. No mesmo ano o Velo fica Campeão da séria "Belfort Duarte". A maior gloria para os torcedores Velista, sem dúvida nenhuma foi ter ascendido a primeira divisão do futebol paulista no ano de 1978, só não permaneceu na Divisão Especial, por falta de tempo hábil a se estruturar e também de uma goleada histórica em cima do seu maior rival o Rio Claro FC, mais conhecido como "AGUINHA" em 1983. O placar final foi de humilhar o rival, foi 11 X 2 para o Velo Clube. O Velo Clube tem estádio próprio, o Benito Agnelo Castelano " Benitão ", endereço Rua 3, avs 21 e 19 - Bairro Copacabana - Rio Claro-SP, porém devido as enormes dívidas contraídas pelo clube na década de 90 e no começo dos anos 2000 o estádio foi declarado Municipal, como odo nosso rival que é um estádio Municipal.

Títulos

Campeonato Paulista do Interior: 1925.
Vice-Campeonato Paulista A2: 1978.
Vice-Campeonato Paulista A3: 2 vezes (1954 e 1991).
Vice-Campeonato Paulista Segunda Divisão B2: 1996.

Fonte: Wikipedia

Desportiva Capixaba S.A.


Em pé:Elias de Souza, Mauro Rosa Martins, Rogerio, Naldo, Gabriel, Raul, Luis Carlos Salvador, Alcides, Serjão, Jacimar, Nicanor e Paulistinha.
Agachados: Edu, Tiziu, Jonas, Japonês,Tião, Porto Real, Lucio, Beto Petri,Zezinho e Vicente Paixão.

Crédito: www.museudosesportes.com.br

Esquadrão da Desportiva Capixaba campeão Estadual de Espírito Santo de 1984.

Desportiva Capixaba é um clube capixaba, herdeiro da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, que controlava a Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce. Disputa com o Rio Branco o título de principal clube do Espírito Santo. Contudo nos últimos anos o time entrou em decadência, mas seu retorno ao futebol (após 2 anos afastado) foi em 2007, quando venceu a segunda divisão, numa final contra o time do Rio Bananal (Interior do ES) diante de 15 mil pessoas em seu estádio.


História
O clube nasceu Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce, em 17 de junho de 1963, como resultado da fusão de Vale do Rio Doce, Ferroviário, Cauê, Guarany, Valeriodoce e Cruzeiro, todos formados por ferroviários da Companhia Vale do Rio Doce.Foi a própria diretoria da empresa que tomou a iniciativa de fomentar a união, pois seus funcionários viviam à porta dos diretores pedindo ajuda para os cinco clubes isoladamente. Para incentivar a união, a companhia prometeu – e depois cumpriu – construir um estádio e doá-lo ao novo clube. Assim, surgiu o Estádio Engenheiro Araripe, em Jardim América, Cariacica (ES), hoje com capacidade para 36 mil torcedores. Durante muitos anos, a Desportiva foi o primo-rico do futebol capixaba, pois além do patrimônio doado, a Vale do Rio Doce ainda pagava todas as despesas do estádio e descontava na folha de pagamento de milhares de ferroviários as mensalidades para o clube.Como resultado, a Desportiva passou a ser um páreo duro para o antigo papa-títulos capixaba, o Rio Branco, e conquistou a maioria dos campeonatos disputados nas últimas quatro décadas no Espírito Santo, ao contrário do seu maior rival, que foi definhando a cada ano.

Em 1973, a Desportiva estreou no Campeonato Brasileiro e, para atrair o público, contratou o folclórico Fio Maravilha, já em final de carreira. Desde aquele ano, o clube nunca mais deixou de disputar a competição nacional. Teve sempre uma participação modesta, tendo como melhor melhor resultado, o décimo quinto lugar no Brasileirão de 80. Quando o Brasileiro foi dividido em Séries A e B, o representante capixaba acabou na Série B e duas vezes esteve perto de voltar à elite: em 1994, eliminado nas semifinais pelo Goiás, e em 1998, quando foi ao quadrangular, mas acabou superado por Gama e Botafogo-SP. Participou da 1ª divisão do Brasileiro desde a sua fundação até hoje, durante 15 anos, de modo aleatório, sua melhor colocação foi um 5º Lugar, com o campeonato de 80 times.

A história do clube começou a mudar quando a Vale do Rio Doce foi privatizada em 1996 e resolveu não apenas retirar todo o apoio como cobrar pelo estádio. Foi uma longa disputa, que envolveu mobilização de lideranças políticas, até que a empresa resolveu doar definitivamente o Engenheiro Araripe para a Desportiva. Andando com as próprias pernas, o clube teve trajetória trôpega e nos últimos anos viu o título estadual ir para outros clubes e foi rebaixada para a terceira divisão n Brasileiro. No Campeonato Capixaba deste ano, esteve bom tempo entre os últimos colocados. Nos seus 35 anos de história, a Desportiva sempre revelou bons jogadores nas suas divisões de base. As duas principais revelações do grená já vestiram a camisa da Seleção Brasileira: o meia Geovani e o ponta-esquerda Sávio. Ambos começaram nas escolinhas do clube de Jardim América. Geovani nasceu em Cariacica, pertinho da sede do Desportiva e foi lançado aos 16 anos no time profissional. É o maior ídolo da história do clube. Sávio deixou a Desportiva mais cedo, aos 14 anos, indo para o Flamengo, onde projetou-se a ponto de chegar à Seleção Brasileira. Há dois anos, transferiu-se para o futebol europeu. Em maio de 99 após longas negociações, a tradicional Desportiva Ferroviária anunciou o início de uma nova fase em sua história: a de clube-empresa, conforme a Lei Pelé, vendendo 51% de suas ações para o grupo Frannel, de derivados de petróleo, e passando a chamar-se Desportiva Capixaba S.A. Marcelo Villaforte, dona da Frannel, é o homem forte do clube.

Clube Empresa

A Desportiva Capixaba foi criada em maio de 99 cercada de expectativas. Era o primeiro clube-empresa do Estado. O grupo majoritário (51%) era a Frannel Distribuidora de Combustível. A Desportiva Ferroviária ficou com 49%. Entre as promessas estava a de montar uma estrutura capaz de colocar o clube na elite do futebol brasileiro. Mas os problemas começaram quando a Frannel saiu e o grupo Villa-Forte assumiu. O clube foi campeão estadual em 2000, mas sofreu dois rebaixamentos na Série B do Brasileiro.

Fonte: Wikipedia

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Botafogo F.C.


Em pé: Wilson Campos, Mário, Miro, Aguillera, Mineiro e Manoel
Agachados: Zé Mário, Sócrates, Osmarzinho, Lorico e João Carlos Motoca
Crédito: http://www.diarioweb.com.br

Base do esquadrão botafoguense, campeão do primeiro turno do Campeonato Paulista de 1977 (chamado Taça Cidade de São Paulo) e que tinha o doutor Sócrates como principal estrela. No ano anterior, Sócrates havia sido artilheiro do Paulistão, com 15 gols, um a mais que Iaúca, do América.

Campeão da Taça Cidade de São Paulo 1977

Os dias que antecederam a final da Taça São Paulo de 1977 foram de grande expectativa. A parte botafoguense de Ribeirão Preto praticamente parou à espera do jogo e só se falava nisso. A guerra de bastidores começou com um fato inusitado, já que os dois times, Botafogo e São Paulo, queriam jogar com seu uniforme número 1, ou seja, camisa branca com faixas horizontais em vermelho e preto. Apesar da decisão ter sido marcada para o estádio do Morumbi, o mando do jogo era da FPF e o Botafogo, por ser considerado o time visitante, venceu esta primeira batalha.
O Botafogo teve desfalques para encarar o São Paulo. O zagueiro Ney e o centro-avante Arlindo, suspensos, deram lugar a Miro e Osmarzinho.

Botafogo jogou com seu uniforme nº 1
Fazia frio naquela noite de quarta-feira, dia 18 de maio de 1977. O Botafogo jogava pelo empate mas, quando o árbitro Oscar Scolfaro apitou o início da partida, o que os quase 60 mil torcedores viram foi um Botafogo que pressionava o São Paulo o tempo todo. Zé Mário chegou a acertar uma bola na trave de Valdir Perez. Aguillera teve que deixar o jogo, contundido.
Terminado o tempo normal, a partida foi para a prorrogação. O Botafogo jogou melhor, segurou o resultado e garantiu a conquista inédita em sua história.

Súmula do jogo
São Paulo 0 x 0 Botafogo
Árbitro: Oscar Scolfaro
São Paulo - Valdir Perez, Antenor, Jaime, Arlindo e Gilberto; Tecão, Teodoro (Murici) e Pedro Rocha (Frazão); Terto, Serginho e Zé Sérgio. Técnico: Rubens Minelli
Botafogo - Aguillera (Leonetti), Wilson Campos, Miro, Manuel e Mineiro; Mário e Lorico; Zé Mário, Sócrates, Osmarzinho (João Carlos Traina) e João Carlos Motoca. Técnico: Jorge Vieira

Fonte: http://www.comefogonet.com.br

domingo, 1 de fevereiro de 2009

C.R. Vasco da Gama


Em pé: Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete
Agachados: Jorginho Carvoeiro, Zanata, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos

Crédito: http://ibituruna.blogspot.com/
Esta foto é do dia em que o time bateu o Cruzeiro por 2 a 1 no Maracanã e deu a volta olímpica.

Este esquadrão vascaíno conquistou o Campeonato Brasileiro de 1974 de forma surpreendente, já que antes de a competição começar, não era apontado como favorito. Teve a estrela de Roberto Dinamite, que explodiu para o futebol naquele ano aos 20 anos.
O Campeonato Brasileiro de Futebol de 1974 teve pela primeira vez um clube carioca como campeão: o Vasco da Gama.
Como era ano de Copa do Mundo, a pressão para aumentar o número de clubes no Campeonato Brasileiro foi deixada um pouco de lado, para dar uma maior atenção à Seleção Brasileira de Futebol. Permaneceram, portanto, 40 clubes em uma única divisão para todo o campeonato, porém incluindo o inédito critério de maior renda no critério de desempate, que favoreceu a classificação do Nacional/AM e do Fluminense para a segunda fase.

Fórmula de disputa

Primeira Fase: Em turno único, duas chaves com vinte clubes em cada. Classificando para a próxima fase os dez primeiros colocados de cada chave, mais os dois próximos na classificação independente de chave, mais os dois clubes com maior arrecadação/público entre os não classificados pelos critérios anteriores.

Segunda Fase: Quatro grupos com seis clubes, em turno único. Classificando para a próxima fase o campeão de cada grupo.

Terceira Fase: Quadrangular final, turno único, onde todos os clubes se enfrentam, e sendo campeão aquele que tiver melhor campanha na fase final.

O Quadrangular final

Chegaram ao quadrangular decisivo o Santos de Pelé e Clodoaldo, o Internacional de Falcão e Figueroa, o Cruzeiro de Nelinho e Piazza e o Vasco da Gama de Roberto Dinamite e Jorginho Carvoeiro.

A Decisão

Data: 01 de Agosto de 1974
Vasco da Gama 2 x 1 Cruzeiro
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Público: 112.933
Árbitro: Armando Marques
Gols: Ademir Gol 14',Jorginho Carvoeiro Gol 78',Nelinho Gol 64'
Vasco da Gma: Andrada; Fidelis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanata e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luis Carlos. Técnico: Mário Travaglini.
Cruzeiro: Vitor; Nelinho, Perfumo, Darci Menezes e Vanderlei; Piazza, Zé Carlos e Dirceu Lopes; Roberto Batata, Palhinha (Joãozinho) e Eduardo (Baiano). Técnico: Hilton Chaves.

CRB


Em pé: Bandeira, Pedrosa, Luiz Ramos, Divaldo, Cacará e Miguel Rosas.
Agachados: Caverinha, Dolival, Zé Maria, Dario e Santa Rita.

Crédito: www.museudosesportes.com.br

A goleada do CRB sobre o CSA em 1949

O publico desejava assistir o grande prélio, tanto assim é que acusaram as bilheterias, uma arrecadação de CR$ 7.810,00, ou seja 2.300 cruzeiros superior a do último prélio.
Agora passamos ao relato do choque, iniciando por dizer que o CRB começou o jogo com vontade de vencer. Carregadas perigosas e bem combinadas eram feitas contra o arco de Carijó. Aos dois minutos, houve uma falta de Paulo Mendes. Cobrada de fora da área por Pedrosa, foi aproveitada em grande estilo por Zé Cícero que, escorando a bola de cabeça, marcou o primeiro gol dos pajuçarenses.
O Regatas continuava na ofensiva e a defesa do CSA limitava-se, apenas, a defender-se como podia e quase imediatamente a contagem quase era aumentada com um tiro de Paulo Santa Rita que foi de encontro a um dos postes das traves. Produto, ainda, do assédio alvi rubro, foi que um hand pênalti cometido por Lauro dentro da área, Zé Cícero converteu no segundo tento para os do Regatas. Os do CSA reagem e procuram melhorar o time com a substituição de Seu Zé por Duda. Vê-se que o CRB cuida mais da defesa do que o ataque. Mesmo assim o trabalho de Laxinha, Arédio e Paulo é bastante produtivo, aproveitando o extrema direita para encaixar magnificamente o balão nas redes do seu Nondas, quando o zagueiro Paulo Mendes falhou lamentavelmente.
O Centro Sportivo Alagoano lutava, então, com disposição. Macaquinho fazia bonitos lances procurando com sua classe, abrir fenda na defesa contrária. Cão, igualmente, com seu arrojo e Oscarzinho com sua malicia, exigiam de Bandeira, Divaldo. Miguel Rosas, Tomires, Pedrosa e Walfrido Vieira defesas e mais defesas. De vez em quando, porém, o CRB esboçava ataques, os quais era feitos perigosamente, não surtindo efeito satisfatório dada a atuação segura de Jaú, que substituira Nivaldo Yang Tay. E quando se registrava um ataque perigoso do esquadrão de aço, o juiz deu por findo o prélio. Marcava o CRB 5x2. Bonita vitória. Venceu com juros a turma de Ulisses Marinho. Triunfo da melhor tática com Arédio e Zé Cícero como pontas de lança. Aquele reapareceu em grande forma. É um jogador rápido e inteligente. Além de tudo é exímio chutador. O CSA soube perder. Não foi o mesmo team do domingo passado. Sofreu o mesmo complexo do CRB, naquela tarde aziaga de 19. No primeiro tempo, foi dominado quase que totalmente. O Centro teve um gol anulado, conquistado com o auxilio de uma das mãos.
Daqui, os nossos parabéns a turma galo de campina pelo brilhante triunfo. Repetiu-se a frase: um grande team não é vencido duas vezes seguidas pelo mesmo adversário. Parabéns ao Centro, igualmente, porque soube perder, encarando a derrota como um resultado próprio da luta.

Detalhes do prélio:

CRB 5 x CSA 2.
Local: Estádio do Clube de Regatas Brasil.
Arbitro: Doca Loureiro com regular atuação.
Renda: 7 mil e 800 cruzeiros.
Quadros:
CRB: Bandeira. Miguel Rosas e Divaldo. Pedrosa. Tomires e Walfrido Vieira. Arédio. Zé Cícero. Laxinha. Dario e Paulo Santa Rita.
CSA: Carijó (Epaminondas). Paulo Mendes e Nivaldo Yang Tay (Jaú). Djalma. Lauro (Castelar) e Euclides. Cão. Macaquinho. Zé Maria. Oscarzinho e Seu Zé (Duda).
Melhores em campo.
No CSA as figuras de destaques foram: Macaquinho. Cão. Euclides. Djalma e Paulo Mendes.
NO CRB, Bandeira, Dario, Walfrido Vieira e Divaldo.
Marcha do placar:
1º tempo: CRB 3x1. Tentos para o CRB de Zé Cícero aos 4 minutos e novamente Zé Cícero aos 20 minutos cobrando um pênalti e Arédio aos 25. O único gol do CSA foi marcado por Divaldo contra.
Final: CRB 5x2. Tentos de Djalma contra aos 13 minutos e Arédio aos 19 para o CRB. Miguel Rosas contra marcou o ponto do Centro Sportivo Alagoano.
Preliminar: CRB 1x0.

Fonte: http://blog.soccerlogos.com.br