sábado, 14 de março de 2009

América F.C. (RN)

Em pé: Gito, Jorge Pinheiro, Carlos Mota, Wanderley, Gílson, Val, Cristiano, Neto, Mingo e Tiê.
Agachados: Washington Lobo, André Marron, Montanha, Naldo, Carioca, Biro-Biro, Moura e Sérgio.
Crédito: http://memorialdodragao.blogspot.com/

Após não chegar a final do primeiro turno, o América deu a volta por cima conquistando o campeonato estadual e o acesso a primeira divisão naquele mesmo ano. a campanha do estadual foi composta por 22 jogos, sendo 15 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, com 37 gols marcados e 15 sofridos, tendo como artilheiro Wanderley com 7 gols. Aquele ano marcou a chegada do jogador Moura que participou das conquistas de 1996 e do principal e mais importante título conquistado por um clube do Rio Grande do Norte, a Copa do Nordeste de 1998.

Moura
Moura deixou seu nome marcado na história do América, de Natal, e do futebol do Nordeste. Outra torcida que o tem no coração é a rubro-negra do Sport, por onde passou no início da década de 90 deixando saudades.
Com 42 anos, o ex-meia pendurou a chuteira em 2001 mas não largou a bola. "Eu não tive sofrimento ao parar de jogar. Como continuei no meio, vivencio o futebol no dia a dia e foi uma passagem natural".
Ele fixou residência em Natal há dez anos. Atualmente, é gerente de futebol do próprio América, que disputa o Campeonato Brasileiro da Série B. De Fortaleza, onde o América enfrentaria o Ceará no dia seguinte (sábado 7 de outubro) pela 29ª rodada da Série B, ele falou ao Futebol Interior.
Além de dar continuidade no futebol profissional, agora do outro lado, Moura ainda bate sua bolinha, defendendo o time de master do Mecão.
“O corpo já não obedece mais a cabeça mas é gostoso bater ainda uma bolinha, rever os amigos”, confessou sorrindo.
Outra atividade do ex-craque é administrar sua escolinha de futebol, na capital potiguar, onde trabalha com garotos de 6 a 15 anos. “É um trabalho muito recompensador. Lá posso passar o que aprendi aos garotos”.
Durante o Brasileiro de 2006 chegou a comandar o América quando Roberval Davino deixou o cargo. “Eu comandei o time no jogo em que vencemos o Brasiliense por 4 a 2. O pessoal vinha me perguntar porque não sigo a carreira mas ainda acho muito cedo. Nunca tive esta pretensão. Para isto, precisaria me aperfeiçoar, fazer um curso. Mas, as coisas acontecem na vida”.
Demorou mas valeu a pena O encontro com o América foi tardio. Já com a carreira feita, inclusive com passagem pelo futebol japonês, onde jogou pelo Cerezo Osaka, Moura chegou a Natal em 1996. Dali até o encerramento da carreira, em 2001, viveu anos que enriqueceram seu currículo e projetaram seu nome no mundo da bola.
“Quando cheguei ao América o time passava por um momento difícil no primeiro turno do Estadual. Mas, reagimos e conquistamos o título”.
Depois, participou do vice-campeonato da segunda divisão do Brasileiro, um dos momentos de maior glória nos 91 anos da camisa vermelhinha. No time comandado justamente por Ferdinando Teixeira, Moura assumiu uma condição de líder em um meio de campo formado por Washington Lobo, Carioca e Biro-Biro.
“Aquele era uma equipe que acabou conquistando sucesso com garra. Nos unimos e chegamos longe na superação”.
O América garantiu a vaga no quadrangular final disputado contra Londrina, Náutico e União São João, que conquistou o título. Jogar com sua torcida foi decisivo, já que conquistou novo pontos dentro de casa, aproveitamento total.
Infelizmente, dois anos mais tarde, o Mecão não se segurou na primeira divisão, retornando à Série B. mas, neste mesmo ano, não foram apenas lágrimas de tristeza que escorreram dos americanos.
Na chuvosa noite do dia 4 de julho em Natal, venceu o forte Vitória por 3 a 1, revertendo a derrota por 2 a 1 em Salvador, e arrebatando o título da Copa Nordeste. Comandado por Arthurzinho, venceu com gols de Biro-Biro, Carioca e Paulinho Kobayashi, que disputa a Série B de 2006 ainda como jogador.
Pré-AméricaA carreira futebolística de Moura começou no Distrito Federal. O primeiro clube foi o Guará, que defendeu em 1985 e 1986. Depois, ficou no Tiradentes até 1987. Artilheiro do Campeonato Estadual por dois anos seguidos, sairia apenas aos 23 anos.
“Naquela época era mais difícil. Consegui sair de lá apenas aos 23 anos, muito tarde, e porque fui artilheiro duas vezes”.
O primeiro time fora do DF foi o São José. Uma época de fartura na Águia do Vale, que chegou ao vice-campeonato paulista em 1989, perdendo para o São Paulo. “No São José conseguimos o acesso à primeira divisão do Paulista. Depois, fui levado pelo Leão ao Sport”.
Mas, Moura não foi protagonista no São José e logo deixou São Paulo para jogar no Sport de 1991 a 1993. No primeiro ano conquistou o Pernambucano e foi artilheiro com 26 gols. Conquistaria também o campeonato de 1993.
“Cheguei ao Sport em um momento difícil mas felizmente já conseguimos livrar a equipe do rebaixamento no Brasileiro. Marquei um gol contra o Flamengo e nos salvamos”.
DesilusãoO bom futebol em Recife o levou ao Japão, em um período em que o país vivia uma onda de investimentos e a J. League era um campeonato badalado. “Fiquei um ano lá mas foi uma boa experiência. Era a época do Zico e outros bons brasileiros”.
No retorno ao Brasil, em 1995, a desilusão. Moura diz ter sido passado para trás por empresários e ficou sem rumo. “Foi uma época muito difícil. Pensei até em parar de jogar. Voltei para Brasília mas felizmente o Sport, com que tenho um relacionamento muito bom, me acolheu novamente”.
Depois de outra passagem pelo Leão de Recife, passou pelo Paysandu sem muito brilho e de lá se transferiu para o América. O time agora vive uma fase de euforia, podendo retornar à Série A do Brasileiro.“O que precisa é de muita doação. Manter firme no nosso objetivo”.
Comparando o time de 2006 com o de 1996, Moura acredita que a vontade é o principal ponto em comum. “Eles se doam ao máximo. Também temos jogadores identificados com o clube como o Sousa, criado aqui, e o Paulinho Kobayashi, que jogou comigo”.

Fontes
http://www.futebolinterior.com.br/
http://www.memorialdodragão.blogspot.com/

2 comentários:

  1. América é o Melhor time Quer áh em natal , eu não troco minha torcida por nada , As pessoas pensa quer sou américana por que meu pai jogou no américa , eles tão enganados , SOU AMÉRICANA DESDE DE PEQUENININHA. UM ABRAÇO.
    Deyzeane Mota , Filha de Carlos mota ;)

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  2. E meu Professor André Marron Ali Agachado

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