quinta-feira, 15 de outubro de 2009

C.R. Vasco da Gama

Em pé: Marcelo, Paulinho de Almeida, Brito, Odmar, Barbosinha e Pereira
Agachados: Joãozinho, Altamiro, Célio, Lorico e Milton
Crédito: Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama

Marcelo
O ex-goleiro Marcelo Antônio de Araújo Cunha, o Marcelo, nasceu em Itanhandu, sul de Minas Gerais, no dia 04 de novembro de 1938. Começou a carreira no Yuracan de Itajubá em 1958, e passou depois por São Paulo, Palmeiras, Ferroviário de Botucatu, Bonsucesso e Vasco, onde encerrou a carreira em 1964. Atualmente mora em Uberlândia, onde aposentou-se como engenheiro. Trabalhou durante 25 anos na IBM Brasil. Tem dois filhos (Marcelo Júnior e Mônica) e quatro netos.

Seu maior orgulho no futebol foi ter atuado no Vasco ao lado de grandes jogadores como Brito, Fontana, Écio, Lorico, Alcir Portela, Maranhão, o saudoso Sabará e Célio. No entanto, foi também com a camisa cruzmaltina que entrou para a história devido a um fato inusitado.

Em um clássico contra o Flamengo no Maracanã, realizado no dia 27 de agosto de 1964, desentendeu-se ao final do primeiro tempo com o técnico Eli do Amparo, que o havia acusado de falhar no gol que decretou o empate rubro-negro. Durante o intervalo, ambos precisaram ser contidos pelos companheiros para não brigar no vestiário. Na etapa final, logo após sofrer um gol marcado pelo meia Nelsinho, Marcelo dirigiu-se ao banco de reservas e pediu para ser substituído. Alegou descontrole emocional. A partida ficou paralisada por mais de 15 minutos, com atletas dos dois times pedindo para que reconsiderasse a decisão. No entanto, de nada valeram os apelos. O goleiro deixou o gramado aplaudido de pé por mais de 90 mil pessoas. Após esta partida, encerrou a carreira.

O fato gerou inúmeras crônicas, uma delas escrita por Dom Marcos Barbosa. “Uma Rosa do Povo” faz uma comparação entre Marcelo e o senador americano Bob Kennedy, bastante aplaudido em um encontro nos EUA durante a campanha presidencial. Marcelo emoldurou esta crônica e a expõe a quem visita sua residência.

Em 1970, ao se formar em Engenharia, o ex-goleiro convidou Barbosa pessoalmente para prestigiar a entrega do diploma. O encontro acabou gerando inspiração ao imortal, que tempos depois escreveu outra crônica batizada como "Uma Crônica no Quadro".

2 comentários:

  1. Caro Jorge,

    Eu novamente para chatear a respeito de mais um errinho cometido pela Placar e propagado no site oficial. O ponta-esquerda que aparece na foto não é o Da Silva. Ele se chama Mílton. A foto é da partida Fluminense 2x0 Vasco em 20/10/1963. A Placar, mais uma vez erroneamente, disse que o ano era 1964. Vamos ver se o site oficial conserta essas informações.

    Um abraço,

    Mauro

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  2. Caro Mauro Praiss
    Você nunca chateia e mais uma vez obrigado pela correção. É de estranhar que o site oficial deixe perpetuar esses erros e que acaba nos traindo e ainda bem que existem pessoas conhecedoras da História vascaína para fazer as devidas correções.
    Mais uma vez obrigado
    Abraços

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