quarta-feira, 11 de março de 2009

Londrina E.C.

Em pé: Alexandre, Júlio César, Nilton, Júnior, Marquinhos, Edelton.
Agachados: Ricardinho, Juarez, Albeni, Marcos Elias e Arnaldo (jogou pelo Palmeiras e Portuguesa).
Crédito; http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/
Esquadrão do Londrina de 1986/1987 em que aparecem o goleiro Júlio César que jogou nos juvenis do Vasco da Gama e do Corinthians e o lateral Marquinhos que atuou no Botafogo.
Júlio César
Júlio César Oliveira Bonfim, goleiro que defendeu as categorias de base do Vasco e Corinthians e que foi atleta profissional do Londrina (PR), Operário de Ponta Grossa (PR), Jalesense (SP), Itabaiana (SE), entre outras equipes nos anos 80 e 90, hoje é treinador de futebol.

Ele trabalha para um grupo coreano, que busca e prepara novos talentos para o futebol asiático. Antes de trabalhar como treinador, Júlio César foi preparador de goleiros. Ficou de 1999 a 2006 no Corinthians, trabalhando ao lado de Sollitinho, goleiro que defendeu o alvinegro no começo da década de 80.

A carreira de jogador começou em 1981. Ele deu os primeiros passos no futebol na equipe do Desportiva Ferroviária, do Espírito Santo. Lá, Júlio César foi campeão juvenil em 1982. No ano seguinte, ele viajou para o Rio de Janeiro para jogar pelo Vasco da Gama. Jogando emprestado no time de São Januário, Júlio César teve a oportunidade de conhecer Romário, Mazinho e outros jogadores que ganhariam muita fama no futuro. Com eles, o goleiro foi campeão juvenil em 1983. Retornou ao Espírito Santo e, desta vez, defendeu o Rio Branco.

Pelo novo time capixaba, ele foi vice-campeão estadual. Em 1984, Júlio César foi indicado pelo conselheiro Nastari para defender o Corinthians. Fez parte do time corintiano vice-campeão da Taça São Paulo de Juniores daquele ano.
Participação em novela global

Aos 19 anos, Júlio César viveu o momento mais delicado de sua curta carreira. A contusão (fratura na escafóide, pequeno osso da mão) o atrapalhou muito. “Foram três longos anos parado”, lamenta. Quando voltou a treinar com bola, Júlio César foi defender o Londrina (PR), indicado pelo jornalista João Bosco, que era da cidade paranaense e assessor de imprensa do Corinthians.

Em 1988, o goleiro voltou a sentir dores na mão. Chegou a pensar em pendurar as chuteiras, mas resolveu insistir. Jogou pelo Nove de Julho, de Cornélio Procópio (PR). Durante um amistoso contra o América de Rio Preto, Júlio César se destacou e ao final do jogo foi bastante elogiado pelos adversários. “O Rômulo, ponta-esquerda do América, ‘exigiu’ a minha contratação ao Pedro Batista, diretor de futebol”, lembra Júlio César, que chegou a treinar no América, mas foi reprovado nos exames médicos. “Voltei a sentir dores na mão”, explica.

Após frustrada a ida para o América de Rio Preto, Júlio César defendeu o Itabaiana, na disputa do quadrangular final do Campeonato Sergipano, o Jalesense (Segunda Divisão do Paulista), o Paranavaí (PR), a Platinense (PR), o Operário de Ponta Grossa (PR), o Apucarana (PR), o Internacional de Lages (SC) e o Juventus (SC).

Quando defendeu a equipe da Platinense, Júlio César chegou a ser cobiçado por dois times grandes paranaenses. “O Atlético e o Coritiba estiveram interessados, mas não houve acerto”, diz.
Pelo Operário de Ponta Grossa, mesmo com problemas no punho, Júlio César ficou 998 minutos sem tomar gol. “Foram 11 partidas e mais oito minutos”, orgulha-se.
Fonte: http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/

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