Agachados: Hélio Santos (massagista), Paulo César, Renato, Serginho, Heriberto e Zé Sérgio.
Crédito: http://spfcpedia.biz/
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Campeonato Paulista de 1980
Decisão
SÃO PAULO 1 x 0 SANTOS 0
Local: Morumbi
Data: 19/11/80
Árbitro: Oscar Scolfaro
Público: 61.130 pagantes
Gol: Serginho, aos 40 min.
do 1º temp
São Paulo: Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato (Alexandre Bueno); Paulo Cesar, Serginho (Assis) e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.
Santos: Marola; Nelson, Joãozinho, Neto e Washington; Toninho Vieira, Rubens Feijão (Claudinho) e Pita; Nilton Batata, Campos e João Paulo (Aluísio). Técnico: Pepe.
Artilheiros
O artilheiro do São Paulo nesse campeonato foi Serginho com 11 gols, seguido por Getúlio (8), Assis e Zé Sérgio (7 cada), Renato (5), Paulo César (4), Ailton Lyra (3), Geraldo e Ney (2 cada), Dario Pereyra, Heriberto, Tatu e Mário (1 cada).
Time-base
Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato; Paulo Cesar, Serginho e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.
Campanha
44 jogos - 22 vitórias,
13 empates,
9 derrotas,
55 gols pró, 33 gols contra
Dois anos depois de ter perdido, injustamente, uma final para o Santos, o São Paulo se vingou: o confronto decisivo, que poderia chegar a quatro partidas, teve apenas duas, ambas com o mesmo resultado - São Paulo 1, Santos 0. O regulamento determinava que seria vencedor aquele que fizesse quatro pontos primeiro. Em caso de empate após a quarta partida, se ela tivesse de ser realizada, o campeão seria o São Paulo, por ter feito melhor campanha nos dois turnos classificatórios. O centroavante Serginho ditou o placar das finais, mais uma vez. Fez os dois gols. Na primeira partida, aos 40 minutos do segundo tempo; na segunda, aos 40 do primeiro tempo. O time para este campeonato foi parcialmente reformulado, com as contratações de Almir, Paulo César, Renato, Assis e Ailton Lyra, entre outros. Mas a grande arrancada deu-se no segundo turno, com a vinda do zagueiro-central Oscar e a providencial fixação de Dario Pereyra como quarto-zagueiro. A defesa ficou intransponível, com Getúlio e Ayrton nas laterais, Valdir Perez no gol e os superesforçados Almir e Heriberto (promovido dos juniores) como volantes de contenção. Com o setor defensivo resolvido, o ataque também acabou se equilibrando. Paulo César começou a jogar como no Botafogo-RP, de onde havia vindo, o mesmo acontecendo com Renato em relação as suas atuações no seu ex-time, o Guarani. No primeiro turno, nada indicava que o São Paulo seria o campeão. Nosso time ficou em sétimo lugar. Os quatro primeiros, que disputaram as fases decisivas do turno, foram Portuguesa, Santos, Botafogo e Corinthians, pela ordem, ficando o titulo com o Santos. São Paulo, Ponte Preta, Corinthians e Inter de Limeira, pela ordem, foram os melhores do segundo turno. O São Paulo encontrou mais dificuldades em passar primeiro pelo Inter e depois pela Ponte para se tornar campeão do turno (as duas vezes na prorrogação) do que para superar o Santos no confronto entre os vencedores do 1°e 2° turnos.
Decisão
SÃO PAULO 1 x 0 SANTOS 0
Local: Morumbi
Data: 19/11/80
Árbitro: Oscar Scolfaro
Público: 61.130 pagantes
Gol: Serginho, aos 40 min.
do 1º temp
São Paulo: Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato (Alexandre Bueno); Paulo Cesar, Serginho (Assis) e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.
Santos: Marola; Nelson, Joãozinho, Neto e Washington; Toninho Vieira, Rubens Feijão (Claudinho) e Pita; Nilton Batata, Campos e João Paulo (Aluísio). Técnico: Pepe.
Artilheiros
O artilheiro do São Paulo nesse campeonato foi Serginho com 11 gols, seguido por Getúlio (8), Assis e Zé Sérgio (7 cada), Renato (5), Paulo César (4), Ailton Lyra (3), Geraldo e Ney (2 cada), Dario Pereyra, Heriberto, Tatu e Mário (1 cada).
Time-base
Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato; Paulo Cesar, Serginho e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.
Campanha
44 jogos - 22 vitórias,
13 empates,
9 derrotas,
55 gols pró, 33 gols contra
Dois anos depois de ter perdido, injustamente, uma final para o Santos, o São Paulo se vingou: o confronto decisivo, que poderia chegar a quatro partidas, teve apenas duas, ambas com o mesmo resultado - São Paulo 1, Santos 0. O regulamento determinava que seria vencedor aquele que fizesse quatro pontos primeiro. Em caso de empate após a quarta partida, se ela tivesse de ser realizada, o campeão seria o São Paulo, por ter feito melhor campanha nos dois turnos classificatórios. O centroavante Serginho ditou o placar das finais, mais uma vez. Fez os dois gols. Na primeira partida, aos 40 minutos do segundo tempo; na segunda, aos 40 do primeiro tempo. O time para este campeonato foi parcialmente reformulado, com as contratações de Almir, Paulo César, Renato, Assis e Ailton Lyra, entre outros. Mas a grande arrancada deu-se no segundo turno, com a vinda do zagueiro-central Oscar e a providencial fixação de Dario Pereyra como quarto-zagueiro. A defesa ficou intransponível, com Getúlio e Ayrton nas laterais, Valdir Perez no gol e os superesforçados Almir e Heriberto (promovido dos juniores) como volantes de contenção. Com o setor defensivo resolvido, o ataque também acabou se equilibrando. Paulo César começou a jogar como no Botafogo-RP, de onde havia vindo, o mesmo acontecendo com Renato em relação as suas atuações no seu ex-time, o Guarani. No primeiro turno, nada indicava que o São Paulo seria o campeão. Nosso time ficou em sétimo lugar. Os quatro primeiros, que disputaram as fases decisivas do turno, foram Portuguesa, Santos, Botafogo e Corinthians, pela ordem, ficando o titulo com o Santos. São Paulo, Ponte Preta, Corinthians e Inter de Limeira, pela ordem, foram os melhores do segundo turno. O São Paulo encontrou mais dificuldades em passar primeiro pelo Inter e depois pela Ponte para se tornar campeão do turno (as duas vezes na prorrogação) do que para superar o Santos no confronto entre os vencedores do 1°e 2° turnos.
O grande ano de Zé Sérgio
Zé Sérgio brilhou em 1980, no auge dos seus 23 anos. Depois de ter participado do grupo da Seleção da Copa do Mundo de 1978, como reserva, em 80 ele ganhou a Bola de Ouro da revista Placar como o melhor jogador do País, foi titular da Seleção no Mundialito do Uruguai, sendo eleito o melhor jogador do torneio e, claro, empurrou, com seus dribles, o ataque do São Paulo rumo ao título paulista. Uma característica peculiar de Zé Sérgio era sua facilidade praticamente igual de usar as pernas direita e esquerda. Driblava, cruzava e chutava tanto de um lado quanto do outro com a mesma destreza. Habilidoso como poucos pare o drible, tudo indicava, principalmente a idade, que ainda subiria muito na carreira. Mas uma serie de contusões (ficou praticamente parado entre meados de 81 e meados de 82) fez com que Ze Sérgio parasse por ali.
Zé Sérgio brilhou em 1980, no auge dos seus 23 anos. Depois de ter participado do grupo da Seleção da Copa do Mundo de 1978, como reserva, em 80 ele ganhou a Bola de Ouro da revista Placar como o melhor jogador do País, foi titular da Seleção no Mundialito do Uruguai, sendo eleito o melhor jogador do torneio e, claro, empurrou, com seus dribles, o ataque do São Paulo rumo ao título paulista. Uma característica peculiar de Zé Sérgio era sua facilidade praticamente igual de usar as pernas direita e esquerda. Driblava, cruzava e chutava tanto de um lado quanto do outro com a mesma destreza. Habilidoso como poucos pare o drible, tudo indicava, principalmente a idade, que ainda subiria muito na carreira. Mas uma serie de contusões (ficou praticamente parado entre meados de 81 e meados de 82) fez com que Ze Sérgio parasse por ali.
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